Mais de 9 milhões de crianças ainda vivem como escravas no século XXI

Segunda, 17 Abril 2023 11:26 Escrito por  Agência Info Salesiana
No dia 16 de abril foi celebrado o Dia Mundial contra a Escravidão Infantil. As Missões Dom Bosco, da Procuradoria Missionária Salesiana de Madri, reafirma seu compromisso de quebrar as correntes que oprimem milhões de crianças em todo o mundo, para que desfrutem de sua infância


No século XXI, mais de 9 milhões de crianças ainda vivem em condições de escravidão: obrigadas a trabalhar em minas, em fazendas, como escravas domésticas, exploradas sexualmente, traficadas, forçadas a casar ou recrutadas como soldados. Crianças que vivem uma infância acorrentada para servir como mão de obra barata e submissa; facilmente substituíveis, que exigem pouca comida, nenhum salário e que, desconhecendo seus direitos, não protestam. Em suma, crianças escravas.

Quase 160 milhões de crianças trabalham no mundo. Destas, quase a metade, ou seja, mais de 73 milhões, fazem trabalhos perigosos que colocam suas vidas em risco. No século XXI, mais de nove milhões de crianças em todo o mundo ainda sofrem as piores formas de exploração: são escravas.

Elas trabalham durante longas horas com pouco descanso. A maioria trabalha em minas, fazendas ou são escravos domésticos. Outras lutam em conflitos armados, mendigam ou são obrigadas a casar por decisão dos pais. Todas elas são maltratadas e muitas são vítimas de tráfico humano e abuso sexual. Elas não frequentam a escola, não conhecem seus direitos e eles, ou suas famílias, foram enganados para serem escravizados e privados de sua infância.

Fim à escravidão

No Dia Mundial contra a Escravidão Infantil, os Salesianos querem chamar a atenção para estas crianças, às quais dedicam suas vidas em muitos países da África, Ásia e América. O objetivo é claro: que haja um compromisso político e social para que se possa por fim, no século XXI, dar um fim à escravidão.

São inúmeras as consequências para os quase 160 milhões de crianças forçadas a trabalhar no mundo, as principais são a perda da infância e as dificuldades de desenvolvimento. Estas crianças vivem longe de suas famílias, não têm acesso à educação ou à assistência sanitária. Elas perderam a infância e não têm tempo para brincar ou, muitas vezes, nem mesmo para descansar.

Embora tenha sido abolida há mais de dois séculos, a escravidão ainda existe. Ela está presente na vida de pelo menos nove milhões de crianças que trabalham em serviços domésticos, no carregamento de mercadorias em portos, minas, fábricas, conflitos armados, no flagelo do tráfico de crianças e da prostituição, nos casamentos infantis e nas crianças forçadas a mendigar.

Direitos dos menores

Os Salesianos colaboram com as administrações para conscientizar as famílias e os empregadores sobre os direitos dos menores. Nas casas-família e nos centros para menores, procuram fazer com que as crianças se sintam seguras e criem um ambiente familiar tranquilo, enquanto os assistentes sociais procuram suas famílias para tentar a reintegração.

A ferramenta mais importante para quebrar as correntes da escravidão infantil é a educação. As crianças que conhecem seus direitos e têm a oportunidade de se formar e aprender poderão mudar seu futuro sem perder a infância.

 

Fonte: Agência Info Salesiana

 

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Última modificação em Segunda, 17 Abril 2023 11:35

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Mais de 9 milhões de crianças ainda vivem como escravas no século XXI

Segunda, 17 Abril 2023 11:26 Escrito por  Agência Info Salesiana
No dia 16 de abril foi celebrado o Dia Mundial contra a Escravidão Infantil. As Missões Dom Bosco, da Procuradoria Missionária Salesiana de Madri, reafirma seu compromisso de quebrar as correntes que oprimem milhões de crianças em todo o mundo, para que desfrutem de sua infância


No século XXI, mais de 9 milhões de crianças ainda vivem em condições de escravidão: obrigadas a trabalhar em minas, em fazendas, como escravas domésticas, exploradas sexualmente, traficadas, forçadas a casar ou recrutadas como soldados. Crianças que vivem uma infância acorrentada para servir como mão de obra barata e submissa; facilmente substituíveis, que exigem pouca comida, nenhum salário e que, desconhecendo seus direitos, não protestam. Em suma, crianças escravas.

Quase 160 milhões de crianças trabalham no mundo. Destas, quase a metade, ou seja, mais de 73 milhões, fazem trabalhos perigosos que colocam suas vidas em risco. No século XXI, mais de nove milhões de crianças em todo o mundo ainda sofrem as piores formas de exploração: são escravas.

Elas trabalham durante longas horas com pouco descanso. A maioria trabalha em minas, fazendas ou são escravos domésticos. Outras lutam em conflitos armados, mendigam ou são obrigadas a casar por decisão dos pais. Todas elas são maltratadas e muitas são vítimas de tráfico humano e abuso sexual. Elas não frequentam a escola, não conhecem seus direitos e eles, ou suas famílias, foram enganados para serem escravizados e privados de sua infância.

Fim à escravidão

No Dia Mundial contra a Escravidão Infantil, os Salesianos querem chamar a atenção para estas crianças, às quais dedicam suas vidas em muitos países da África, Ásia e América. O objetivo é claro: que haja um compromisso político e social para que se possa por fim, no século XXI, dar um fim à escravidão.

São inúmeras as consequências para os quase 160 milhões de crianças forçadas a trabalhar no mundo, as principais são a perda da infância e as dificuldades de desenvolvimento. Estas crianças vivem longe de suas famílias, não têm acesso à educação ou à assistência sanitária. Elas perderam a infância e não têm tempo para brincar ou, muitas vezes, nem mesmo para descansar.

Embora tenha sido abolida há mais de dois séculos, a escravidão ainda existe. Ela está presente na vida de pelo menos nove milhões de crianças que trabalham em serviços domésticos, no carregamento de mercadorias em portos, minas, fábricas, conflitos armados, no flagelo do tráfico de crianças e da prostituição, nos casamentos infantis e nas crianças forçadas a mendigar.

Direitos dos menores

Os Salesianos colaboram com as administrações para conscientizar as famílias e os empregadores sobre os direitos dos menores. Nas casas-família e nos centros para menores, procuram fazer com que as crianças se sintam seguras e criem um ambiente familiar tranquilo, enquanto os assistentes sociais procuram suas famílias para tentar a reintegração.

A ferramenta mais importante para quebrar as correntes da escravidão infantil é a educação. As crianças que conhecem seus direitos e têm a oportunidade de se formar e aprender poderão mudar seu futuro sem perder a infância.

 

Fonte: Agência Info Salesiana

 

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