Internacionais
Após a eleição do Papa Francisco, o reitor-mor dos salesianos, padre Pascual Chávez Villanueva, transmite à Congregação e à Família Salesiana (FS) uma nova mensagem, que confirma a grande ligação dos Filhos de Dom Bosco com o sucessor de Pedro.   "Tive a graça de estar na Praça de São Pedro repleta por milhares e milhares de pessoas, especialmente de jovens, no momento em que ouvimos a tão esperada mensagem:   “Annuntio vobis gaudium magnum; habemus Papam: Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum, Dominum Georgium Marium Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Bergoglio qui sibi nomen imposuit   FRANCISCUM”.   Embora não mencionado entre os “papáveis” – e isto num primeiro momento causou uma certa perplexidade naqueles que não o conheciam –, o acolhimento ao novo sucessor de Pedro não se fez esperar: e a resposta foi um longo aplauso, expressão de uma grande alegria, acompanhada pelas primeiras aclamações: ‘Francesco, Francesco, Francesco, .... ’   Foi mais uma vez o Espírito Santo a guiar os cardeais na eleição do Homem que Deus mesmo havia escolhido para vigário de Cristo.   Unido a todos vós, caros irmãos e irmãs, membros todos da Família Salesiana e jovens, rendo graças e louvores a Deus pelo grandíssimo presente que Ele nos deu na pessoa do cardeal Jorge Mario Bergoglio, Jesuíta, arcebispo de Buenos Aires, que tive a graça de conhecer e com ele tratar pessoalmente na Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano em Aparecida e, posteriormente, por ocasião da beatificação de Zeferino Namuncurá.   A escolha do nome, Francisco, é significativa, porque de certo modo contém alguns dos traços mais característicos da sua pessoa – a simplicidade, a pobreza, a autenticidade – e, ao mesmo tempo, se torna programática porque realça elementos que devem hoje definir o semblante da Igreja e o seu relacionamento com o mundo.   Antes de dar a sua primeira bênção como Pontífice, ele nos pediu que o abençoássemos. Em profundo silêncio, cada qual o fez do mais fundo do seu coração, deixando-se guiar pelo Espírito. Convido-vos agora a invocar sobre ele a abundância dos dons do Espírito, a fim de que tenha a Luz com que discernir quanto Deus espera da Sua Igreja hoje, e encontre a energia para o concretizar.   Com espírito de fé, de grande estima e de devoção, acolhamos o Papa Francisco, como o faria Dom Bosco, e, enquanto o confiamos ao cuidado e à guia materna de Maria Auxiliadora, lhe asseguremos o nosso afeto, a nossa obediência e a nossa mais sincera e decidida colaboração, neste tempo de nova evangelização.   Padre Pascual Chávez Villanueva SDB Reitor-mor   InfoANS
Quinta, 07 Março 2013 15:29

