Pela primeira vez na história da Congregação Salesiana foi realizado um encontro mundial que reuniu os representantes do setor das Missões, Pastoral Juvenil, das ONGs para o Desenvolvimento e das Procuradorias Missionárias Salesianas que atuam diretamente a serviço da Congregação. Também participaram os representantes inspetoriais dos Escritórios de Planejamento e Desenvolvimento (PDO), das Procuradorias e do setor Social Salesiano de toda a América, num total de 23 países das Américas e seis países da Europa.
“Espera-nos o grande desafio de enfrentar os elevados índices de pobreza que presenciamos na América e de fazê-lo com criatividade, combinando esforços e fortalecendo a rede”, foram as palavras de Lina Varón, coordenadora operacional da Rede América Social Salesiana (RASS), na abertura do encontro virtual.
O encontro contribuiu, entre outras coisas, para a criação de vínculos mais estreitos entre os diversos níveis da Congregação e para a identificação das prioridades de crescimento das ONGs para o Desenvolvimento.
Padre Juan Carlos Quirarte, SDB, coordenador geral da RASS, destacou que um dos objetivos da promoção de tais encontros é “contribuir para a Congregação por meio da análise da nossa realidade”.
Seguindo a mesma linha, padre Rafael Bejarano, SDB, membro do setor da Pastoral Juvenil e referente para as obras sociais, destacou que a RASS deve ser um exemplo, em toda a Congregação, de como um continente é capaz de se unir para trabalhar unido e mostrar a força do carisma salesiano no mundo “com todos os mecanismos que temos, como inspetorias e como Congregação, em nível de PDOs, ONGs para o desenvolvimento e Procuradorias”, afirmou ele.
Como compromisso com o trabalho em rede, os membros da RASS sugeriram a possibilidade de apresentar propostas mais consolidadas, que contribuam para a evangelização e redução das desigualdades sociais, econômicas e políticas.
“Temos a certeza de que estes dias nos encorajaram, como uma única América, a seguir pelo caminho comum em rede, para fortalecer a nossa missão de evangelizar e reduzir as desigualdades sociais, econômicas e políticas em nosso Continente”, concluíram.