"Contra quem não quer a paz"

Quarta, 27 Agosto 2014 11:00 Escrito por  L’Osservatore Romano
"Como cristãos, como sírios, esperamos alcançar uma solução de reconciliação e paz, com a ajuda das Nações Unidas.. Perante o ataque, na Síria assim como no Iraque, por parte dos jihadistas do chamado Estado islâmico, é necessária uma força internacional a favor da paz".

Quem a auspiciou, por meio dos microfones da Rádio Vaticano, foi o bispo de Aleppo dos Caldeus, Antoine Audo, que de Aleppo fala de uma situação difícil, com problemas de eletricidade, e da ameaça constante das bombas. "Como cristãos procuramos estar presentes, realizar atividades. Por exemplo, esta semana dedicaremos alguns dias à reflexão com todas as pessoas que trabalham conosco na Cáritas. Tentamos sobreviver. Não podemos fazer mais".
 

Atualmente, no centro de Aleppo, onde vive a maioria dos cristãos, não se verificaram episódios de guerrilha. "Estamos sob a proteção do Governo", afirmou monsenhor Audo, enquanto ao redor da cidade existem muitos grupos que atacam e lançam bombas. São as notícias que provêm de fora que assustam. “Falam de leis, de comportamentos que devem ser assumidos, de violências. E isto geralmente assusta as pessoas”, observou o prelado, o qual concluiu colocando algumas perguntas legítimas: "Quem apoia estes grupos? Quem vende as armas? Quem beneficia com estas violências?"

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Última modificação em Quinta, 28 Agosto 2014 11:30

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Quarta, 27 Agosto 2014 11:00 Escrito por  L’Osservatore Romano
"Como cristãos, como sírios, esperamos alcançar uma solução de reconciliação e paz, com a ajuda das Nações Unidas.. Perante o ataque, na Síria assim como no Iraque, por parte dos jihadistas do chamado Estado islâmico, é necessária uma força internacional a favor da paz".

Quem a auspiciou, por meio dos microfones da Rádio Vaticano, foi o bispo de Aleppo dos Caldeus, Antoine Audo, que de Aleppo fala de uma situação difícil, com problemas de eletricidade, e da ameaça constante das bombas. "Como cristãos procuramos estar presentes, realizar atividades. Por exemplo, esta semana dedicaremos alguns dias à reflexão com todas as pessoas que trabalham conosco na Cáritas. Tentamos sobreviver. Não podemos fazer mais".
 

Atualmente, no centro de Aleppo, onde vive a maioria dos cristãos, não se verificaram episódios de guerrilha. "Estamos sob a proteção do Governo", afirmou monsenhor Audo, enquanto ao redor da cidade existem muitos grupos que atacam e lançam bombas. São as notícias que provêm de fora que assustam. “Falam de leis, de comportamentos que devem ser assumidos, de violências. E isto geralmente assusta as pessoas”, observou o prelado, o qual concluiu colocando algumas perguntas legítimas: "Quem apoia estes grupos? Quem vende as armas? Quem beneficia com estas violências?"

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