A Sé Vacante

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A cadeira de Pedro está vazia. Seu último ocupante, nosso querido Bento XVI, às 20 horas do dia 28 de fevereiro, encerrou seu pontificado e recolheu-se ao palácio apostólico de Castelgandolfo, nas vizinhanças de Roma, para meditar e rezar pela Igreja. Esta decisão do Pontífice havia sido tomada após sua viagem ao México e a Cuba.... “depois de ter repetidas vezes examinado a própria consciência diante de Deus” – conscientia mea iterum atque iterum coram Deo explorata. Explicou que pela idade avançada, suas forças não são mais apropriadas “para governar a barca de Pedro e anunciar o Evangelho”.   No final do Concistório de 11 de fevereiro, o Santo Padre leu em latim um texto escrito de próprio punho: “Bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pelas mãos dos Senhores Cardeais em 19 de abril de 2005. Assim a Sé de Roma, a Sé de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado por quem de direito o Conclave para eleição do novo Sumo Pontífice. Agradeço de coração o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso de meu ministério e peço perdão por todos os meus defeitos. ” Aos fiéis reunidos na audiência geral das quartas-feiras, ele repetiu: “Como sabeis, decidi renunciar ao ministério que o Senhor me confiou. Fi-lo em plena liberdade para o bem da Igreja, depois de ter longamente rezado e examinado minha consciência diante de Deus, bem ciente da gravidade de tal ato, mas igualmente ciente de já não ser mais capaz de desempenhar o ministério petrino com a força que o mesmo exige. Anima-me e ilumina-me a certeza de que a Igreja é de Cristo, o qual jamais lhe deixará faltar orientação e solicitude. Nestes dias, não fáceis para mim, senti quase fisicamente a força  que me proporcionam o amor da Igreja e a vossa oração. Continuai a rezar por mim, pela Igreja, pelo futuro Papa.” E acrescentou: “Eu sempre soube que naquela barca está o Senhor, e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas é Sua, é Dele.” Na despedida aos cardeais, na manhã do dia da renúncia, ele afirmou: “Entre vós, no Colégio Cardinalício, está também o futuro Papa, ao qual desde hoje prometo minha incondicional reverência e obediência.” Palavras de um santo Pontífice.   Um sentimento de profunda gratidão e reconhecimento de suas virtudes e dotes pessoais  como Sumo Pontífice foi o que marcou a avalanche de mensagens de afeto e gratidão vindas a Roma de todas as partes do planeta. Só para citar algumas: a carta escrita pelos Cardeais a Bento XVI, assinada e entregue a ele pelo Decano do Sacro Colégio Card. Sodano, os episcopados do mundo inteiro, entre os quais a nossa CNBB. Fora da Igreja Católica: a mensagem do arcebispo ortodoxo  de Constantinopla, Bartolomeu, e do metropolita Hilarion de Moscou; o secretário-geral do Conselho Mundial das Igrejas Fykse, o rabino-chefe de Israel, Metzger, o grão imã, do Islam sunita, o presidente israelita Shimon Peres; o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, o presidente dos Estados Unidos e sua mulher, o rei Juan Carlos, ressaltando a relação especial do Papa com a Espanha. O jornal do Vaticano fala, por último, de vários países da América Latina, sem citar especificamente algum.   Nosso reitor-mor, padre Pascual Chávez, dirigiu emocionada mensagem a toda a Família Salesiana, da qual distinguimos o seguinte trecho: “Ainda que profundamente surpresos pela decisão do Santo Padre de apresentar sua renúncia de continuar na guia da Barca de Pedro e na confirmação de seus irmãos na fé, por meio do anúncio do Evangelho, seu testemunho de vida, seu sofrimento e sua oração – nos tornam edificados  por este gesto exemplar e profético. Sua decisão é fruto de oração e sinal exemplar de obediência a Deus! Trata-se mais uma vez de um traço característico seu: a humildade que o torna livre perante Deus e os homens, e mostra claramente seu sentido de responsabilidade. Enquanto – como teria feito Dom Bosco – exprimimos ao Santo Padre toda nossa gratidão pela generosidade com que serviu à Igreja e fez sentir sua paternidade relativamente à nossa Família, o acompanharemos nesta nova fase de sua vida com nosso grande afeto e nossa oração.”   Os oito anos do pontificado do grande papa, teólogo esclarecido e pastor humilde - desde a eleição - marcam de dor e glória a bimilenar história da Igreja de Jesus.   Dom Edvaldo G. Amaral é  arcebispo emérito de Maceió, AL
Durante a reunião do Conselho Permanente, na tarde desta quarta-feira, dia 06 de março, o bispo auxiliar de Aparecida, SP, Dom Darci José Nicioli, apresentou aos bispos o projeto da celebração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida. A proposta foi elaborada em conjunto pela Arquidiocese de Aparecida e Santuário Nacional, a pedido do cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida.   A programação, que já começou e deverá se estender até o ano de 2017, busca promover a evangelização e reavivar o sentimento de corpo eclesial no país, pela devoção a Nossa Senhora Aparecida, a partir do Santuário e das Igrejas Particulares. “Nosso povo tem grande devoção à Mãe de Deus. A oportunidade deste jubileu deve favorecer o agir missionário, o kerigma e o aprofundamento da fé”, afirmou Dom Darci.   A temática das novenas oficiais da Padroeira do Brasil, entre 2012 e 2015, são os mistérios do rosário. Em 2016, a proposta é de que seja refletido “Os rostos do Brasil – O Brasil se encontra em Aparecida”. No ano de 2017, em sintonia com o Santuário de Fátima – que celebra os 100 anos das aparições de Maria – as cerimônias ganharão caráter internacional.   Também há o desejo de se realizar uma peregrinação com a imagem da padroeira do Brasil pelas capitais do país, e uma conferência teológica sobre Nossa Senhora em Aparecida, no ano de 2017. “300 anos de bênçãos: esse será o lema das comemorações!”, afirmou Dom Darci. O projeto está aberto a sugestões e será oficialmente apresentado ao episcopado brasileiro na próxima Assembleia Geral dos Bispos, em abril.   CNBB
Quarta, 20 Fevereiro 2013 14:46

