É quase impossível dizer dentre os eventos, qual é o mais importante. Na etapa da Jordânia, com a Missa para cerca de 40.000 fiéis, no ‘International Stadium’, de Amman, e 1.400 crianças para a sua Primeira Comunhão, o Papa Francisco falou de Paz, do Espírito Santo, de Harmonia: “A paz não se pode comprar: é um dom que se deve buscar com paciência e construir ‘artesanalmente’ mediante pequenos e grandes gestos que envolvem a nossa vida cotidiana”.
Depois, também na Jordânia, no lugar do Batismo, o Papa reuniu-se com um grupo de 600 refugiados; e renovou o seu apelo pela Síria: “Prevaleçam a razão e a moderação; e, com o auxílio da Comunidade Internacional, a Síria reencontre o caminho da paz”.
No domingo, 25 de maio, depois de sua chegada à Palestina, deram-se os encontros com o presidente Abu Mazen e a sucessiva Santa Missa, na Praça da Manjedoura, com o apelo do Menino Jesus como “sinal da ternura de Deus e da sua presença no mundo” e com o surpreendente convite aos presidentes da Palestina e de Israel para um encontro conjunto no Vaticano. A seguir, o Papa almoçou com as famílias palestinas e saudou as crianças nos campos de refugiados de Dheisheh, antes de partir para Israel.
Em Jerusalém se deu o esperado encontro com o Patriarca Bartolomeu, de Costantinopla, antes de proceder à celebração ecumênica no Santo Sepulcro, onde o Papa sublinhou os motivos de unidade entre as várias confissões: “É uma graça extraordinária estarmos aqui reunidos em oração”, perante o túmulo vazio que “é o lugar de onde partiu o anúncio da Ressurreição (…), fundamento da fé que nos une”.
Nesta segunda, o Papa Francisco visitou o Museu do Holocausto ‘Yad Vashem’; e insistiu na mensagem: “Nunca mais, Senhor, nunca mais!”, perante a barbárie das perseguições antissemitas. Para o último dia da viagem também houve o encontro com o presidente e o primeiro ministro do Estado de Israel e com os sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas, na Igreja do Getsêmani.