A ONG BOSCO é uma organização de voluntariado promovida pelos Salesianos de Bangalore que trabalha principalmente para a recuperação e a reinserção social de meninos de rua, de pequenos trabalhadores e de jovens em situação de risco na cidade. Anil Kumar Agarwal, administrador da Divisão Ferroviária para a região sudoeste, presidiu a cerimônia de inauguração do novo centro. A cerimônia teve participação de Umesh Aradya, presidente da Comissão Estatal para a Tutela dos Direitos da Criança e do Adolescente, e do padre George Payyamthadathil, diretor da ONG BOSCO; além de outros funcionários das ferrovias e personalidades empenhadas na proteção e garantia dos menores. “BOSCO levou a termo grandes coisas nos últimos três decênios. O tipo e a natureza do trabalho são envolventes e tocam o coração. Prevenir que as crianças de rua não acabem em mãos erradas é um trabalho incrível a que BOSCO deu início” , disse Agarwal, durante a inauguração.
O Centro para a recuperação desenvolve a sua ação a partir da Plataforma Ferroviária n°4, da estação de Bangalore, e propõe-se proteger inúmeras crianças que circulam pelo local. Estima-se que cerca de 60 menores não acompanhados cheguem todos os dias à cidade, em geral por de trens e ônibus.
Desde 1998 a ONG realiza a mesma atividade por meio de um centro de assistência aos menores colocado na Plataforma n° 2, alugando-o da autoridade ferroviária. O fato do novo centro ter sido concedido gratuitamente deve-se ao grande crédito maturado pela ONG BOSCO com suas atividades, realizadas com o Ministério das Ferrovias e com o Departamento para o Desenvolvimento das Mulheres e das Crianças, do estado de Karnataka.
A ONG BOSCO vem trabalhando, desde 1980, e sua presença na estação e nas paradas dos ônibus salvou e reinseriu na sociedade mais de 200 mil crianças e adolescentes. A organização conta com 12 membros de apoio, em tempo integral, e diversos voluntários que observam, por turno, os lugares de risco da cidade durante todo o dia.
Os centros de recuperação oferecem alimentos, roupa, remédios e um kit de primeiros socorros, além de ambientes lúdicos, programas recreativos, de consultoria para menores, de monitoração para os familiares das crianças recuperadas.