Leão XIV incentiva os jovens a terem grandes aspirações para a vida

Segunda, 04 Agosto 2025 13:34 Escrito por  Tiziana Campisi
Leão XIV incentiva os jovens a terem grandes aspirações para a vida Vatican Media
Na missa de encerramento do Jubileu da Juventude, o Papa Leão XIV incentivou os jovens a não se contentarem com pouco. “A plenitude da existência não depende do que se acumula”, mas reside naquilo que “com alegria sabemos acolher e compartilhar”


Leão XIV também convidou os jovens a buscarem Jesus: “é Ele quem sacia a sede do coração e é a resposta à inquietação”.

O Pontífice celebrou a missa de encerramento do Jubileu em Tor Vergata, nos arredores de Roma, com a participação de mais de um milhão de pessoas, entre cardeais, cerca de 450 prelados, incluindo bispos e arcebispos, e quase sete mil sacerdotes.

Bom dia aos jovens

Chegando ao palco, antes de se preparar para a liturgia, o Pontífice saudou os jovens em vários idiomas e desejou que “a grande celebração na qual Cristo nos deixou Sua presença na Eucaristia” fosse “uma ocasião verdadeiramente memorável para cada um de nós”. E concluiu: “quando estamos juntos como Igreja de Cristo, nós seguimos, caminhamos juntos, vivemos Jesus Cristo”.

Olhar para o alto

Em sua homilia, proferida em italiano e parcialmente em espanhol e inglês, o papa fez três perguntas: "O que é verdadeiramente a felicidade? Qual é o verdadeiro sabor da vida? O que nos liberta das águas estagnadas da falta de sentido, do tédio e da mediocridade?"

A resposta está em todas estas coisas: “a plenitude da nossa existência não depende do que acumulamos”, disse Leão; nem sequer “daquilo que possuímos”, mas sim “daquilo que sabemos acolher e partilhar com alegria”, está no amor de Cristo.

Jesus muda nossas vidas

É o "encontro" com Cristo Ressuscitado que transforma "a nossa existência, iluminando os nossos afetos, desejos e pensamentos", explica o Pontífice, inspirando-se na primeira leitura do Livro de Qohélet, que adverte que "tudo é vaidade" e que cada homem deve deixar para trás o que acumulou, para se lembrar da "finitude das coisas que passam". Da mesma forma, o Salmo 90 "nos oferece a imagem da erva que brota; de manhã floresce"; depois, "à tarde, é ceifada: e seca".

A existência humana constantemente se regenera no amor

O Papa recorreu novamente à natureza para explicar que nossa vida é uma renovação do amor. Assim como um campo, "composto por caules finos e frágeis, propensos a secar, dobrar e quebrar", se regenera com novos caules, para os quais "os primeiros generosamente se transformam em alimento e fertilizante"; ele também se renova, "mesmo nos meses gélidos do inverno, quando tudo parece silencioso", porque "se prepara para explodir, na primavera, em mil cores".

“Queridos amigos, nós também somos assim: fomos feitos para isto. Não para uma vida onde tudo é óbvio e parado, mas para uma existência que se renova constantemente no dom, no amor. E assim aspiramos continuamente a um “algo mais” que nenhuma realidade criada nos pode dar. Sentimos uma sede tão grande e ardente que nenhuma bebida deste mundo pode saciar. Diante dessa sede, não enganemos nossos corações, tentando saciá-la com substitutos ineficazes! Em vez disso, vamos ouvi-la!”.

É Deus quem sacia a sede do coração

A sede do coração é saciada por Deus, como resume o Pontífice, e Santo Agostinho esclarece que "o objeto da nossa esperança" não é a "terra", nem "algo que vem da terra", coisas que "agradam, são belas", "boas", mas não são Esperança. "Procurai quem as fez; ele é a vossa Esperança", disse Agostinho.

Cultivar a amizade com Cristo

Daí o convite a permanecermos "unidos" a Cristo, a permanecermos "em Sua amizade sempre, cultivando-a com a oração, a adoração, a Comunhão Eucarística, a confissão frequente e a caridade generosa, como ensinaram os bem-aventurados e próximos futuros santos: Piergiorgio Frassati e Carlo Acutis.

Seguindo o exemplo deles, continuem "caminhando com alegria seguindo as pegadas do Salvador" e contagiem os outros com o Seu próprio fogo:

 "Contagiem todos os que encontrarem com o seu entusiasmo e o testemunho da sua fé! Boa viagem!".

