“Os missionários são mártires, exemplos de solidariedade, servos de Deus”

Segunda, 13 Março 2017 00:13 Escrito por  ANS – Calulo
 José Simón Galarza nasceu na Argentina. Em 1970, quando era aluno teve a bênção de conhecer um mestre Salesiano, o Coadjutor Andrés Rafael Randisi. “Esse Salesiano colocou em meu coração a semente do serviço. Agora, depois de muitos anos fui a Angola para visitá-lo e conhecer o seu silencioso trabalho de missionário”.
 
Com você conheceu o Irmão Andrés Randisi?
 
Sou uma das pessoas que na adolescência de 1970 tive a bênção de conhecer o mestre Salesiano Andrés Rafael Randisi. Dele ficou-me o ensinamento do amor pela música, pelo teatro, pelo amigo. Cresci, tornei-me homem, fui embora e passados os anos voltei à casa salesiana.
 
Como foi a Angola?
 
A Divina Providência fez com que fosse a Angola. E ali fui com a emoção, mas também com a firme convicção de entregar-me à vontade de Deus para ajudar. Em 21 de novembro de 2016 estava voando para Luanda, Capital de Angola. Fui a Calulo e encontrei-me novamente com Andrés, o meu mestre.
 
Ao chegar em Calulo, o que mais chamou a sua atenção?
 
Desde as primeiras horas do dia, a igreja da missão começa a ter vida. Aparecem os grupos que se aproximam para rezar, depois as vozes das crianças e dos jovens integrantes da Orquestra Sinfônica Infanto-Juvenil. Esses jovens foram os primeiros com os quais entrei em contato nos locais onde ensaiam. É muito bom observar aqueles pequenos de 6 ou 7 anos tocarem músicas e as executarem com tanta maestria.
 
Você foi conhecendo a obra; como viveu os primeiros dias?
 
Fui-me habituando e conhecendo a oficina de carpintaria, a igreja, a residência, a cozinha, o refeitório, a oficina, as instalações da escola e, mais adiante, a residência das Irmãs Salesianas. O mais belo foi conhecer as pessoas da missão que se demonstram transparentes, simples, humildes e alegres.
 
Conheceu também outras obras dos Salesianos e das Salesianas?
 
Visitei a aldeia Kitila e uma escola em Camena atendidas pelas Irmãs. Nesses lugares, percebi a pobreza e a falta de água e a dificuldade que há para consegui-la.
 
Como viveu esses poucos dias ao lado do seu mestre?
 
Vivi ali 30 dias, mas não é possível expressar com palavras o fantástico de tudo aquilo. Posso dizer que são felizes e que vi o meu mestre feliz por entregar a sua vida. Sem dúvida, posso dizer que os missionários são mártires e exemplos de solidariedade.
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“Os missionários são mártires, exemplos de solidariedade, servos de Deus”

Segunda, 13 Março 2017 00:13 Escrito por  ANS – Calulo
 José Simón Galarza nasceu na Argentina. Em 1970, quando era aluno teve a bênção de conhecer um mestre Salesiano, o Coadjutor Andrés Rafael Randisi. “Esse Salesiano colocou em meu coração a semente do serviço. Agora, depois de muitos anos fui a Angola para visitá-lo e conhecer o seu silencioso trabalho de missionário”.
 
Com você conheceu o Irmão Andrés Randisi?
 
Sou uma das pessoas que na adolescência de 1970 tive a bênção de conhecer o mestre Salesiano Andrés Rafael Randisi. Dele ficou-me o ensinamento do amor pela música, pelo teatro, pelo amigo. Cresci, tornei-me homem, fui embora e passados os anos voltei à casa salesiana.
 
Como foi a Angola?
 
A Divina Providência fez com que fosse a Angola. E ali fui com a emoção, mas também com a firme convicção de entregar-me à vontade de Deus para ajudar. Em 21 de novembro de 2016 estava voando para Luanda, Capital de Angola. Fui a Calulo e encontrei-me novamente com Andrés, o meu mestre.
 
Ao chegar em Calulo, o que mais chamou a sua atenção?
 
Desde as primeiras horas do dia, a igreja da missão começa a ter vida. Aparecem os grupos que se aproximam para rezar, depois as vozes das crianças e dos jovens integrantes da Orquestra Sinfônica Infanto-Juvenil. Esses jovens foram os primeiros com os quais entrei em contato nos locais onde ensaiam. É muito bom observar aqueles pequenos de 6 ou 7 anos tocarem músicas e as executarem com tanta maestria.
 
Você foi conhecendo a obra; como viveu os primeiros dias?
 
Fui-me habituando e conhecendo a oficina de carpintaria, a igreja, a residência, a cozinha, o refeitório, a oficina, as instalações da escola e, mais adiante, a residência das Irmãs Salesianas. O mais belo foi conhecer as pessoas da missão que se demonstram transparentes, simples, humildes e alegres.
 
Conheceu também outras obras dos Salesianos e das Salesianas?
 
Visitei a aldeia Kitila e uma escola em Camena atendidas pelas Irmãs. Nesses lugares, percebi a pobreza e a falta de água e a dificuldade que há para consegui-la.
 
Como viveu esses poucos dias ao lado do seu mestre?
 
Vivi ali 30 dias, mas não é possível expressar com palavras o fantástico de tudo aquilo. Posso dizer que são felizes e que vi o meu mestre feliz por entregar a sua vida. Sem dúvida, posso dizer que os missionários são mártires e exemplos de solidariedade.
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