Arquidiocese de Natal sedia o lançamento da CF 2013

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No ano em que  a Jornada Mundial da Juventude é realizada no Brasil a Campanha da Fraternidade (CF) de 2013 vem com o tema: Fraternidade e Juventude e o lema: Eis-me aqui, envia-me (Is 6,8) e se propõe a olhar a realidade dos jovens, acolhendo-os com a riqueza de suas diversidades, propostas e potencialidades, para entendê-los e auxiliá-los neste contexto de profundo impacto cultural e de relações midiáticas, além de fazer-se solidária em seus sofrimentos e angústias, especialmente junto aos que mais sofrem com os desafios.   Nos dias 14 e 15 de fevereiro, a terra berço da Campanha da Fraternidade, recebeu autoridades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o núncio apostólico no Brasil (representante do papa), Dom Giovanni D’Aniello, além de vários bispos da região Nordeste. No dia 14, toda a programação realizou-se em Nísia Floresta, RN, onde os bispos visitaram tanto o município como a comunidade Timbó. Já no dia 15 a programação foi em Natal, no Centro de Convenções, Via Costeira, onde foi realizado um seminário com a temática: “Igreja: fundamento de fraternidade”.   Cerca de 2.000 pessoas participaram do seminário; entre grupos, caravanas juvenis, não só de Natal, mas de cidades do Interior e estados vizinhos. A solenidade foi iniciada com o lançamento do Documentário dos 50 anos de CF e continuou com a programação durante todo o dia, com palestras que abordaram aspectos históricos da CF. Dunga, missionário da Canção Nova, foi um dos palestrantes do dia e abordou o tema da Campanha deste ano “Fraternidade e Juventude”. Em sua fala Dunga disse que a nossa igreja precisa acolher melhor os jovens, principalmente os que virão para a JMJ2013 No período da tarde padre Fábio de Melo falou sobre o lema da Campanha 2013: “Eis-me aqui, envia-me”. Após a palestra, ele realizou um show com sua banda, no encerramento celebrativo da programação, levando a todos muita emoção e fé.   Concelebração   Às 19h, do dia 15, ocorreu a Concelebração de abertura da Campanha da Fraternidade 2013 na Catedral Metropolitana de Natal. Logo no início os jovens da Pastoral da Juventude realizaram uma apresentação retratando a realidade dos jovens nos dias de hoje, trazendo um momento de reflexão para todos.   O celebrante, Dom Leonardo Steiner, disse em sua homilia, que somos todos aprendizes e fazedores da vontade do Pai, que somos protagonistas da civilização do amor e disse ainda: “Vivam com Jesus, Testemunhem o Jesus!” e incentivou todos a falarem: “Eis-me aqui, envia-me!”. Após a celebração todos continuaram na catedral para participar da vigília e adoração, que contou com a presença da cantora Eliana Ribeiro, da Comunidade Canção Nova.     Vários jovens participaram do momento inicial da vigília, trazendo para o altar, como oferta, o que representa a juventude católica. A palavra de Deus foi a primeira a entrar, com muita alegria, demonstrando que a juventude se firma cada vez mais na escritura bíblica, em seguida trouxeram as réplicas dos símbolos da JMJ, a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, em seguida entraram trazendo os símbolos de cada movimento, grupos de jovens, grupos de oração em que a juventude está inserida na cidade. Por fim, e mais importante, entrou o Santíssimo Sacramento, que ficou exposto no Altar para ser adorado diante de tantos jovens que, com muito fervor, clamavam por misericórdia, pela paz do mundo inteiro, pelo amor fraterno entre as nações e tantos outros motivos que existem.   Coletiva   Ao mesmo tempo em que as palestras eram realizadas no salão nobre do Centro de Convenções, em uma sala reservada, houve uma coletiva de imprensa com Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília, e também com Dom Eduardo Pinheiro, presidente da Comissão para a Juventude da CNBB e bispo auxiliar de Campo Grande, MS.   Assista à entrevista realizada com Dom Eduardo Pinheiro na Vigilia de lançamento da Campanha da Fraternidade.     Dom Leonardo Steiner, explicou que o objetivo geral da campanha é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz..   O presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro, destacou que a renovação da Igreja Católica está intrinsecamente ligada à juventude. “Temos que perceber o jovem cada vez mais engajado no processo de renovação da igreja. É bom pensarmos o jovem como presente, no sentido de dom, mas também como presente, no sentido temporal, pois o jovem não é o futuro e, sim, o presente da sociedade”.   Carta de Dom Giovan D’ Aniello   O vigário-geral da Arquidiocese de Natal, padre Edilson Nobre, durante a solenidade de lançamento da CF leu uma carta enviada pelo núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’aniello, em razão dos 50 anos da CF. Na carta, Dom Giovani agradece pelo convite de participar do lançamento e  fala sobre este momento em que vivemos. “Além de ser um momento comemorativo, será também de revisão da Campanha da Fraternidade, frisando a necessidade de um aprimoramento do conteúdo da Campanha para que esta possa ser sempre mais um “forte poder de evangelização”.   O vigário-geral falou também sobre a importância da participação dos jovens na JMJ como testemunhas vivas do Cristo. “Esse tema é para ser refletido e meditado: fazer discípulos e chamar outras pessoas para a comunhão e o convívio com o Senhor. Esse mandato, essa missão já esta anunciada nos Evangelhos. E, na verdade, só faz discípulo quem já é discípulo, quem convive com o Senhor”.   História   A Campanha da fraternidade foi uma das primeiras ações realizadas pela Arquidiocese de Natal que rapidamente se expandiu e hoje é realizada, anualmente, por todas as Dioceses e Arquidioceses do Brasil. A primeira Campanha foi realizada no município de Nísia Floresta, na comunidade rural Timbó, no dia 8 de abril de 1962, por iniciativa do então Administrador Apostólico, Dom Eugênio de Araújo Sales.   Niely Silva  
Terça, 12 Fevereiro 2013 13:45

