"A educação torna as bombas, os tiroteios e a violência desnecessários "

Quinta, 03 Dezembro 2015 12:20 Escrito por  InfoANS
"A educação torna as bombas, os tiroteios e a violência desnecessários " InfoANS
O Instituto Cervantes, em Roma (Itália) realizou na Embaixada da Espanha junto à Santa Sé, no dia 1º de dezembro, um novo lançamento do livro “Don Bosco Hoy”, que contém a entrevista feita pelo jornalista Ángel Expósito com o reitor-mor dos salesianos, padre Ángel Fernández Artime, e que apresenta em 12 capítulos os problemas fundamentais da vida e missão de Dom Bosco, algo de extrema atualidade, porque, nas palavras de Expósito, “infelizmente, tudo quanto ele combatia há 200 anos, no Reino do Piemonte, continua a verificar-se nos dias de hoje”.

“Há seis questões fundamentais contra as quais combateu Dom Bosco ou pelas quais ele trabalhou: a violência, a imigração e os refugiados; a África e as missões; a educação e a formação profissional; as redes sociais e a comunicação; o racismo; e a xenofobia. A tudo isso ele enfrentou com um denominador comum: a educação”, afirmou o jornalista, exprimindo ao mesmo tempo a sua satisfação por ter podido participar da iniciativa desse livro, que também aliou vários especialistas da Família Salesiana, explanadores dos 12 capítulos que acompanham a entrevista.

 

Em sua fala padre Artime evidenciou vários aspectos contidos no livro, fornecendo um exemplo expressivo sobre o papel da educação: “Nós, como Família religiosa profundamente educadora, acreditamos que a educação transforma as sociedades (....). Dou um exemplo, que nada tem de desrespeitoso contra outras confissões e que creio nos esclarece assaz. Como Família Salesiana, cerca de 30% das 2.387 presenças que temos no mundo estão em países muçulmanos; em alguns países não se pode fazer qualquer referência a assunto religioso; e mesmo nessas circunstâncias continuamos a prestar um serviço por meio de escolas, principalmente a muçulmanos. Qual o ponto? A educação cria uma rede de humanismo que depois tornam desnecessárias as bombas, os tiroteios, a violência (....).

 

Quando em nossas escolas os pais de outras crenças mandam seus filhos sabendo como educamos, sabendo que não se fará qualquer anúncio religioso explícito, mas onde, obviamente, educamos aos valores em que acreditamos, o fazem porque acreditam que esse modo humanista (e também de profundos valores evangélicos) de educar fará com que os seus filhos tenham uma visão da vida que lhes agrada (...). Esses meninos e meninas, os pais de amanhã, terão uma visão diferente da paz, do relacionamento homem-mulher, da violência e da diversidade... Digam-me se isto não é transformar as sociedades!”.

 

Além do embaixador da Espanha, doutor Eduardo Gutiérrez Sáenz de Buruaga, estavam presentes outros embaixadores junto à Santa Sé, entre os quais os de Honduras, do Panamá, da Colômbia; Cármen Magallón, da “Editrice Romana”; o padre Giuseppe Costa, SDB, da ‘Libreria Editrice Vaticana’; e o organizador da iniciativa e diretor do Instituto Cervantes, em Roma, doutor Sergi Rodríguez López.

 

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Última modificação em Quinta, 10 Dezembro 2015 11:39

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Quinta, 03 Dezembro 2015 12:20 Escrito por  InfoANS
"A educação torna as bombas, os tiroteios e a violência desnecessários " InfoANS
O Instituto Cervantes, em Roma (Itália) realizou na Embaixada da Espanha junto à Santa Sé, no dia 1º de dezembro, um novo lançamento do livro “Don Bosco Hoy”, que contém a entrevista feita pelo jornalista Ángel Expósito com o reitor-mor dos salesianos, padre Ángel Fernández Artime, e que apresenta em 12 capítulos os problemas fundamentais da vida e missão de Dom Bosco, algo de extrema atualidade, porque, nas palavras de Expósito, “infelizmente, tudo quanto ele combatia há 200 anos, no Reino do Piemonte, continua a verificar-se nos dias de hoje”.

“Há seis questões fundamentais contra as quais combateu Dom Bosco ou pelas quais ele trabalhou: a violência, a imigração e os refugiados; a África e as missões; a educação e a formação profissional; as redes sociais e a comunicação; o racismo; e a xenofobia. A tudo isso ele enfrentou com um denominador comum: a educação”, afirmou o jornalista, exprimindo ao mesmo tempo a sua satisfação por ter podido participar da iniciativa desse livro, que também aliou vários especialistas da Família Salesiana, explanadores dos 12 capítulos que acompanham a entrevista.

 

Em sua fala padre Artime evidenciou vários aspectos contidos no livro, fornecendo um exemplo expressivo sobre o papel da educação: “Nós, como Família religiosa profundamente educadora, acreditamos que a educação transforma as sociedades (....). Dou um exemplo, que nada tem de desrespeitoso contra outras confissões e que creio nos esclarece assaz. Como Família Salesiana, cerca de 30% das 2.387 presenças que temos no mundo estão em países muçulmanos; em alguns países não se pode fazer qualquer referência a assunto religioso; e mesmo nessas circunstâncias continuamos a prestar um serviço por meio de escolas, principalmente a muçulmanos. Qual o ponto? A educação cria uma rede de humanismo que depois tornam desnecessárias as bombas, os tiroteios, a violência (....).

 

Quando em nossas escolas os pais de outras crenças mandam seus filhos sabendo como educamos, sabendo que não se fará qualquer anúncio religioso explícito, mas onde, obviamente, educamos aos valores em que acreditamos, o fazem porque acreditam que esse modo humanista (e também de profundos valores evangélicos) de educar fará com que os seus filhos tenham uma visão da vida que lhes agrada (...). Esses meninos e meninas, os pais de amanhã, terão uma visão diferente da paz, do relacionamento homem-mulher, da violência e da diversidade... Digam-me se isto não é transformar as sociedades!”.

 

Além do embaixador da Espanha, doutor Eduardo Gutiérrez Sáenz de Buruaga, estavam presentes outros embaixadores junto à Santa Sé, entre os quais os de Honduras, do Panamá, da Colômbia; Cármen Magallón, da “Editrice Romana”; o padre Giuseppe Costa, SDB, da ‘Libreria Editrice Vaticana’; e o organizador da iniciativa e diretor do Instituto Cervantes, em Roma, doutor Sergi Rodríguez López.

 

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