A celebração, iniciada na noite do dia 9 de julho, foi marcada pelo “boa noite” do reitor-mor emérito, que aproveitou o momento não apenas para recontar o caminho da sua vida religiosa, como também para expor algumas reflexões que, contemporaneamente, se desenvolviam sobre a Vida Consagrada, desde as tendências pós-conciliares que a desejavam relegar à marginalidade até às latino-americanas da teologia da libertação: um percurso por meio do qual se foi mais e mais confirmando a dimensão profética da VC.
A reflexão do reitor-mor emérito prosseguiu na concelebração Eucarística, realizada nesta quinta-feira, 10 de julho. “Falar de Vida Religiosa e Profecia é de certo modo fazer tautologia, no sentido de que por sua natureza a Vida Religiosa é Profecia, ainda que esta não se reduza àquela, porque é, antes de tudo, carismática (.…). Hoje mais do que nunca a Igreja e o mundo têm necessidade de nós, cultores de uma Vida Consagrada profética que anuncia o desígnio maravilhoso de Deus, denuncia tudo o que atenta contra ele e o incarna na própria vida” – disse o padre Chávez na homilia.
Padre Chávez concluiu a sua homilia invocando a bênção de Maria, por que a VC em geral, e a salesiana em particular, possam continuar em um caminho de santidade a que são chamadas, mantendo a consciência do ‘sensus ecclesiae’ que lhes é próprio. No final da missa o atual reitor-mor, padre Fernández Artime, manifestou, em nome de todos, o seu agradecimento ao padre Chávez: “A Congregação e a Família Salesiana tiveram em ti um Pai,um Mestre e um Guia em nosso caminhar. Obrigado! Obrigado de coração por tua vida e por teu testemunho! Que a Auxiliadora, que ainda continua a fazer tudo, te abençoe e acompanhe! Um grande abraço de nossa parte, caríssimo reitor-mor emérito”.