Cinquenta anos de fraternidade

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  Há 50 anos, sob os ventos renovadores do Concílio Vaticano II e atendendo ao clamor por maior justiça social, nascia no Brasil a Campanha da Fraternidade.   Em 13 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, tem início a Campanha da Fraternidade 2013. Além da grande relevância do tema proposto para o momento atual – Fraternidade e Juventude –, a CF 2013 tem também uma importância histórica: são celebrados os 50 anos desta ação evangelizadora e social promovida pela Igreja no Brasil. A origem da Campanha da Fraternidade está na Arquidiocese de Natal. Por iniciativa do então administrador apostólico, dom Eugênio de Araújo Sales, foi realizada na Quaresma de 1962 uma campanha de solidariedade em favor das obras sociais da Igreja, em especial no município de Nísia Floresta, RN. A proposta do bispo aos cristãos, feita em entrevista às emissoras de rádio locais, era simples e precisa: “Não vai lhe ser pedida uma esmola, mas uma coisa que lhe custe; não se aceitará uma contribuição como favor, mas se espera uma característica do cumprimento do dever, um dever elementar do cristão”. No ano seguinte, já sob a influência das reflexões realizadas no Concílio Vaticano II, que propunham uma nova atitude da Igreja e dos católicos diante da realidade social, a campanha foi adotada por 19 dioceses do Nordeste. E em 1964, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) assumiu a Campanha da Fraternidade como ação em âmbito nacional.  
Terça, 12 Fevereiro 2013 13:30

