A Campanha da Fraternidade deste ano traz uma abordagem bastante salesiana, colocando a educação como foco a partir do lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor”. É neste contexto e com a certeza de que a “educação é coisa do coração” que, até os dias de hoje, as obras sociais salesianas se engajam em um acompanhamento educacional que faz uma ponte entre escola, família e trabalho; proporcionando direcionamento, acompanhamento constante e resgate do sentido da vida a crianças, adolescentes e jovens, em especial aqueles em situação de vulnerabilidade. Assim nascem histórias como a da analista socioeducativa no Centro Salesiano do Jovem Aprendiz (CESAM) do Distrito Federal, Ana Paula Santos da Silva.
“A minha trajetória na família salesiana iniciou aos 8 anos, quando eu ainda participava do Centro Juvenil e de um projeto em parceria com o Governo Federal chamado “Segundo Tempo”. Naquela época, já havia despertado a vontade de permanecer e fazer parte daquela casa. Os anos foram passando e ali eu permanecia participando de todos os projetos, até que completei a idade para ingressar no Programa de Aprendizagem. Lembro-me como se fosse hoje de receber a ligação para fazer um processo seletivo, pois eu sabia que era a oportunidade que eu precisava para ajudar minha família e mudar minha realidade. No Programa de Aprendizagem tive a oportunidade de conhecer muitos profissionais e ser acompanhada por uma equipe de educadores salesianos, os quais me ensinaram que, por meio da educação, eu poderia transformar a minha vida”, diz Ana Paula.
“O ingresso na Família Salesiana me possibilitou estudar, fazer uma faculdade, ajudar a minha família e me tornar não apenas uma ótima profissional, mas um ser humano melhor e mais atento às necessidades do próximo”, completa. Hoje, como educadora do CESAM/DF, Ana Paula tem a oportunidade de apoiar o crescimento de outros jovens, assim como ela foi apoiada no passado.
“Hoje sou uma educadora salesiana e realizo na instituição o acompanhamento dos aprendizes (família, trabalho e escola). No entanto, meu acompanhamento vai além, tenho a oportunidade de dar meu testemunho de como essa oportunidade mudou a minha vida. Ser uma educadora salesiana não é apenas ensinar leis, ditar regras e padrões estabelecidos pela sociedade. Mas demonstrar na prática como a educação e o esforço são capazes de transformar vidas. É dizer aos jovens que vai ser difícil, surgirão muitos desafios, mas a recompensa é imensurável. Para mim, ser educadora salesiana significa esperança; é ter a oportunidade de todos os dias fazer a diferença na vida de um jovem ou de uma família. E, muitas vezes, não vai ser com o encaminhamento do jovem para o mercado de trabalho, mas com ações simples, um diálogo, um momento de escuta e até mesmo um olhar humano”, diz Ana Paula.
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