"Queremos ficar ao lado dos jovens"

Quinta, 26 Fevereiro 2015 15:08 Escrito por  InfoANS
"Queremos ficar ao lado dos jovens" arquivo InfoANS
  “A comunidade vive esta experiência de serviço, consciente de estar em  um contexto de risco, cosciente de que as pessoas têm necessidade de nós a seu lado para terem esperança e para passar estes momentos intermináveis”, explica de Bangui, o padre Josep Maria Sabé, ecônomo da Visitadoria da África Tropical Equatorial (ATE), de onde mostra também o estado de avanço da campanha “Espaços de Paz” e os dados sobre os refugiados ainda acudidos nas obras salesianas.

 

“Espaços de Paz” é a campanha organizada pela Inspetoria da Espanha-Maria Auxiliadora, por meio das ONGs “Solidaridad Don Bosco”, “Vols” e “Jóvenes y Desarrollo” região oriental, para a reconciliação na República Centro-Africana.

 

A situação no país continua gravemente instável. Os dois grupos rebeldes, que levaram a situação do país à guerra civil, estão em plena liberdade. Na Capital há um pouco de paz. Mas as armas estão nas casas e de vez em quando se passa da instabilidade à violência armada. Não há estado de direito. A polícia e as forças de segurança inexistem. Os Salesianos, em plena insegurança, optaram por manter ativos os programas educativos, para evitar que os menores caiam nas mãos dos grupos armados ou sejam vítimas de violência, e com a esperança de que, quando a normalidade voltar, todos eles possam estar escolarizados e terem um futuro denso de oportunidades.

 

Os Salesianos que estão a Bangui arriscam a vida. A comunidade sofreu ameaças, furtos, violência e medo, mas, como diz o padre Sabé, “nós todos queremos estar realmente ao lado dos jovens, porque mais do que nunca lhes queremos bem’. Deus nos dá a força de ser fiéis amigos da juventude nestes tempos de medo e de insegurança”.

 

Nos centros salesianos de Bangui continuam refugiados os que não podem voltar às próprias casas, por insegurança ou porque suas casas foram destruídas. Na obra do bairro de Damala estão 1.300 desabrigados, enquanto na do bairro de Galabadja há outros 300. E com o auxílio de várias Organizações, os salesianos provêm aos problemas de saúde,  insegurança,  nutrição e de proteção aos pequenos, dentro dos campos.

 

O Instituto conta com 620 alunos; o Centro Profissional, com mais 300; a escola, enfim, mais 750. Neste último grupo há também 250 crianças a quem se serve alimento, material pedagógico e sanitário, quando dissoa. Promovem-se eventos culturais cada fim de semana, para evitar que os jovens se dispersem pelas ruas. São cerca de 300 crianças e jovens que  participam habitualmente dessas atividades.

 

Os Centros Juvenis recebem a todos e de todos os grupos, sem olhar para origem, e criando no bairro um ambiente de reconciliação, amizade, aceitação e respeito. Estes centros juvenis são uma boa terapia para reequilibrar tantas crianças que perderam os pais ou foram testemunhas de extrema violência. O brinquedo, o esporte, as festas e a música  são ótimos instrumentos para promover, no meio de uma situação trágica, a alegria e a esperança.

 

Para mais informações ou para ajudar esse importante trabalho em Bangui, entre no site da campanha “Espacios de paz” (espaços de paz).

 

InfoANS

 

Notícia relacionada: “Fizemos do esporte um instrumento para estar juntos, livres do medo”

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Última modificação em Sexta, 27 Fevereiro 2015 07:23

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"Queremos ficar ao lado dos jovens"

Quinta, 26 Fevereiro 2015 15:08 Escrito por  InfoANS
"Queremos ficar ao lado dos jovens" arquivo InfoANS
  “A comunidade vive esta experiência de serviço, consciente de estar em  um contexto de risco, cosciente de que as pessoas têm necessidade de nós a seu lado para terem esperança e para passar estes momentos intermináveis”, explica de Bangui, o padre Josep Maria Sabé, ecônomo da Visitadoria da África Tropical Equatorial (ATE), de onde mostra também o estado de avanço da campanha “Espaços de Paz” e os dados sobre os refugiados ainda acudidos nas obras salesianas.

 

“Espaços de Paz” é a campanha organizada pela Inspetoria da Espanha-Maria Auxiliadora, por meio das ONGs “Solidaridad Don Bosco”, “Vols” e “Jóvenes y Desarrollo” região oriental, para a reconciliação na República Centro-Africana.

 

A situação no país continua gravemente instável. Os dois grupos rebeldes, que levaram a situação do país à guerra civil, estão em plena liberdade. Na Capital há um pouco de paz. Mas as armas estão nas casas e de vez em quando se passa da instabilidade à violência armada. Não há estado de direito. A polícia e as forças de segurança inexistem. Os Salesianos, em plena insegurança, optaram por manter ativos os programas educativos, para evitar que os menores caiam nas mãos dos grupos armados ou sejam vítimas de violência, e com a esperança de que, quando a normalidade voltar, todos eles possam estar escolarizados e terem um futuro denso de oportunidades.

 

Os Salesianos que estão a Bangui arriscam a vida. A comunidade sofreu ameaças, furtos, violência e medo, mas, como diz o padre Sabé, “nós todos queremos estar realmente ao lado dos jovens, porque mais do que nunca lhes queremos bem’. Deus nos dá a força de ser fiéis amigos da juventude nestes tempos de medo e de insegurança”.

 

Nos centros salesianos de Bangui continuam refugiados os que não podem voltar às próprias casas, por insegurança ou porque suas casas foram destruídas. Na obra do bairro de Damala estão 1.300 desabrigados, enquanto na do bairro de Galabadja há outros 300. E com o auxílio de várias Organizações, os salesianos provêm aos problemas de saúde,  insegurança,  nutrição e de proteção aos pequenos, dentro dos campos.

 

O Instituto conta com 620 alunos; o Centro Profissional, com mais 300; a escola, enfim, mais 750. Neste último grupo há também 250 crianças a quem se serve alimento, material pedagógico e sanitário, quando dissoa. Promovem-se eventos culturais cada fim de semana, para evitar que os jovens se dispersem pelas ruas. São cerca de 300 crianças e jovens que  participam habitualmente dessas atividades.

 

Os Centros Juvenis recebem a todos e de todos os grupos, sem olhar para origem, e criando no bairro um ambiente de reconciliação, amizade, aceitação e respeito. Estes centros juvenis são uma boa terapia para reequilibrar tantas crianças que perderam os pais ou foram testemunhas de extrema violência. O brinquedo, o esporte, as festas e a música  são ótimos instrumentos para promover, no meio de uma situação trágica, a alegria e a esperança.

 

Para mais informações ou para ajudar esse importante trabalho em Bangui, entre no site da campanha “Espacios de paz” (espaços de paz).

 

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