Está chegando ao fim o projeto “Salesian Solidarity with Italy: the Emergency Response to Covid-19”, financiado pela Agência Governativa Americana para o Desenvolvimento Internacional (“USAID”, em inglês). A iniciativa deu apoio, durante 15 meses, as atividades de ajuda as populações vulneráveis atingida pelas consequências da pandemia, na Itália.
A rede salesiana que implementou o projeto, composta pelo Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento (VIS), Salesianos para o Social Aps, Centro Nacional das Obras Salesianas-Formação e Atualização Profissional (CNOS-FAP) e Salesian Missions EUA (Procuradoria Missionária Salesiana com sede em New Rochelle, EUA), operou em 16 regiões italianas, chegando a 24 mil pessoas, entre professores, crianças, adolescentes, jovens, famílias necessitadas e migrantes.
Um balanço final dos 15 meses de projeto foi apresentado durante o evento realizado em 17 de setembro, no Hotel Ético, em Roma. O evento contou com a participação do padre Gildásio Mendes dos Santos, conselheiro geral para a Comunicação Social da Congregação Salesiana, e o padre George Menamparampil, coordenador da rede Don Bosco Solidarity–Covid-19 para a coordenação global dos salesianos perante a emergência pandêmica.
Também estiveram presentes no evento os representantes das entidades parceiras, entre os quais o padre Francesco Preite, presidente do Salesianos para o Social Aps; o padre Fabrizio Bonalume, diretor-geral da CNOS FAP; e Nico Lotta, presidente do VIS, entidade carro-chefe do projeto. De Nova York, também participou Patricia Salgado-Hernandez, da Secretaria de Programas Internacionais de Salesian Missions USA.
Cada qual delineou um balanço das atividades realizadas, que chegou a 776 professores e jovens que participaram dos cursos de formação; 450 alunos que receberam computadores e tablet; 249 classes que aderiram às atividades de suporte educativo; 30 centros de acolhida para menores que receberam diversos produtos de higiene e de proteção individual; e 1.317 pessoas que usufruíram de bônus-compra. Além disso, foram ativados na Sicília guichês para apoio psicológico e acolhidos jovens migrantes da África Subsaariana.
“A Covid-19 conturbou nossas vidas e a nossa cotidianidade”, afirmou o presidente do VIS, Nico Luta, afirmando: “graças a projetos como o financiado por ‘USAID’, pudemos reprogramar nossas atividades, focalizando de modo especial o Sul da Itália, um dos países mais atingidos”. Segundo ele, o projeto demonstra que a cooperação internacional irá cada vez mais numa ótica de solidariedade global e que todos os países, também os considerados mais ricos, poderiam um dia precisar da ajuda dos demais, porque, como nos lembra o Papa Francisco, «só nos se salvamos unidos».
