Missionários: pessoas que só sentem cansaço quando descansam

Terça, 12 Março 2019 14:44 Escrito por  Alberto López, do Escritório de Missões Salesianas de Madri
Missionários: pessoas que só sentem cansaço quando descansam Padre Ubaldino Andrade, SDB Foto: ANS
Dom Bosco é considerado um santo missionário mesmo nunca tendo estado em missão. Esta era a sua grande aspiração e ele costumava receber muitas ofertas de destinos para os quais enviar os primeiros salesianos. Todavia, foi só quando viu seu objetivo claramente em sonho que conseguiu realiza-lo, por meio das primeiras expedições missionárias. A partir de então, o espírito missionário dos salesianos caminha de mãos dadas com seu carisma: uma paixão evangelizadora por meio da educação e promoção integral dos jovens, especialmente dos mais desfavorecidos.  

Aproximadamente 15.000 salesianos, distribuídos em 1.936 presenças, de 134 países, nos cinco continentes, atestam o verdadeiro significado da palavra “missionário”, assumindo a frase de Dom Bosco "minha vida para eles, os jovens". Ser missionário implica em qualidades facilmente reconhecíveis: alegria no rosto, um otimismo que emana, esperança que se respira, vitalidade sempre jovem e confiança plena na Providência Divina.

 

Até as missões de paz da ONU relatam que "no último canto do lugar mais inóspito há sempre um missionário que permaneceu com a população".

 

Em geral, eles são admirados pela população e respeitados pelas autoridades, embora algumas vezes sejam temidos porque defendem os direitos dos mais vulneráveis. Muitas vezes suas vidas correm risco e são ameaçadas, mas eles não temem a morte.

 

O Reitor-Mor dos Salesianos, padre Ángel Fernández Artime, reconhece que os missionários salesianos "não são heróis, mas pessoas fascinadas por Jesus, apaixonadas por Dom Bosco, que também entregam sua vida aos jovens, querem consumir suas vidas doando-se a eles".

 

Presentes em muitos países, encontram-se ao lado das populações em guerra, em meio a epidemias, secas e fome, coordenam atividades de emergência diante de desastres naturais, distribuem alimentos, fornecem assistência médica e abrigo, ajudam a construir poços, levam luz e saneamento às periferias menos servidas das cidades... tudo isso em nome de Dom Bosco.

 

Os missionários salesianos optaram por permanecer em meio à guerra na África Central, no Congo, na Serra Leoa e na Síria; trabalhar com meninos ex-soldados em conflitos armados na América e na Ásia; cuidar dos órfãos do Ebola em Serra Leoa e na Libéria; eles saem todos os dias nas ruas para salvar a vida de tantos jovens ... e tudo isso, de uma maneira desinteressada, generosa e prestativa.

Fonte: Agência iNfo Salesiana – ANS

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Missionários: pessoas que só sentem cansaço quando descansam

Terça, 12 Março 2019 14:44 Escrito por  Alberto López, do Escritório de Missões Salesianas de Madri
Missionários: pessoas que só sentem cansaço quando descansam Padre Ubaldino Andrade, SDB Foto: ANS
Dom Bosco é considerado um santo missionário mesmo nunca tendo estado em missão. Esta era a sua grande aspiração e ele costumava receber muitas ofertas de destinos para os quais enviar os primeiros salesianos. Todavia, foi só quando viu seu objetivo claramente em sonho que conseguiu realiza-lo, por meio das primeiras expedições missionárias. A partir de então, o espírito missionário dos salesianos caminha de mãos dadas com seu carisma: uma paixão evangelizadora por meio da educação e promoção integral dos jovens, especialmente dos mais desfavorecidos.  

Aproximadamente 15.000 salesianos, distribuídos em 1.936 presenças, de 134 países, nos cinco continentes, atestam o verdadeiro significado da palavra “missionário”, assumindo a frase de Dom Bosco "minha vida para eles, os jovens". Ser missionário implica em qualidades facilmente reconhecíveis: alegria no rosto, um otimismo que emana, esperança que se respira, vitalidade sempre jovem e confiança plena na Providência Divina.

 

Até as missões de paz da ONU relatam que "no último canto do lugar mais inóspito há sempre um missionário que permaneceu com a população".

 

Em geral, eles são admirados pela população e respeitados pelas autoridades, embora algumas vezes sejam temidos porque defendem os direitos dos mais vulneráveis. Muitas vezes suas vidas correm risco e são ameaçadas, mas eles não temem a morte.

 

O Reitor-Mor dos Salesianos, padre Ángel Fernández Artime, reconhece que os missionários salesianos "não são heróis, mas pessoas fascinadas por Jesus, apaixonadas por Dom Bosco, que também entregam sua vida aos jovens, querem consumir suas vidas doando-se a eles".

 

Presentes em muitos países, encontram-se ao lado das populações em guerra, em meio a epidemias, secas e fome, coordenam atividades de emergência diante de desastres naturais, distribuem alimentos, fornecem assistência médica e abrigo, ajudam a construir poços, levam luz e saneamento às periferias menos servidas das cidades... tudo isso em nome de Dom Bosco.

 

Os missionários salesianos optaram por permanecer em meio à guerra na África Central, no Congo, na Serra Leoa e na Síria; trabalhar com meninos ex-soldados em conflitos armados na América e na Ásia; cuidar dos órfãos do Ebola em Serra Leoa e na Libéria; eles saem todos os dias nas ruas para salvar a vida de tantos jovens ... e tudo isso, de uma maneira desinteressada, generosa e prestativa.

Fonte: Agência iNfo Salesiana – ANS

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