O tema do evento deste ano foi, “Escravos de ontem, excluídos de hoje” e o lema, “Com a Mãe Negra, queremos solidariedade e compromisso”. A celebração foi caracterizada pelo louvor dos agentes de pastoral, pela vida e pelo compromisso que se aprofunda cada vez mais.
As comunidades negras celebraram partilhando a eucaristia, mas também o canto, a dança, mostrando a sua criatividade, fator de enriquecimento da missão da Igreja: “a tradição cultural afro-religiosa tem na comunidade a expressão maior de sua vivência. Trabalhos, festas, atividades religiosas, tudo está relacionado com a participação da comunidade. Deus se manifesta nas expressões comunitárias” (Versão popular do Estudo da CNBB 85, n. º 33).
A cada ano cresce a animação, a organização, a qualidade, a quantidade e o envolvimento de grupos organizados da pastoral afro-brasileira. “Esta foi uma peregrinação, isto é, desinstalação. Um sair rumo ao Novo, sair em busca de algo mais profundo. Precisamos andar, sair, ir adiante, descobrir novos caminhos, em todas as dimensões da vida”, declarou o padre Jurandyr Azevedo Araujo, que coordenou a Romaria, juntamente com a Pastoral Afro-brasileira da Arquidiocese de Aparecida e o Grupo Afro Cultural Namíbia.