O anuncio foi dado no dia 18 de julho pelo padre Alfred Maravilla, conselheiro geral para as Missões
Tudo começou quando dom Anthony Pascal Rebello, SVD, bispo de Francistown, na República do Botsuana, convidou o padre Eustace Siame, salesiano da Zâmbia, para pregar um retiro para os católicos da sua Diocese, em 2022. Sucessivamente convidou também o superior da Visitadoria da ZMB para iniciar uma casa na sua Diocese.
Nos dias 8 e 9 de fevereiro deste ano, logo após sua tomada de posse como superior da Visitadoria ZMB, padre Michael Mbandama, fez a primeira visita ao país. Ele foi acompanhado por dois coirmãos salesianos.
Em sua visita à Itália, aos 19 de junho, dom Rebello encontrou-se com o Reitor-mor, padre Fernández Artime, na Casa-Mãe salesiana de Valdocco, em Turim. “Estamos dispostos a aceitar o seu convite para trabalhar com os jovens pobres do Botsuana”, assegurou o Reitor-mor a dom Rebello.
“A República do Botsuana é um país africano economicamente abastado: e o pedido de dom Rebello aos Salesianos é sobretudo de cuidar dos jovens marginalizados, iniciando um centro juvenil, porque também no Botsuana há meninos pobres e marginalizados”, explicou o padre Maravilla.
De acordo com o conselheiro, há ideia também é trabalhar com os imigrados clandestinos presos na casa de detenção, em Gerald; e cuidar do centro para as missas (Mass Centre), em Monarch, e, eventualmente, transformá-lo numa paróquia.
Segundo o padre Alphonse Owoudou, conselheiro para a Região África-Madagascar, a nova presença na República do Botsuana ajudará os salesianos a repensar o quanto sempre estiveram fazendo na África. “O Botsuana nos obrigará a perguntar-nos o que podemos oferecer aos jovens que ainda não tenham ou que ainda não lhes seja assegurado pelo Estado. Nos ajudará a lançar algo novo”, acrescenta o padre Alphonse.
Em novembro, padre Maravilla visitará Botsuana junto com o superior da ZMB, sendo a chegada do primeiro grupo de salesianos está prevista para 2024. “O Reitor-mor pediu à Visitadoria ZMB para preparar e mandar o primeiro grupo de Salesianos. Outras reorganizações jurídicas poderiam ser feitas no futuro, porque cinco países numa visitadoria a tornaria uma circunscrição extensa demais”, concluiu o padre Maravilla.