Papa lembra que ser catequista é uma vocação

Sexta, 04 Outubro 2013 11:33 Escrito por  CNBB
Cerca de 1.600 pessoas, entre bispos, catequistas, agentes de pastoral, docentes e especialistas de 51 países participaram, no Vaticano, do Congresso Internacional de Catequese, ocorrido de 26 a 28 de setembro. Do Brasil esteve presente uma delegação com 50 pessoas, entre elas o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, dom Jacinto Bergmann.

A abertura do encontro foi presidida pelo secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dom Octavio Ruiz Arenas. Em entrevista à Rádio Vaticana, dom Ruiz explicou que o objetivo do congresso, que teve como tema O catequista, testemunha da fé, foi “renovar e relançar o desejo de conhecer melhor o Catecismo da Igreja Católica”. Segundo o bispo, os participantes aprofundaram, especialmente, a primeira parte do Catecismo. “Esse Congresso quer assim aprofundar, sobretudo, aquilo que se encontra na primeira parte: todo o mistério da revelação de Deus, oferecido pela verdade que o Senhor nos dá para a salvação e a nossa resposta. Há também a necessidade de transmitir a fé com 'fidelidade'”, disse.
 

Já o presidente do mesmo Pontifício Conselho, dom Rino Fisichella, falou sobre a catequese no contexto da nova evangelização. Lembrou que, a partir das atuais necessidades, a Igreja é chamada a evangelizar em várias realidades e contextos diferentes, considerando-se a rapidez das informações, o domínio da técnica, o analfabetismo religioso, entre outros. Ressaltou, ainda, que a catequese marca um momento central da História da Igreja. Para o bispo, a catequese não só faz os cristãos, mas ajuda os fiéis a aprofundar a própria identidade.
 

Papa pede para ‘ser’ catequista
 

Os participantes encontram-se com o papa Francisco, que lhes agradeceu pelo serviço prestado “à Igreja e na Igreja”. Para o papa, “a catequese é um pilar para a educação da fé”.
 

Lembrou ainda, em seu discurso, que é preciso ser catequista e não trabalhar como catequista. “Ser catequista, essa é a vocação; não trabalhar como catequista. Vejam bem, não disse 'trabalhar como catequista, mas sê-lo', porque envolve a vida. E assim se conduz ao encontro com Jesus com as palavras e com a vida, com o testemunho", ressaltou.
 

O pontífice falou também sobre a criatividade. Disse que os catequistas não devem ter medo de sair dos próprios esquemas. “Quando permanecemos fechados em nossos esquemas, nossos grupos, nossas paróquias, nossos movimentos, ocorre o que acontece a uma pessoa fechada em seu quarto: adoecemos”, explicou.
 

Ao final, afirmou que a certeza que deve acompanhar todo catequista é a de que Jesus os precede. “Quando pensamos ir longe, a uma periferia extrema, Jesus está lá”, concluiu.
 

CNBB
 

Avalie este item
(0 votos)
Última modificação em Sexta, 04 Outubro 2013 17:51

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.


Papa lembra que ser catequista é uma vocação

Sexta, 04 Outubro 2013 11:33 Escrito por  CNBB
Cerca de 1.600 pessoas, entre bispos, catequistas, agentes de pastoral, docentes e especialistas de 51 países participaram, no Vaticano, do Congresso Internacional de Catequese, ocorrido de 26 a 28 de setembro. Do Brasil esteve presente uma delegação com 50 pessoas, entre elas o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, dom Jacinto Bergmann.

A abertura do encontro foi presidida pelo secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dom Octavio Ruiz Arenas. Em entrevista à Rádio Vaticana, dom Ruiz explicou que o objetivo do congresso, que teve como tema O catequista, testemunha da fé, foi “renovar e relançar o desejo de conhecer melhor o Catecismo da Igreja Católica”. Segundo o bispo, os participantes aprofundaram, especialmente, a primeira parte do Catecismo. “Esse Congresso quer assim aprofundar, sobretudo, aquilo que se encontra na primeira parte: todo o mistério da revelação de Deus, oferecido pela verdade que o Senhor nos dá para a salvação e a nossa resposta. Há também a necessidade de transmitir a fé com 'fidelidade'”, disse.
 

Já o presidente do mesmo Pontifício Conselho, dom Rino Fisichella, falou sobre a catequese no contexto da nova evangelização. Lembrou que, a partir das atuais necessidades, a Igreja é chamada a evangelizar em várias realidades e contextos diferentes, considerando-se a rapidez das informações, o domínio da técnica, o analfabetismo religioso, entre outros. Ressaltou, ainda, que a catequese marca um momento central da História da Igreja. Para o bispo, a catequese não só faz os cristãos, mas ajuda os fiéis a aprofundar a própria identidade.
 

Papa pede para ‘ser’ catequista
 

Os participantes encontram-se com o papa Francisco, que lhes agradeceu pelo serviço prestado “à Igreja e na Igreja”. Para o papa, “a catequese é um pilar para a educação da fé”.
 

Lembrou ainda, em seu discurso, que é preciso ser catequista e não trabalhar como catequista. “Ser catequista, essa é a vocação; não trabalhar como catequista. Vejam bem, não disse 'trabalhar como catequista, mas sê-lo', porque envolve a vida. E assim se conduz ao encontro com Jesus com as palavras e com a vida, com o testemunho", ressaltou.
 

O pontífice falou também sobre a criatividade. Disse que os catequistas não devem ter medo de sair dos próprios esquemas. “Quando permanecemos fechados em nossos esquemas, nossos grupos, nossas paróquias, nossos movimentos, ocorre o que acontece a uma pessoa fechada em seu quarto: adoecemos”, explicou.
 

Ao final, afirmou que a certeza que deve acompanhar todo catequista é a de que Jesus os precede. “Quando pensamos ir longe, a uma periferia extrema, Jesus está lá”, concluiu.
 

CNBB
 

Avalie este item
(0 votos)
Última modificação em Sexta, 04 Outubro 2013 17:51

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.