Um ano para acolher a juventude com fé e esperança

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  A Igreja Católica no Brasil tem uma história de trabalho com e para a juventude. Mas este ano de 2013 será marcado por uma maior aproximação da Igreja com os jovens e pela oportunidade de colaborar para que “os jovens se tornem agentes de um mundo novo”. É o que afirma nesta entrevista ao Boletim Salesianoo padre Luiz Carlos Dias, responsável pela Campanha da Fraternidade no Secretariado Geral da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB).   Boletim Salesiano – Qual é a importância de uma Campanha da Fraternidade com o tema juventude nesse momento? Pe. Luiz Carlos Dias – Nesse ano a Igreja tem a oportunidade de se aproximar da juventude com uma ação evangelizadora eficaz, pois tem encontrado dificuldade nesse trabalho. No entanto, os jovens estão entre as opções preferenciais da Igreja, que em passado recente desenvolveu projetos marcantes com a juventude, como: a Ação Católica Especializada (JAC, JEC, JIC, JOC, JUC), os encontros de jovens, as PJs etc. No atual contexto, os jovens precisam ser acolhidos, compreendidos e auxiliados, pois algumas instituições, até pouco tempo importantes para os jovens, encontram-se fragilizadas. A família está fragmentada; a escola nem sempre forma, se contenta mais em informar; as políticas públicas ainda não atendem as grandes necessidades dos jovens e temos uma grande massa em difíceis situações sociais, vítimas de violências e mortes. Enfim, muitos são os desafios no trabalho com os jovens, mas o Senhor providenciou este ano para que nossos olhares se voltem para a juventude e possamos contribuir para que eles, com a sua fé e a esperança que os caracteriza, possam ter as condições necessárias para viver e edificar um mundo novo.  
Internacionais
Após a eleição do Papa Francisco, o reitor-mor dos salesianos, padre Pascual Chávez Villanueva, transmite à Congregação e à Família Salesiana (FS) uma nova mensagem, que confirma a grande ligação dos Filhos de Dom Bosco com o sucessor de Pedro.   "Tive a graça de estar na Praça de São Pedro repleta por milhares e milhares de pessoas, especialmente de jovens, no momento em que ouvimos a tão esperada mensagem:   “Annuntio vobis gaudium magnum; habemus Papam: Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum, Dominum Georgium Marium Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Bergoglio qui sibi nomen imposuit   FRANCISCUM”.   Embora não mencionado entre os “papáveis” – e isto num primeiro momento causou uma certa perplexidade naqueles que não o conheciam –, o acolhimento ao novo sucessor de Pedro não se fez esperar: e a resposta foi um longo aplauso, expressão de uma grande alegria, acompanhada pelas primeiras aclamações: ‘Francesco, Francesco, Francesco, .... ’   Foi mais uma vez o Espírito Santo a guiar os cardeais na eleição do Homem que Deus mesmo havia escolhido para vigário de Cristo.   Unido a todos vós, caros irmãos e irmãs, membros todos da Família Salesiana e jovens, rendo graças e louvores a Deus pelo grandíssimo presente que Ele nos deu na pessoa do cardeal Jorge Mario Bergoglio, Jesuíta, arcebispo de Buenos Aires, que tive a graça de conhecer e com ele tratar pessoalmente na Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano em Aparecida e, posteriormente, por ocasião da beatificação de Zeferino Namuncurá.   A escolha do nome, Francisco, é significativa, porque de certo modo contém alguns dos traços mais característicos da sua pessoa – a simplicidade, a pobreza, a autenticidade – e, ao mesmo tempo, se torna programática porque realça elementos que devem hoje definir o semblante da Igreja e o seu relacionamento com o mundo.   Antes de dar a sua primeira bênção como Pontífice, ele nos pediu que o abençoássemos. Em profundo silêncio, cada qual o fez do mais fundo do seu coração, deixando-se guiar pelo Espírito. Convido-vos agora a invocar sobre ele a abundância dos dons do Espírito, a fim de que tenha a Luz com que discernir quanto Deus espera da Sua Igreja hoje, e encontre a energia para o concretizar.   Com espírito de fé, de grande estima e de devoção, acolhamos o Papa Francisco, como o faria Dom Bosco, e, enquanto o confiamos ao cuidado e à guia materna de Maria Auxiliadora, lhe asseguremos o nosso afeto, a nossa obediência e a nossa mais sincera e decidida colaboração, neste tempo de nova evangelização.   Padre Pascual Chávez Villanueva SDB Reitor-mor   InfoANS
Quinta, 07 Março 2013 15:29

