Acolheram o pai e mestre da juventude na Igreja de São José, em Nápoles, o cardeal Crescenzio Sepe, arcebispo da cidade; o representante do prefeito, padre Pasquale Cristiani, inspetor do Sul da Itália; a irmã Marinella Scano; superiores dos Salesianos (SDB) e das Filhas Maria Auxiliadora (FMA), das inspetorias da Itália meridional; além de muitos membros dos diversos grupos da Família Salesiana.
O primeiro ato de boas-vindas teve como naturais protagonistas os jovens das diferentes presenças da região da Campânia: vanguarda de muitos coetâneos do Movimento Juvenil Salesiano (MJS) que, em todo o Sul da Itália, farão ininterrupta coroa à passagem da urna.
A cerimônia de acolhida, de quase duas horas, teve um ritmo tripartido segundo os verbos: esperar, acolher e fixar os olhos. Em um primeiro momento, foi realizada a Lectio Divina, sobre o trecho do encontro de Natanael com Jesus (Jo 2) e de uma intensa adoração Eucarística. Sucessivamente a urna ingressou. O cardeal Sepe, interpretando o pensamento de todos, deu as boas vindas a Dom Bosco e conduziu a oração com a bênção.
No terceiro momento encenou-se a primeira visita de Dom Bosco a Nápoles, quando Dom Bosco, durante a Eucaristia, que celebrou no dia 30 de março, fixou seu coroinha José Brancati – o menino que se tornou depois o primeiro salesiano do Sul da Itália. Considerando o exemplo de Dom Bosco, todos os presentes puderam compreender o que significa “fixar os olhos em alguém com olhares cheios de fundo amor”.
Assumindo o empenho de imitar Dom Bosco no esperar, acolher, olhar – os fiéis se aproximaram do Santo dos Jovens e veneraram a sua relíquia, enquanto a comunidade salesiana distribuía a todos uma medalhinha comemorativa.