Família Salesiana relembra Bem aventurada Maria Romero Meneses

Segunda, 07 Julho 2014 13:11 Escrito por  InfoANS
Família Salesiana relembra Bem aventurada Maria Romero Meneses sdb.org
Neste mês de julho, a Família Salesiana (FS) relembra a figura da Bem aventurada Maria Romero Meneses, Filha de Maria Auxiliadora (FMA). 

Nascida em Granada, Nicarágua, no dia 13 de janeiro de 1902, Maria Romero era filha de um ministro do governo republicano, pessoa muito rica e generosa: mas um dia ele foi espoliado fraudulentamente e viu a sua situação econômica comprometida para sempre. Maria, que tinha estudado música, piano e violino, escolheu a vida religiosa, tornando-se Filha de Maria Auxiliadora. Achava que o carisma de Dom Bosco havia sido criado exatamente para as suas santas aspirações.

Feitos os votos religiosos perpétuos, foi enviada a San José de Costa Rica, para ensinar às meninas de famílias de classe alta. Ela, entretanto, procurava sobretudo as “crianças pobres e abandonadas”, como Dom Bosco; e, uma vez conquistadas as da cidade, meteu-se por vales e montes a “salvar almas”. Como Dom Bosco formou, escolhendo dentre as melhores das suas alunas, as catequistas para a Obra dos Oratórios. Chamava-as ‘las misioneritas’ (as pequenas missionárias): faziam milagres. Também quando teve de deixar o ensino, nunca, até ao último respiro, deixou de ministrar o catecismo a pequenos e grandes.

“Obras sociais” cresceram ao seu derredor: coisa de espantar até o governo. Chegou a criar um vilarejo para os mais pobres dentre os pobres, dando a cada família sua própria “casucha”. Soube infundir tanta devoção a Maria Auxiliadora que chegou a fazer-lhe erguer uma igreja no centro de San José. Seus grandes êxitos foram fruto da Fé, e da colaboração de pessoas de posse, conquistadas à sua causa após haverem experimentado os efeitos da devoção a Maria.

Tanto era ativa quanto era mística: vivia uma intensa união com Deus. Seus dias decorriam em uma intensa atividade, mas o seu coração se perdia em Deus. À sua morte foram encontrados muitas cédulas de propaganda com rápidas mensagens de elevação para o Céu, para Jesus, para Maria; com pensamentos de comunhão espiritual, poesias sobre as belezas da criação e de todas as obras de Deus.

Morreu no dia 7 de julho de 1977. Hoje nos deixa esta mensagem: “Quem quer amar a Deus deve esquecer-se de si mesmo e dar-se a Ele sem reservas: deve abismar-se em Deus como a pedra que se afunda nas profundezas do oceano”.

 

InfoANS

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Última modificação em Quinta, 28 Agosto 2014 17:30

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Neste mês de julho, a Família Salesiana (FS) relembra a figura da Bem aventurada Maria Romero Meneses, Filha de Maria Auxiliadora (FMA). 

Nascida em Granada, Nicarágua, no dia 13 de janeiro de 1902, Maria Romero era filha de um ministro do governo republicano, pessoa muito rica e generosa: mas um dia ele foi espoliado fraudulentamente e viu a sua situação econômica comprometida para sempre. Maria, que tinha estudado música, piano e violino, escolheu a vida religiosa, tornando-se Filha de Maria Auxiliadora. Achava que o carisma de Dom Bosco havia sido criado exatamente para as suas santas aspirações.

Feitos os votos religiosos perpétuos, foi enviada a San José de Costa Rica, para ensinar às meninas de famílias de classe alta. Ela, entretanto, procurava sobretudo as “crianças pobres e abandonadas”, como Dom Bosco; e, uma vez conquistadas as da cidade, meteu-se por vales e montes a “salvar almas”. Como Dom Bosco formou, escolhendo dentre as melhores das suas alunas, as catequistas para a Obra dos Oratórios. Chamava-as ‘las misioneritas’ (as pequenas missionárias): faziam milagres. Também quando teve de deixar o ensino, nunca, até ao último respiro, deixou de ministrar o catecismo a pequenos e grandes.

“Obras sociais” cresceram ao seu derredor: coisa de espantar até o governo. Chegou a criar um vilarejo para os mais pobres dentre os pobres, dando a cada família sua própria “casucha”. Soube infundir tanta devoção a Maria Auxiliadora que chegou a fazer-lhe erguer uma igreja no centro de San José. Seus grandes êxitos foram fruto da Fé, e da colaboração de pessoas de posse, conquistadas à sua causa após haverem experimentado os efeitos da devoção a Maria.

Tanto era ativa quanto era mística: vivia uma intensa união com Deus. Seus dias decorriam em uma intensa atividade, mas o seu coração se perdia em Deus. À sua morte foram encontrados muitas cédulas de propaganda com rápidas mensagens de elevação para o Céu, para Jesus, para Maria; com pensamentos de comunhão espiritual, poesias sobre as belezas da criação e de todas as obras de Deus.

Morreu no dia 7 de julho de 1977. Hoje nos deixa esta mensagem: “Quem quer amar a Deus deve esquecer-se de si mesmo e dar-se a Ele sem reservas: deve abismar-se em Deus como a pedra que se afunda nas profundezas do oceano”.

 

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