Esperança para as crianças órfãs do ebola na África

Quinta, 07 Mai 2015 11:39 Escrito por  InfoANS
Esperança para as crianças órfãs do ebola na África imagem de arquivo InfoANS
  Se há um grupo que pode falar de dor e trauma, e superar o ebola, é o dos pequenos, mais de 16.000 que perderam um ou ambos os pais na epidemia. Desde o início do ano passado, a epidemia causou, na Guiné Conacri, Serra Leoa e Libéria, quase 11.000 mortos e mais de 26.000 contágios. Esses são os números oficiais da doença. O povo acha que o balanço é muito maior. Os salesianos em campo buscam ajudar as crianças a superar o trauma e a preparar-se para uma reinserção familiar, acompanhando-os também nos seus estudos.


Quando o governo da Serra Leoa, conhecendo o trabalho dos salesianos com os meninos de rua, confiou a eles o encargo das crianças que ficaram órfãs pelo ebola, não se duvidou em aceitar. Era o verão passado e a epidemia havia atingido o país, deixando-o sem a possibilidade de enfrentá-la, com um grande medo do contágio por parte da população e das organizações internacionais. Prudentemente muitas ONGs deixaram o campo. Também algumas congregações religiosas.
 

O governo suspendera todas as aulas e o país estava paralisado. Os salesianos decidiram ficar para cuidar das crianças órfãs, adaptando para elas um espaço em que pudessem viver, socializar, brincar, aprender e receber aquele amor e apoio necessários para superar o trauma e reintegrar-se em suas famílias agora ampliadas.
 

As crianças voltaram a sorrir e a ter esperança no futuro. E todas são muito gratas aos salesianos.
 

Em Freetown, Capital da Serra Leoa, onde os salesianos querem construir um grande centro para cuidar de todos os problemas relativos às crianças e jovens (meninos de rua, abusados, órfãos ...), quase 200 crianças receberam nestes meses acompanhamento médico, consultoria psicológica, oportunidades educativas e a possibilidade de superar, através da música, da dança e de outras atividades educativas, o trauma pelas experiências feitas e sofridas.
 

Também em Monróvia, Capital da Libéria, mais de 200 crianças e jovens, entre 4 e 17 anos, viveram em um centro criado pelos salesianos para órfãos do ebola: “Alguns chegaram tão fraquinhos...: sequer podiam falar ou andar, explica o padre Jorge Crisafulli, inspetor da África Ocidental Anglófona - agora, com os cuidados e uma boa alimentação, fizeram-se progressos notáveis”.
 

InfoANS

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Última modificação em Sexta, 08 Mai 2015 15:00

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Quinta, 07 Mai 2015 11:39 Escrito por  InfoANS
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  Se há um grupo que pode falar de dor e trauma, e superar o ebola, é o dos pequenos, mais de 16.000 que perderam um ou ambos os pais na epidemia. Desde o início do ano passado, a epidemia causou, na Guiné Conacri, Serra Leoa e Libéria, quase 11.000 mortos e mais de 26.000 contágios. Esses são os números oficiais da doença. O povo acha que o balanço é muito maior. Os salesianos em campo buscam ajudar as crianças a superar o trauma e a preparar-se para uma reinserção familiar, acompanhando-os também nos seus estudos.


Quando o governo da Serra Leoa, conhecendo o trabalho dos salesianos com os meninos de rua, confiou a eles o encargo das crianças que ficaram órfãs pelo ebola, não se duvidou em aceitar. Era o verão passado e a epidemia havia atingido o país, deixando-o sem a possibilidade de enfrentá-la, com um grande medo do contágio por parte da população e das organizações internacionais. Prudentemente muitas ONGs deixaram o campo. Também algumas congregações religiosas.
 

O governo suspendera todas as aulas e o país estava paralisado. Os salesianos decidiram ficar para cuidar das crianças órfãs, adaptando para elas um espaço em que pudessem viver, socializar, brincar, aprender e receber aquele amor e apoio necessários para superar o trauma e reintegrar-se em suas famílias agora ampliadas.
 

As crianças voltaram a sorrir e a ter esperança no futuro. E todas são muito gratas aos salesianos.
 

Em Freetown, Capital da Serra Leoa, onde os salesianos querem construir um grande centro para cuidar de todos os problemas relativos às crianças e jovens (meninos de rua, abusados, órfãos ...), quase 200 crianças receberam nestes meses acompanhamento médico, consultoria psicológica, oportunidades educativas e a possibilidade de superar, através da música, da dança e de outras atividades educativas, o trauma pelas experiências feitas e sofridas.
 

Também em Monróvia, Capital da Libéria, mais de 200 crianças e jovens, entre 4 e 17 anos, viveram em um centro criado pelos salesianos para órfãos do ebola: “Alguns chegaram tão fraquinhos...: sequer podiam falar ou andar, explica o padre Jorge Crisafulli, inspetor da África Ocidental Anglófona - agora, com os cuidados e uma boa alimentação, fizeram-se progressos notáveis”.
 

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