O encontro com o Papa, não se limitou a uma breve audiência, mas – a pedido do Santo Padre – a toda manhã, na qual o Pontífice respondeu fraternamente às perguntas dos superiores, acrescentando com frequência fatos pessoais, tirados da sua experiência pastoral.
As primeiras perguntas referiram-se à identidade e à missão da Vida Consagrada. A radicalidade é pedida a todos os cristãos, afirmou o Pontífice; mas os religiosos são chamados a seguir o Senhor de modo mais especial.
Sobre a situação das vocações, o Papa Francisco sublinhou que existem Igrejas jovens, que estão dando frutos novos. A seguir insistiu muito sobre a formação que, segundo o seu modo de ver, se baseia em quatro pilares: formação espiritual, intelectual, comunitária, apostólica: “O objetivo é formar religiosos que tenham um coração tenro e não ácido como o vinagre. Todos somos pecadores, mas não corruptos. Aceitem-se pois os pecadores, mas não os corruptos”.
Sobre a fraternidade, o Papa disse que ela tem uma força de atração enorme: supõe a aceitação das diferenças e dos conflitos. É necessária para ser fecundos. Relativamente às mútuas relações entre religiosos e dioceses, o Papa acrescentou: “Nós, bispos, devemos compreender que as pessoas consagradas não são material de ajuda, mas carismas que enriquecem as Dioceses” – disse.
As últimas perguntas referiram-se às fronteiras da missão dos consagrados. “Elas devem ser buscadas segundo os carismas” – respondeu o Papa. As realidades de exclusão continuam as prioridades mais significativas, além dos desafios culturais e educativos, nas escolas e nas universidades: enfrentam-se transmitindo conhecimento, modos de fazer e valores, apor meio dos quais se transmite a Fé.