A Sé Vacante

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A cadeira de Pedro está vazia. Seu último ocupante, nosso querido Bento XVI, às 20 horas do dia 28 de fevereiro, encerrou seu pontificado e recolheu-se ao palácio apostólico de Castelgandolfo, nas vizinhanças de Roma, para meditar e rezar pela Igreja. Esta decisão do Pontífice havia sido tomada após sua viagem ao México e a Cuba.... “depois de ter repetidas vezes examinado a própria consciência diante de Deus” – conscientia mea iterum atque iterum coram Deo explorata. Explicou que pela idade avançada, suas forças não são mais apropriadas “para governar a barca de Pedro e anunciar o Evangelho”.   No final do Concistório de 11 de fevereiro, o Santo Padre leu em latim um texto escrito de próprio punho: “Bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pelas mãos dos Senhores Cardeais em 19 de abril de 2005. Assim a Sé de Roma, a Sé de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado por quem de direito o Conclave para eleição do novo Sumo Pontífice. Agradeço de coração o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso de meu ministério e peço perdão por todos os meus defeitos. ” Aos fiéis reunidos na audiência geral das quartas-feiras, ele repetiu: “Como sabeis, decidi renunciar ao ministério que o Senhor me confiou. Fi-lo em plena liberdade para o bem da Igreja, depois de ter longamente rezado e examinado minha consciência diante de Deus, bem ciente da gravidade de tal ato, mas igualmente ciente de já não ser mais capaz de desempenhar o ministério petrino com a força que o mesmo exige. Anima-me e ilumina-me a certeza de que a Igreja é de Cristo, o qual jamais lhe deixará faltar orientação e solicitude. Nestes dias, não fáceis para mim, senti quase fisicamente a força  que me proporcionam o amor da Igreja e a vossa oração. Continuai a rezar por mim, pela Igreja, pelo futuro Papa.” E acrescentou: “Eu sempre soube que naquela barca está o Senhor, e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas é Sua, é Dele.” Na despedida aos cardeais, na manhã do dia da renúncia, ele afirmou: “Entre vós, no Colégio Cardinalício, está também o futuro Papa, ao qual desde hoje prometo minha incondicional reverência e obediência.” Palavras de um santo Pontífice.   Um sentimento de profunda gratidão e reconhecimento de suas virtudes e dotes pessoais  como Sumo Pontífice foi o que marcou a avalanche de mensagens de afeto e gratidão vindas a Roma de todas as partes do planeta. Só para citar algumas: a carta escrita pelos Cardeais a Bento XVI, assinada e entregue a ele pelo Decano do Sacro Colégio Card. Sodano, os episcopados do mundo inteiro, entre os quais a nossa CNBB. Fora da Igreja Católica: a mensagem do arcebispo ortodoxo  de Constantinopla, Bartolomeu, e do metropolita Hilarion de Moscou; o secretário-geral do Conselho Mundial das Igrejas Fykse, o rabino-chefe de Israel, Metzger, o grão imã, do Islam sunita, o presidente israelita Shimon Peres; o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, o presidente dos Estados Unidos e sua mulher, o rei Juan Carlos, ressaltando a relação especial do Papa com a Espanha. O jornal do Vaticano fala, por último, de vários países da América Latina, sem citar especificamente algum.   Nosso reitor-mor, padre Pascual Chávez, dirigiu emocionada mensagem a toda a Família Salesiana, da qual distinguimos o seguinte trecho: “Ainda que profundamente surpresos pela decisão do Santo Padre de apresentar sua renúncia de continuar na guia da Barca de Pedro e na confirmação de seus irmãos na fé, por meio do anúncio do Evangelho, seu testemunho de vida, seu sofrimento e sua oração – nos tornam edificados  por este gesto exemplar e profético. Sua decisão é fruto de oração e sinal exemplar de obediência a Deus! Trata-se mais uma vez de um traço característico seu: a humildade que o torna livre perante Deus e os homens, e mostra claramente seu sentido de responsabilidade. Enquanto – como teria feito Dom Bosco – exprimimos ao Santo Padre toda nossa gratidão pela generosidade com que serviu à Igreja e fez sentir sua paternidade relativamente à nossa Família, o acompanharemos nesta nova fase de sua vida com nosso grande afeto e nossa oração.”   Os oito anos do pontificado do grande papa, teólogo esclarecido e pastor humilde - desde a eleição - marcam de dor e glória a bimilenar história da Igreja de Jesus.   Dom Edvaldo G. Amaral é  arcebispo emérito de Maceió, AL
Durante a reunião do Conselho Permanente, na tarde desta quarta-feira, dia 06 de março, o bispo auxiliar de Aparecida, SP, Dom Darci José Nicioli, apresentou aos bispos o projeto da celebração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida. A proposta foi elaborada em conjunto pela Arquidiocese de Aparecida e Santuário Nacional, a pedido do cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida.   A programação, que já começou e deverá se estender até o ano de 2017, busca promover a evangelização e reavivar o sentimento de corpo eclesial no país, pela devoção a Nossa Senhora Aparecida, a partir do Santuário e das Igrejas Particulares. “Nosso povo tem grande devoção à Mãe de Deus. A oportunidade deste jubileu deve favorecer o agir missionário, o kerigma e o aprofundamento da fé”, afirmou Dom Darci.   A temática das novenas oficiais da Padroeira do Brasil, entre 2012 e 2015, são os mistérios do rosário. Em 2016, a proposta é de que seja refletido “Os rostos do Brasil – O Brasil se encontra em Aparecida”. No ano de 2017, em sintonia com o Santuário de Fátima – que celebra os 100 anos das aparições de Maria – as cerimônias ganharão caráter internacional.   Também há o desejo de se realizar uma peregrinação com a imagem da padroeira do Brasil pelas capitais do país, e uma conferência teológica sobre Nossa Senhora em Aparecida, no ano de 2017. “300 anos de bênçãos: esse será o lema das comemorações!”, afirmou Dom Darci. O projeto está aberto a sugestões e será oficialmente apresentado ao episcopado brasileiro na próxima Assembleia Geral dos Bispos, em abril.   CNBB
Quarta, 20 Fevereiro 2013 14:46