 

Por: Tiziana Campisi
Agência Info Salesiana

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Última modificação em Quarta, 06 Agosto 2025 13:16

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Leão XIV incentiva os jovens a terem grandes aspirações para a vida

Segunda, 04 Agosto 2025 13:34 Escrito por  Tiziana Campisi
Leão XIV incentiva os jovens a terem grandes aspirações para a vida Vatican Media
Na missa de encerramento do Jubileu da Juventude, o Papa Leão XIV incentivou os jovens a não se contentarem com pouco. “A plenitude da existência não depende do que se acumula”, mas reside naquilo que “com alegria sabemos acolher e compartilhar”


Leão XIV também convidou os jovens a buscarem Jesus: “é Ele quem sacia a sede do coração e é a resposta à inquietação”.

O Pontífice celebrou a missa de encerramento do Jubileu em Tor Vergata, nos arredores de Roma, com a participação de mais de um milhão de pessoas, entre cardeais, cerca de 450 prelados, incluindo bispos e arcebispos, e quase sete mil sacerdotes.

Bom dia aos jovens

Chegando ao palco, antes de se preparar para a liturgia, o Pontífice saudou os jovens em vários idiomas e desejou que “a grande celebração na qual Cristo nos deixou Sua presença na Eucaristia” fosse “uma ocasião verdadeiramente memorável para cada um de nós”. E concluiu: “quando estamos juntos como Igreja de Cristo, nós seguimos, caminhamos juntos, vivemos Jesus Cristo”.

Olhar para o alto

Em sua homilia, proferida em italiano e parcialmente em espanhol e inglês, o papa fez três perguntas: "O que é verdadeiramente a felicidade? Qual é o verdadeiro sabor da vida? O que nos liberta das águas estagnadas da falta de sentido, do tédio e da mediocridade?"

A resposta está em todas estas coisas: “a plenitude da nossa existência não depende do que acumulamos”, disse Leão; nem sequer “daquilo que possuímos”, mas sim “daquilo que sabemos acolher e partilhar com alegria”, está no amor de Cristo.

Jesus muda nossas vidas

É o "encontro" com Cristo Ressuscitado que transforma "a nossa existência, iluminando os nossos afetos, desejos e pensamentos", explica o Pontífice, inspirando-se na primeira leitura do Livro de Qohélet, que adverte que "tudo é vaidade" e que cada homem deve deixar para trás o que acumulou, para se lembrar da "finitude das coisas que passam". Da mesma forma, o Salmo 90 "nos oferece a imagem da erva que brota; de manhã floresce"; depois, "à tarde, é ceifada: e seca".

A existência humana constantemente se regenera no amor

O Papa recorreu novamente à natureza para explicar que nossa vida é uma renovação do amor. Assim como um campo, "composto por caules finos e frágeis, propensos a secar, dobrar e quebrar", se regenera com novos caules, para os quais "os primeiros generosamente se transformam em alimento e fertilizante"; ele também se renova, "mesmo nos meses gélidos do inverno, quando tudo parece silencioso", porque "se prepara para explodir, na primavera, em mil cores".

“Queridos amigos, nós também somos assim: fomos feitos para isto. Não para uma vida onde tudo é óbvio e parado, mas para uma existência que se renova constantemente no dom, no amor. E assim aspiramos continuamente a um “algo mais” que nenhuma realidade criada nos pode dar. Sentimos uma sede tão grande e ardente que nenhuma bebida deste mundo pode saciar. Diante dessa sede, não enganemos nossos corações, tentando saciá-la com substitutos ineficazes! Em vez disso, vamos ouvi-la!”.

É Deus quem sacia a sede do coração

A sede do coração é saciada por Deus, como resume o Pontífice, e Santo Agostinho esclarece que "o objeto da nossa esperança" não é a "terra", nem "algo que vem da terra", coisas que "agradam, são belas", "boas", mas não são Esperança. "Procurai quem as fez; ele é a vossa Esperança", disse Agostinho.

Cultivar a amizade com Cristo

Daí o convite a permanecermos "unidos" a Cristo, a permanecermos "em Sua amizade sempre, cultivando-a com a oração, a adoração, a Comunhão Eucarística, a confissão frequente e a caridade generosa, como ensinaram os bem-aventurados e próximos futuros santos: Piergiorgio Frassati e Carlo Acutis.

Seguindo o exemplo deles, continuem "caminhando com alegria seguindo as pegadas do Salvador" e contagiem os outros com o Seu próprio fogo:

 "Contagiem todos os que encontrarem com o seu entusiasmo e o testemunho da sua fé! Boa viagem!".

 

Por: Tiziana Campisi
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