Após quase um ano de obras, a Igreja de São Francisco de Sales foi reinaugurada no dia 31 de outubro. A celebração do rito de dedicação e consagração do altar foi presidida por dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB, bispo diocesano de Jaboticabal, SP; e por dom Vitório Pavanello, arcebispo emérito de Campo Grande, MS. A igreja está dentro do Instituto São Vicente, casa de formação dos Salesianos que estudam Filosofia.
A restauração da Igreja contou com a participação de dois artistas plásticos, Ton Barbosa (Antônio Pereira Barbosa Neto) e Rose Facuri, encarregados de recuperar imagens, afrescos e pinturas que resgataram a originalidade da construção.
“A Igreja é datada como uma das mais antigas da cidade de Campo Grande, MS, possuindo, portanto, importante relevância histórica, política e social para a nossa amada cidade, para a nossa Inspetoria Salesiana e para a Igreja Particular”, afirmou o diretor do Instituto São Vicente, padre Ademir, ao final da celebração.
No processo de restauração foi recuperada a relíquia de Santo Estanislau, que foi afixada no altar por dom Eduardo durante a solenidade de consagração.
Durante a missa de reinauguração, os salesianos pós-noviços entregaram ao padre Ademir o pedido para renovação dos votos na Congregação Salesiana.
Ao final da celebração, que contou com a presença dos artistas e trabalhadores responsáveis pela recuperação total da capela, e também de representantes da Família Salesiana (Salesianos Cooperadores e Filhas de Maria Auxiliadora), dom Eduardo Pinheiro e o padre Elias Roberto descerraram a placa de reinauguração da igreja.
Retratos da história
Para contar a história da construção e da restauração da Igreja foi montada uma exposição fotográfica com registros raros e históricos do Instituto São Vicente, bem como o passo a passo do trabalho de restauração do local.
Construída na década de 1950, a igreja, ao longo dos anos, passou por diversas alterações, sobretudo, entre as décadas de 1960 e 1970 (Concilio Vaticano II), numa tentativa de se adequar ao que pensavam ser as novas diretrizes da Igreja Católica. Essas alterações descaracterizaram a igreja por completo.
Neste ano em que se comemora o quarto centenário da morte do patrono da Congregação, São Francisco de Sales, e os 70 anos de conclusão da igreja, foi concluído um restauro histórico, sob supervisão do padre Ademir Lima de Oliveira, a fim de salvaguardar a história da Congregação Salesiana no Brasil.
Com informações: Fernando Campos Peixoto, SDB, e Missão Salesiana de Mato Grosso