As fés unidas pelas crianças migrantes

Quarta, 31 Outubro 2018 13:55 Escrito por  Portal FMA
De 16 a 18 de outubro de 2018, na Cúria Geral dos Jesuitas, realizou-se o Fórum “Faith Action for Children on the Move”, encontro de diálogo interreligioso: cristãos, islâmicos e hebreus juntos para a proteção da infância. O Fórum Internacional é uma importante ocasião para conhecer e analisar o que já se faz no mundo por eles e estabelecer um plano de ação compartilhado para garantir maior proteção às crianças.  

Presentes mais de 80 organizações internacionais, associações, instituições religiosas de diferentes matrizes espirituais, de 38 países, inclusive agências da ONU como Unicef, Unhcr que se puseram na escuta e compartilharam experiências sobre o complexo fenômeno migratório.

 

Diante dos olhos, a realidade das crianças migrantes, dos pequenos não acompanhados, vítimas da violência, da exclusão, muitas vezes separados da própria família, sem direito de viver a infância, de brincar, de frequentar escola, de ter acesso a um percurso normal de formação e de crescimento.

 

O objetivo central do Fórum foi a escuta recíproca e a busca de caminhos comuns para chegar a um trabalho conjunto, coordenado, a partir da elaboração de um “Plano de Ação” e opor-se à violência contra menores migrantes e refugiados.

 

Cada sessão do Fórum teve um tema orientador, nas intervenções em sala e nas discussões em grupo:

 

  • Apoio espiritual para os menores e profissionais que se ocupam deles, como fonte de cuidado e de resiliência.
  • O papel da fé como reforço para a continuação na proteção dos menores migrantes e refugiados.
  • O papel da fé na construção de sociedades baseadas na paz e na luta à xenofobia.
  • Os dias foram ritmados em tempos na sala, onde representantes de diferentes instituições ou Confissões religiosas intervinham, e depois, a Assembleia, dividida em três grupos se colocava na escuta de experiências de acolhimento, de proteção e de integração dos menores.

 

Foi muito significativa a participação dos jovens e adultos convidados, que narraram a própria história de migração e se deixaram questionar pelos participantes que acolheram as histórias de vida, comparando uns aos outros.

 

Durante as jornadas foi elaborado um “Plano de Ação”, fruto da contribuição de todos os participantes, que continua ainda em aberto para intervenções, comentários e sugestões por parte das Instituiçõs envolvidas no Fórum.

 

O percurso vivido no Fórum e a troca entre os participantes renovou em todos a convicção de que a fé, na comparação com o outro e no diálogo com Instituições civis e sociopolíticas, reforça o compromisso de cada um na colaboração e promoção da vida, especialmente dos menores migrantes e refugiados.

 

A partilha das boas práticas tornou os participantes mais conscientes de que muito do que se sonha para as crianças migrantes e refugiadas já está acontecendo, que ainda há o que fazer e não somente enfrentar emergências do fenômeno migratório, mas principalmente preveni-lo.

 

Na manhã do dia 18 de outubro, as educadoras Francesca Agus e Carla Lianas, apresentaram uma experiência de “prevenção à xenofobia”, que envolve as crianças do Asilo Monumento aos Caídos, uma escola Paritária das FMA, situada em Monserrato, na Sardenha.

 

O desafio para os participantes do Fórum é abrir uma nova frente no contexto do diálogo interreligioso: explorar novos caminhos de unidade, encontrar-se juntos, além de diferenças e mal entendidos, para um grande propósito que requer uma abordagem transversal e unificada.

 

Na conclusão do Fórum, os delegados das diferentes filiações religiosas compartilharam uma oração que todos os participantes selaram, assinando em um outdoor, como um sinal de sua adesão ao compromisso de defender a vida das crianças migrantes e refugiadas, trabalhando em conjunto com as. Instituições civis e eclesiais, presentes no território mundial.

 

O Instituto das FMA foi representado por Ir. Sarah Garcia, do Âmbito da Pastoral Juvenil (Escritório dos Direitos Humanos), que colaborou no Comitê de Organização Italiano e Ir. Maike Loes, colaboradora do Âmbito das Missões.

Fonte: Portal FMA

Avalie este item
(0 votos)

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.


