A jornalista Caru Schwingel, que é pós-doutora em Engenharia da Comunicação e professora universitária, explica que o protagonismo dos estudantes como produtores de conteúdo é importante para desenvolver o senso crítico em relação ao conteúdo jornalístico publicado no contemporâneo.
“Com as novas mídias houve uma liberação do polo de emissão da informação, que não fica mais restrito aos meios de comunicação tradicionais. As palestras e oficinas serviram para mostrar que os alunos podem se apropriar da comunicação como ferramenta de presença e autonomia, um modo de estar e de exercer a liberdade de expressão”, explica Caru Schwingel.
Para a coordenadora de Comunicação da Inspetoria Nossa Senhora da Paz (Inspaz), irmã Maria de Nazaré Gonçalves de Lima, o aprofundamento sobre comunicação é um processo que busca oferecer aos alunos uma forma de empoderamento quanto ao uso das novas mídias, passando de consumidor a produtor.
“Essa realização é para ajudar os jovens a não serem apenas consumidores, mas produtores de mídia. É um processo desenvolvido em duas etapas anuais. O que nós esperamos como província é que cada estudante que participou possa ser um multiplicador dessa realidade de produção de conteúdo, o que para nós também é uma forma de evangelização, de defesa da vida e dos direitos, do meio ambiente e de boas práticas de cidadania”, destaca Irmã Nazaré.
MARATONA DA COMUNICAÇÃO
No dia 6 de outubro, a palestra “Você é a Mídia” foi proferida aos alunos do Colégio Coração de Jesus, ligado às Irmãs Salesianas em Cuiabá, inaugurando a maratona de comunicação da Inspetoria Nossa Senhora da Paz.
Nos dias 9 e 10 de outubro, a jornalista Caru Schwingel esteve em Barra do Garças (524 km distante de Cuiabá), onde ministrou palestras e oficinas para os alunos do Instituto Madre Marta Cerutti. Também no dia 10, a jornalista foi a Nova Xavantina (661 km distante de Cuiabá), onde a presença Salesiana se dá com os padres e irmãos da Missão Salesiana de Mato Grosso (MSMT), que realizam um serviço Pastoral na Escola Estadual Couto Magalhães, que conta com cerca de 40% dos alunos indígenas e várias aldeias indígenas no entorno.
Fonte: MSMT