Alunos salesianos ajudam jovem ativista em causa ambiental

Quinta, 02 Julho 2015 10:36 Escrito por  RSE Informa
O jovem holandês Boyan Slat está levantando fundos para viabilizar seu projeto de limpeza de detritos no oceano. Alunos da RSE de Campinas estão participando dessa causa.

Os alunos dos 6° e 7° anos da Escola Salesiana São José de Campinas, SP, estão colaborando para uma causa ambiental globalizada.  Por meio do autor Fernando Carraro, que visitou a escola em maio, eles conheceram a proposta do jovem holandês ambientalista Boyan Slat e aceitaram o desafio de apoiá-lo.

Slat foi premiado com o título de "Campeão da Terra" por seu projeto The Ocean Cleanup (Limpeza Total do Oceano), desenvolvido após um mergulho na Grécia, em 2011, quando ele viu mais plástico do que peixes no fundo do mar. A experiência o levou a pensar o conceito de limpeza passiva, apresentado ao mundo em 2012. O jovem concebeu um sistema pelo qual, impulsionado pelas correntes oceânicas, o plástico se concentraria em si, reduzindo o tempo de limpeza de milênios a poucos anos.

Entre os dias 24 e 25 de junho, os alunos da Rede Salesiana de Escolas (RSE) assumiram a missão de elaborar mensagens de agradecimento e incentivo ao ambientalista. Junto com as mensagens, os alunos enviarão uma bola autografada por jogadores do futebol brasileiro, repassada a eles pelo autor Fernando Carraro. O objeto será leiloado em Amsterdã, na Holanda, para levantar fundos para o projeto de Slat.

 

A atividade teve o apoio dos professores Lídia Maria Soares Bizo, de Língua Portuguesa, Elisete Soave Vianna, de Inglês, e Maico Diego Machado, de Geografia. "Parabéns aos alunos por esta ação de reconhecimento da força deste jovem como um cidadão ciente do respeito às gerações futuras. Um agradecimento especial a Fernando Carraro, que nos confiou esta missão", disse o professor Maico Diego Machado.

 

A proposta de Boyan Slat

 

Boyan Slat (nascido a 27 de julho de 1994) é um inventor, ambientalista, ativista e estudante de engenheira aeroespacial que desenvolveu um método de limpeza dos detritos de plástico nos oceanos. Concentrando-se no problema dos plásticos, causadores de transtornos à vida de aves, mamíferos e peixes que podem chegar à cadeia alimentar humana, já que os animais acabam ingerindo substâncias tóxicas, ele imaginou uma série de barreiras flutuantes que seriam capazes de aproveitar as correntes oceânicas para bloquear o lixo encontrado nas águas.

 

Todos esses detritos, de difícil acesso para qualquer veículo aquático, seriam reunidos de forma natural, permitindo uma extração posterior eficiente. A ideia foi congratulada pela Best Technical Design na Universidade Técnica de Delft.

 

Boyan criou uma fundação, The Ocean Cleanup,  para continuar a desenvolver e, eventualmente, implementar o sistema tecnológico. No início, o interesse das pessoas era mínimo, até que após sua participação em uma conferência, How the Oceans can Clean Themselves, tornou-se um viral na internet, atraindo centenas de voluntários. O projeto precisa angariar US$ 2 milhões para o financiamento das instalações-piloto.

 

RSE Informa

 

 

 

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Última modificação em Terça, 07 Julho 2015 00:39

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Alunos salesianos ajudam jovem ativista em causa ambiental

Quinta, 02 Julho 2015 10:36 Escrito por  RSE Informa
O jovem holandês Boyan Slat está levantando fundos para viabilizar seu projeto de limpeza de detritos no oceano. Alunos da RSE de Campinas estão participando dessa causa.

Os alunos dos 6° e 7° anos da Escola Salesiana São José de Campinas, SP, estão colaborando para uma causa ambiental globalizada.  Por meio do autor Fernando Carraro, que visitou a escola em maio, eles conheceram a proposta do jovem holandês ambientalista Boyan Slat e aceitaram o desafio de apoiá-lo.

Slat foi premiado com o título de "Campeão da Terra" por seu projeto The Ocean Cleanup (Limpeza Total do Oceano), desenvolvido após um mergulho na Grécia, em 2011, quando ele viu mais plástico do que peixes no fundo do mar. A experiência o levou a pensar o conceito de limpeza passiva, apresentado ao mundo em 2012. O jovem concebeu um sistema pelo qual, impulsionado pelas correntes oceânicas, o plástico se concentraria em si, reduzindo o tempo de limpeza de milênios a poucos anos.

Entre os dias 24 e 25 de junho, os alunos da Rede Salesiana de Escolas (RSE) assumiram a missão de elaborar mensagens de agradecimento e incentivo ao ambientalista. Junto com as mensagens, os alunos enviarão uma bola autografada por jogadores do futebol brasileiro, repassada a eles pelo autor Fernando Carraro. O objeto será leiloado em Amsterdã, na Holanda, para levantar fundos para o projeto de Slat.

 

A atividade teve o apoio dos professores Lídia Maria Soares Bizo, de Língua Portuguesa, Elisete Soave Vianna, de Inglês, e Maico Diego Machado, de Geografia. "Parabéns aos alunos por esta ação de reconhecimento da força deste jovem como um cidadão ciente do respeito às gerações futuras. Um agradecimento especial a Fernando Carraro, que nos confiou esta missão", disse o professor Maico Diego Machado.

 

A proposta de Boyan Slat

 

Boyan Slat (nascido a 27 de julho de 1994) é um inventor, ambientalista, ativista e estudante de engenheira aeroespacial que desenvolveu um método de limpeza dos detritos de plástico nos oceanos. Concentrando-se no problema dos plásticos, causadores de transtornos à vida de aves, mamíferos e peixes que podem chegar à cadeia alimentar humana, já que os animais acabam ingerindo substâncias tóxicas, ele imaginou uma série de barreiras flutuantes que seriam capazes de aproveitar as correntes oceânicas para bloquear o lixo encontrado nas águas.

 

Todos esses detritos, de difícil acesso para qualquer veículo aquático, seriam reunidos de forma natural, permitindo uma extração posterior eficiente. A ideia foi congratulada pela Best Technical Design na Universidade Técnica de Delft.

 

Boyan criou uma fundação, The Ocean Cleanup,  para continuar a desenvolver e, eventualmente, implementar o sistema tecnológico. No início, o interesse das pessoas era mínimo, até que após sua participação em uma conferência, How the Oceans can Clean Themselves, tornou-se um viral na internet, atraindo centenas de voluntários. O projeto precisa angariar US$ 2 milhões para o financiamento das instalações-piloto.

 

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