As fés unidas pelas crianças migrantes

Quarta, 31 Outubro 2018 13:55 Escrito por  Portal FMA
De 16 a 18 de outubro de 2018, na Cúria Geral dos Jesuitas, realizou-se o Fórum “Faith Action for Children on the Move”, encontro de diálogo interreligioso: cristãos, islâmicos e hebreus juntos para a proteção da infância. O Fórum Internacional é uma importante ocasião para conhecer e analisar o que já se faz no mundo por eles e estabelecer um plano de ação compartilhado para garantir maior proteção às crianças.  

Presentes mais de 80 organizações internacionais, associações, instituições religiosas de diferentes matrizes espirituais, de 38 países, inclusive agências da ONU como Unicef, Unhcr que se puseram na escuta e compartilharam experiências sobre o complexo fenômeno migratório.

 

Diante dos olhos, a realidade das crianças migrantes, dos pequenos não acompanhados, vítimas da violência, da exclusão, muitas vezes separados da própria família, sem direito de viver a infância, de brincar, de frequentar escola, de ter acesso a um percurso normal de formação e de crescimento.

 

O objetivo central do Fórum foi a escuta recíproca e a busca de caminhos comuns para chegar a um trabalho conjunto, coordenado, a partir da elaboração de um “Plano de Ação” e opor-se à violência contra menores migrantes e refugiados.

 

Cada sessão do Fórum teve um tema orientador, nas intervenções em sala e nas discussões em grupo:

 

  • Apoio espiritual para os menores e profissionais que se ocupam deles, como fonte de cuidado e de resiliência.
  • O papel da fé como reforço para a continuação na proteção dos menores migrantes e refugiados.
  • O papel da fé na construção de sociedades baseadas na paz e na luta à xenofobia.
  • Os dias foram ritmados em tempos na sala, onde representantes de diferentes instituições ou Confissões religiosas intervinham, e depois, a Assembleia, dividida em três grupos se colocava na escuta de experiências de acolhimento, de proteção e de integração dos menores.

 

Foi muito significativa a participação dos jovens e adultos convidados, que narraram a própria história de migração e se deixaram questionar pelos participantes que acolheram as histórias de vida, comparando uns aos outros.

 

Durante as jornadas foi elaborado um “Plano de Ação”, fruto da contribuição de todos os participantes, que continua ainda em aberto para intervenções, comentários e sugestões por parte das Instituiçõs envolvidas no Fórum.

 

O percurso vivido no Fórum e a troca entre os participantes renovou em todos a convicção de que a fé, na comparação com o outro e no diálogo com Instituições civis e sociopolíticas, reforça o compromisso de cada um na colaboração e promoção da vida, especialmente dos menores migrantes e refugiados.

 

A partilha das boas práticas tornou os participantes mais conscientes de que muito do que se sonha para as crianças migrantes e refugiadas já está acontecendo, que ainda há o que fazer e não somente enfrentar emergências do fenômeno migratório, mas principalmente preveni-lo.

 

Na manhã do dia 18 de outubro, as educadoras Francesca Agus e Carla Lianas, apresentaram uma experiência de “prevenção à xenofobia”, que envolve as crianças do Asilo Monumento aos Caídos, uma escola Paritária das FMA, situada em Monserrato, na Sardenha.

 

O desafio para os participantes do Fórum é abrir uma nova frente no contexto do diálogo interreligioso: explorar novos caminhos de unidade, encontrar-se juntos, além de diferenças e mal entendidos, para um grande propósito que requer uma abordagem transversal e unificada.

 

Na conclusão do Fórum, os delegados das diferentes filiações religiosas compartilharam uma oração que todos os participantes selaram, assinando em um outdoor, como um sinal de sua adesão ao compromisso de defender a vida das crianças migrantes e refugiadas, trabalhando em conjunto com as. Instituições civis e eclesiais, presentes no território mundial.

 

O Instituto das FMA foi representado por Ir. Sarah Garcia, do Âmbito da Pastoral Juvenil (Escritório dos Direitos Humanos), que colaborou no Comitê de Organização Italiano e Ir. Maike Loes, colaboradora do Âmbito das Missões.

Fonte: Portal FMA

Avalie este item
(0 votos)

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.