Do encontro, organizado pela Conferência Episcopal Italiana (CEI), no âmbito de um evento intitulado “A Igreja para a escola”, participaram professores, pais, educadores, alunos e agentes de toda a comunidade educativa italiana: escolas estaduais, escolas particulares e centros de formação profissional. Também foi grande a participação salesiana. Chegaram a Roma alunos, professores e educadores das seis Inspetorias do país.
O Pontífice chegou à frente da Basílica depois de saudar todos os participantes em cada setor da Praça. No início falaram alguns alunos, professores e diretores, que apresentaram vários aspetos da realidade da escola italiana, feita de histórias de integração e diversidade, de paixão pela educação e o estudo.
Em seguida falaram o cardeal Angelo Bagnasco, presidente da CEI, e a ministra da Instrução, Universidade e Pesquisa, Stefania Giannini, que sublinharam a importância da educação dos jovens para o bem-estar de toda a Sociedade e a contribuição qualificada oferecida pelas escolas cristãs, na área da instrução.
A palavra do Papa, que chegou para o encerramento da longa tarde, suscitou o maior dos entusiasmos. Numerosos os tópicos levantados pelo Pontífice ratificaram em primeiro lugar “que não se cresce sozinhos: há sempre um olhar que o ajuda a crescer”; reportou a seguir alguns episódios da sua formação infantil que o marcaram profundamente.
O Papa Francisco recordou também algumas dimensões da escola que a tornam indispensável para a sociedade: a escola como lugar de abertura a todas as dimensões da realidade, onde “se aprende a aprender”; a escola como ponto de encontro entre os jovens, os professores, as famílias… na diversidade de proveniências, de condições, de pensamento; a escola como realidade em que crescer para desenvolver “o sentido do verdadeiro, do bem e do belo” em harmonioso relacionamento. E, para terminar, a escola como instrumento de educação aos costumes e bons hábitos, e aos valores positivos.
“Desejo a todos um lindo caminho escolar, que faça crescer as três línguas que uma pessoa madura deve saber falar: a língua da mente, a língua do coração, a língua das mãos” – concluiu o Papa.