De acordo com informações do Vaticano, estarão presentes na 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos representantes de cinco continentes, sendo: 114 presidentes de conferências episcopais, 13 chefes de igrejas Católicas Orientais "sui iuris", 25 chefes de dicastérios da Cúria Romana, nove membros do Conselho Ordinário de Secretaria, o secretário geral, o subsecretário, três religiosos eleitos pela União de Superiores Gerais, 26 membros nomeados pelo papa, oito delegados fraternos, 38 auditores, dos quais 13 casais, 16 especialistas.
Durante as duas semanas da assembleia sinodal, os participantes irão refletir sobre o Documento de trabalho publicado em junho. Conforme recordou o secretário geral do Sínodo, cardeal Lorenzo Baldisseri, o objetivo é “propor ao mundo de hoje a beleza e os valores da família, que emergem do anúncio de Jesus Cristo que dissolve o medo e sustenta a esperança”. Como anunciado, os trabalhos seguirão uma nova metodologia interna, visando favorecer uma participação mais dinâmica dos padres. Não está previsto um documento final na conclusão da assembleia. Trata-se apenas da primeira etapa de um percurso que se concluirá no próximo ano, quando entre os dias 4 e 15 de outubro de 2015, se realizará o 14º Sínodo Geral Ordinário, que tratará do tema “Jesus Cristo revela o mistério e a vocação da família”.
Este é o terceiro Sínodo extraordinário da história da Assembleia Sinodal. Os primeiros aconteceram em 1969 e em 1985, respectivamente, sobre Conferências Episcopais e colegialidade dos bispos e sobre a aplicação do Concílio Vaticano II.