Arquidiocese de Natal sedia o lançamento da CF 2013

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No ano em que  a Jornada Mundial da Juventude é realizada no Brasil a Campanha da Fraternidade (CF) de 2013 vem com o tema: Fraternidade e Juventude e o lema: Eis-me aqui, envia-me (Is 6,8) e se propõe a olhar a realidade dos jovens, acolhendo-os com a riqueza de suas diversidades, propostas e potencialidades, para entendê-los e auxiliá-los neste contexto de profundo impacto cultural e de relações midiáticas, além de fazer-se solidária em seus sofrimentos e angústias, especialmente junto aos que mais sofrem com os desafios.   Nos dias 14 e 15 de fevereiro, a terra berço da Campanha da Fraternidade, recebeu autoridades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o núncio apostólico no Brasil (representante do papa), Dom Giovanni D’Aniello, além de vários bispos da região Nordeste. No dia 14, toda a programação realizou-se em Nísia Floresta, RN, onde os bispos visitaram tanto o município como a comunidade Timbó. Já no dia 15 a programação foi em Natal, no Centro de Convenções, Via Costeira, onde foi realizado um seminário com a temática: “Igreja: fundamento de fraternidade”.   Cerca de 2.000 pessoas participaram do seminário; entre grupos, caravanas juvenis, não só de Natal, mas de cidades do Interior e estados vizinhos. A solenidade foi iniciada com o lançamento do Documentário dos 50 anos de CF e continuou com a programação durante todo o dia, com palestras que abordaram aspectos históricos da CF. Dunga, missionário da Canção Nova, foi um dos palestrantes do dia e abordou o tema da Campanha deste ano “Fraternidade e Juventude”. Em sua fala Dunga disse que a nossa igreja precisa acolher melhor os jovens, principalmente os que virão para a JMJ2013 No período da tarde padre Fábio de Melo falou sobre o lema da Campanha 2013: “Eis-me aqui, envia-me”. Após a palestra, ele realizou um show com sua banda, no encerramento celebrativo da programação, levando a todos muita emoção e fé.   Concelebração   Às 19h, do dia 15, ocorreu a Concelebração de abertura da Campanha da Fraternidade 2013 na Catedral Metropolitana de Natal. Logo no início os jovens da Pastoral da Juventude realizaram uma apresentação retratando a realidade dos jovens nos dias de hoje, trazendo um momento de reflexão para todos.   O celebrante, Dom Leonardo Steiner, disse em sua homilia, que somos todos aprendizes e fazedores da vontade do Pai, que somos protagonistas da civilização do amor e disse ainda: “Vivam com Jesus, Testemunhem o Jesus!” e incentivou todos a falarem: “Eis-me aqui, envia-me!”. Após a celebração todos continuaram na catedral para participar da vigília e adoração, que contou com a presença da cantora Eliana Ribeiro, da Comunidade Canção Nova.     Vários jovens participaram do momento inicial da vigília, trazendo para o altar, como oferta, o que representa a juventude católica. A palavra de Deus foi a primeira a entrar, com muita alegria, demonstrando que a juventude se firma cada vez mais na escritura bíblica, em seguida trouxeram as réplicas dos símbolos da JMJ, a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, em seguida entraram trazendo os símbolos de cada movimento, grupos de jovens, grupos de oração em que a juventude está inserida na cidade. Por fim, e mais importante, entrou o Santíssimo Sacramento, que ficou exposto no Altar para ser adorado diante de tantos jovens que, com muito fervor, clamavam por misericórdia, pela paz do mundo inteiro, pelo amor fraterno entre as nações e tantos outros motivos que existem.   Coletiva   Ao mesmo tempo em que as palestras eram realizadas no salão nobre do Centro de Convenções, em uma sala reservada, houve uma coletiva de imprensa com Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília, e também com Dom Eduardo Pinheiro, presidente da Comissão para a Juventude da CNBB e bispo auxiliar de Campo Grande, MS.   Assista à entrevista realizada com Dom Eduardo Pinheiro na Vigilia de lançamento da Campanha da Fraternidade.     Dom Leonardo Steiner, explicou que o objetivo geral da campanha é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz..   O presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro, destacou que a renovação da Igreja Católica está intrinsecamente ligada à juventude. “Temos que perceber o jovem cada vez mais engajado no processo de renovação da igreja. É bom pensarmos o jovem como presente, no sentido de dom, mas também como presente, no sentido temporal, pois o jovem não é o futuro e, sim, o presente da sociedade”.   Carta de Dom Giovan D’ Aniello   O vigário-geral da Arquidiocese de Natal, padre Edilson Nobre, durante a solenidade de lançamento da CF leu uma carta enviada pelo núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’aniello, em razão dos 50 anos da CF. Na carta, Dom Giovani agradece pelo convite de participar do lançamento e  fala sobre este momento em que vivemos. “Além de ser um momento comemorativo, será também de revisão da Campanha da Fraternidade, frisando a necessidade de um aprimoramento do conteúdo da Campanha para que esta possa ser sempre mais um “forte poder de evangelização”.   O vigário-geral falou também sobre a importância da participação dos jovens na JMJ como testemunhas vivas do Cristo. “Esse tema é para ser refletido e meditado: fazer discípulos e chamar outras pessoas para a comunhão e o convívio com o Senhor. Esse mandato, essa missão já esta anunciada nos Evangelhos. E, na verdade, só faz discípulo quem já é discípulo, quem convive com o Senhor”.   História   A Campanha da fraternidade foi uma das primeiras ações realizadas pela Arquidiocese de Natal que rapidamente se expandiu e hoje é realizada, anualmente, por todas as Dioceses e Arquidioceses do Brasil. A primeira Campanha foi realizada no município de Nísia Floresta, na comunidade rural Timbó, no dia 8 de abril de 1962, por iniciativa do então Administrador Apostólico, Dom Eugênio de Araújo Sales.   Niely Silva  
Terça, 12 Fevereiro 2013 13:45

