“Na comunidade há necessidade de palavras simples, de experiências de vida concreta, mas sobretudo de muita amizade e escuta recíproca: isto consegue chegar diretamente ao coração das pessoas, mais do que qualquer outra coisa”, disse dom Cesare Nosiglia, arcebispo de Turim, em sua homilia de 29 de fevereiro, dirigida aos capitulares. A amizade e a escuta recíproca fazem parte do ar que se respira nestes primeiros dias de empenho capitular.
“Há uma atmosfera densa, intensa, uma vontade construtiva, tanta compreensão pelos deslocamentos ou por algum desconforto. Mas o ‘feedback’ deste primeiro tempo é absolutamente positivo. O debate sobre a relação do Reitor-mor, padre Ángel Fernández Artime, e suas respostas foram perfeitas e exemplares”, afirmou o padre Saimy Ezhanikatt, secretário do capítulo. “As comissões e as subcomissões foram criadas em pouquíssimo tempo e imediatamente se lançaram ao trabalho”, continuou Saimy.
O trabalho de equipe é supercoordenado: por trás dos bastidores estacionam em tempo integral os agentes da rede digital, que dá suporte a todas as formas da comunicação e aos tradutores, aos responsáveis pela hospitalidade e a liturgia. O que mais importa, entretanto, é a atitude colaborativa dos capitulares.
As comissões são formadas por áreas linguísticas e subdivididas em subcomissões visando favorecer ao máximo o diálogo. A única comissão, um tanto diferente, é a que se ocupa de problemas jurídicos, alguns dos quais são urgentes e de não fácil solução.
Há em todos aquela vontade “acalorada” pelo Papa Francisco e que o arcebispo assim sintetiza: “A Igreja não pode contentar-se com o esperar que os jovens venham: há que buscá-los, reunir-se com eles ali onde estiverem, abrindo as portas, fazendo-se ao largo desafiando a tempestade, tanto cultural quanto ambiental, de mídia e digital… Fazendo-se ao novo mundo afinal, onde os jovens nadam como peixes n’água”.