A celebração de «Nossa Senhora dos tempos difíceis»

Segunda, 25 Mai 2020 16:21 Escrito por  Agência Info Salesiana
"Nossa Senhora dos tempos difíceis", foi essa a definição que o Reitor-mor, padre Ángel Fernández Artime, usou em sua homilia, de 24 de maio, durante a Eucaristia dedicada aos jovens para a festa de Maria Auxiliadora.

 

Esses são tempos difíceis para toda a humanidade diversamente afetada, mas igualada pela pandemia do coronavírus. O vírus mobilizou o mundo salesiano tanto quanto todas as comunidades civis e religiosas. Mais de 50 salesianos foram mortos pela epidemia. Somem-se as escolas fechadas, o esforço para o ensino à distância, a ajuda aos famintos nos países mais pobres, a proteção total assegurada às crianças sem família ou sem lar, as atividades pastorais reformuladas e, sempre que possível, a mobilização de jovens de oratórios e escolas para a implantação de medidas sanitárias, a formação à prevenção do contágio.

 

Toda essa imensa realidade subiu ao altar de Maria Auxiliadora ao longo de um dia que tentou ser o menos diferente possível dos demais da tradição e, ao mesmo tempo, o mais próximo ao momento histórico e espiritual de hoje.

 

Este foi também o primeiro domingo na Itália para a reabertura das igrejas para as celebrações com o povo, um ponto de virada – que se espera positivo segundo a lógica humana e que se pode realmente esperar segundo a Fé em Deus Pai – perante a pandemia.

 

O tema da confiança em Deus se reconstrói, quando, "ao tocarmos a precariedade da condição humana, nos... descobrimos tesouros contidos em vasos de barro", disse o padre Artime.

 

O arcebispo de Turim, dom Cesare Nosiglia, evidenciou como também Maria observava tudo o que acontecia e o conservava como vontade do Senhor: "Ela também não podia entender o sentido de tudo quanto estava a acontecer com Jesus. Mas se fiava no que Deus estava a fazer também por meio d’Ela".

 

Nenhum semblante desesperado, mas tantos os 'sins' implorantes nos fiéis que frequentaram a basílica e os pátios de Valdocco neste dia. Muitas foram as confissões, que por vezes se liberavam em prantos, mas também muita esperança, por reconhecer em Maria a mulher que compartilhou a dor humana e contribuiu, para a superar, no sacrifício do Filho.

 

O Rosário da noite – com as contribuições de Roma e da América Central, para indicar a universalidade da Família Salesiana, com a madre Yvonne Reungoat, superiora geral das FMA à frente – foi certamente uma passagem mais que simbólica, quase uma trama, para o futuro desta celebração, que desta vez teve de renunciar à "grande e bela procissão", como disseram os representantes da Associação de Maria Auxiliadora (ADMA), os quais completaram a última dezena do Rosário.

Mas nada impediu que se levasse à porta de comunicação, entre o templo e a cidade, a estátua da Mãe que ajuda seus filhos.

 

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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Última modificação em Segunda, 25 Mai 2020 16:32

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A celebração de «Nossa Senhora dos tempos difíceis»

Segunda, 25 Mai 2020 16:21 Escrito por  Agência Info Salesiana
"Nossa Senhora dos tempos difíceis", foi essa a definição que o Reitor-mor, padre Ángel Fernández Artime, usou em sua homilia, de 24 de maio, durante a Eucaristia dedicada aos jovens para a festa de Maria Auxiliadora.

 

Esses são tempos difíceis para toda a humanidade diversamente afetada, mas igualada pela pandemia do coronavírus. O vírus mobilizou o mundo salesiano tanto quanto todas as comunidades civis e religiosas. Mais de 50 salesianos foram mortos pela epidemia. Somem-se as escolas fechadas, o esforço para o ensino à distância, a ajuda aos famintos nos países mais pobres, a proteção total assegurada às crianças sem família ou sem lar, as atividades pastorais reformuladas e, sempre que possível, a mobilização de jovens de oratórios e escolas para a implantação de medidas sanitárias, a formação à prevenção do contágio.

 

Toda essa imensa realidade subiu ao altar de Maria Auxiliadora ao longo de um dia que tentou ser o menos diferente possível dos demais da tradição e, ao mesmo tempo, o mais próximo ao momento histórico e espiritual de hoje.

 

Este foi também o primeiro domingo na Itália para a reabertura das igrejas para as celebrações com o povo, um ponto de virada – que se espera positivo segundo a lógica humana e que se pode realmente esperar segundo a Fé em Deus Pai – perante a pandemia.

 

O tema da confiança em Deus se reconstrói, quando, "ao tocarmos a precariedade da condição humana, nos... descobrimos tesouros contidos em vasos de barro", disse o padre Artime.

 

O arcebispo de Turim, dom Cesare Nosiglia, evidenciou como também Maria observava tudo o que acontecia e o conservava como vontade do Senhor: "Ela também não podia entender o sentido de tudo quanto estava a acontecer com Jesus. Mas se fiava no que Deus estava a fazer também por meio d’Ela".

 

Nenhum semblante desesperado, mas tantos os 'sins' implorantes nos fiéis que frequentaram a basílica e os pátios de Valdocco neste dia. Muitas foram as confissões, que por vezes se liberavam em prantos, mas também muita esperança, por reconhecer em Maria a mulher que compartilhou a dor humana e contribuiu, para a superar, no sacrifício do Filho.

 

O Rosário da noite – com as contribuições de Roma e da América Central, para indicar a universalidade da Família Salesiana, com a madre Yvonne Reungoat, superiora geral das FMA à frente – foi certamente uma passagem mais que simbólica, quase uma trama, para o futuro desta celebração, que desta vez teve de renunciar à "grande e bela procissão", como disseram os representantes da Associação de Maria Auxiliadora (ADMA), os quais completaram a última dezena do Rosário.

Mas nada impediu que se levasse à porta de comunicação, entre o templo e a cidade, a estátua da Mãe que ajuda seus filhos.

 

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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