Cinquenta anos de fraternidade

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  Há 50 anos, sob os ventos renovadores do Concílio Vaticano II e atendendo ao clamor por maior justiça social, nascia no Brasil a Campanha da Fraternidade.   Em 13 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, tem início a Campanha da Fraternidade 2013. Além da grande relevância do tema proposto para o momento atual – Fraternidade e Juventude –, a CF 2013 tem também uma importância histórica: são celebrados os 50 anos desta ação evangelizadora e social promovida pela Igreja no Brasil. A origem da Campanha da Fraternidade está na Arquidiocese de Natal. Por iniciativa do então administrador apostólico, dom Eugênio de Araújo Sales, foi realizada na Quaresma de 1962 uma campanha de solidariedade em favor das obras sociais da Igreja, em especial no município de Nísia Floresta, RN. A proposta do bispo aos cristãos, feita em entrevista às emissoras de rádio locais, era simples e precisa: “Não vai lhe ser pedida uma esmola, mas uma coisa que lhe custe; não se aceitará uma contribuição como favor, mas se espera uma característica do cumprimento do dever, um dever elementar do cristão”. No ano seguinte, já sob a influência das reflexões realizadas no Concílio Vaticano II, que propunham uma nova atitude da Igreja e dos católicos diante da realidade social, a campanha foi adotada por 19 dioceses do Nordeste. E em 1964, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) assumiu a Campanha da Fraternidade como ação em âmbito nacional.  
Terça, 12 Fevereiro 2013 13:30

Um ano para acolher a juventude com fé e esperança

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  A Igreja Católica no Brasil tem uma história de trabalho com e para a juventude. Mas este ano de 2013 será marcado por uma maior aproximação da Igreja com os jovens e pela oportunidade de colaborar para que “os jovens se tornem agentes de um mundo novo”. É o que afirma nesta entrevista ao Boletim Salesianoo padre Luiz Carlos Dias, responsável pela Campanha da Fraternidade no Secretariado Geral da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB).   Boletim Salesiano – Qual é a importância de uma Campanha da Fraternidade com o tema juventude nesse momento? Pe. Luiz Carlos Dias – Nesse ano a Igreja tem a oportunidade de se aproximar da juventude com uma ação evangelizadora eficaz, pois tem encontrado dificuldade nesse trabalho. No entanto, os jovens estão entre as opções preferenciais da Igreja, que em passado recente desenvolveu projetos marcantes com a juventude, como: a Ação Católica Especializada (JAC, JEC, JIC, JOC, JUC), os encontros de jovens, as PJs etc. No atual contexto, os jovens precisam ser acolhidos, compreendidos e auxiliados, pois algumas instituições, até pouco tempo importantes para os jovens, encontram-se fragilizadas. A família está fragmentada; a escola nem sempre forma, se contenta mais em informar; as políticas públicas ainda não atendem as grandes necessidades dos jovens e temos uma grande massa em difíceis situações sociais, vítimas de violências e mortes. Enfim, muitos são os desafios no trabalho com os jovens, mas o Senhor providenciou este ano para que nossos olhares se voltem para a juventude e possamos contribuir para que eles, com a sua fé e a esperança que os caracteriza, possam ter as condições necessárias para viver e edificar um mundo novo.