Parte do estudo de Murilo foi em escolas da rede pública. Por ter afinidade com a área de ciências biológicas ele decidiu, paralelamente ao Ensino Médio, fazer um curso técnico em Química. “Depois vim fazer vestibular para o curso de Farmácia no UniSALESIANO e passei em primeiro lugar. Cursei os cinco anos sem relaxar. Eu abracei a oportunidade e terminei o curso como melhor aluno da turma”, disse o doutorando, ao lembrar do presente que ganhou na colação de grau: a medalha de Dom Bosco.
A chance de fazer um mestrado surgiu durante a faculdade, quando Murilo conheceu a professora Cristina Antoniali, que atuava na Unesp e hoje é sua orientadora. “Depois de um ano e meio de graduação ela me chamou para fazer estágio no laboratório de Farmacologia da Unesp. Então eu estudava de manhã no UniSALESIANO e fazia estágio à tarde. Foi aí que tomei gosto pela pesquisa científica e entrei no Mestrado de Ciências Fisiológicas”, afirmou.
Durante o mestrado, Murilo investigou o mecanismo de ação de uma droga que está em estudo para o tratamento da hipertensão arterial. O estudante, que contou com apoio da bolsa da Caps, defendeu a dissertação em maio deste ano e, no final de agosto, participou do processo seletivo para o doutorado. “Passei na prova e vou continuar investigando esse mecanismo de ação com a droga chamada apocinina”, completou ele, que está com a mesma orientadora e bolsa da Caps. Sobre o apoio da mãe, Murilo se orgulha em dizer que ela sempre o ajudou e o incentivou, assim como seu pai e sua irmã. “A família é tudo”, concluiu.