A missa solene ocorreu na Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte, CE, com a presença do bispo da Diocese de Crato, dom Magnus Henrique Lopes, religiosos, padre diocesanos e romeiros, além do bispo de Cajazeiras, dom Francisco Sales.
“Hoje, estamos aqui rezando e pedindo por este novo momento na história. Momento da abertura de um processo”, afirmou o 7º bispo da Diocese de Crato, durante sua homilia.
Ao final da celebração eucarística, autoridades civis, como a governadora do Estado do Ceará, Izolda Cela, falaram sobre o Patriarca do Nordeste e o processo de reconhecimento.
Após a bênção final, os membros da comissão e o bispo diocesano, deram início a sessão de abertura, realizada no presbitério da Casa da Mãe da Dores.
Participaram dom Magnus Henrique Lopes, padre José Vicente, delegado episcopal; padre Aureliano Gondim, promotor de Justiça; Paulo Vilotta, postulador da Causa, entre outros.
No 1º ato da sessão, o reitor da Casa da Mãe das Dores, padre Cícero José da Silva, fez a comunicação do Nihil Obstat (nada obsta), do edital de publicação, bem como o parecer oficial do Regional Nordeste 1, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Os membros prestaram juramento, afirmando: “juro guardar segredo, em todas aquelas coisas que possam prejudicar o Servo de Deus ou outras pessoas. Que Deus me assista e me ajudem estes santos Evangelhos”, exclamaram.
Na conclusão da sessão, o vice-postulador da causa, padre Wesley Barros, pediu aos fiéis e devotos, que em respeito as normas da Igreja para as causas de beatificação, “é de extrema importância evitar qualquer forma de culto indevido, ou seja, evitar colocar a imagem no altar da igreja, evitar procissões ou incluir nos andores a imagem do Padre Cícero Romão, nas procissões, evitar invocar o Servo de Deus nas ladainhas oficiais ou invocar a sua intercessão publicamente, entre os santos canonizados”, reforçou o sacerdote, frisando ainda que a intercessão pode ser pedida, apenas em forma particular.
Os fiéis que tiverem qualquer documento ou objeto que pertenceu ao Patriarca do Nordeste, podem oferecê-lo a causa, como prova das virtudes, amor e caridade deste Servo de Deus, explicitou ainda o padre Wesley.
A sessão de abertura do processo foi finaliza por dom Magnus Henrique, com uma oração escrita pela beatificação do Padre Cícero Romão Batista, além de fortes aplausos e fogos de artifícios, na Basílica Santuário.
Fonte: Thaís Cândido