A espiritualidade do Advento

Quarta, 27 Novembro 2019 12:47 Escrito por  S. Cleyson Fellipe do Prado Silva, SDB
O Advento é a época santa que precede o Natal e abrange os quatro domingos (e dias da semana) que antecedem a festa da vinda do Senhor. Em 2019, o Advento começa em 1º de dezembro.  

A espiritualidade do Advento nos faz lançar um olhar para frente: à espera da vinda do Senhor, no final da história. É o tempo da espera: Adventus (do latim é traduzido como “chegada”). No cristianismo, a palavra advento é a relação que une o cristão ao Cristo crucificado e ressuscitado. A vinda do Rei Jesus, o “o verbo que se fez carne”.

 

Sua vinda, paixão, ressurreição e ascensão continuam dando sentido a nossa vida. Revivemos toda essa história em cada Eucaristia. “Advento significa fazer memória da primeira vinda do Senhor na carne, significa reconhecer que Cristo presente entre nós se faz nosso companheiro de viagem na vida da Igreja que celebra seu mistério”, afirmava o Papa Bento XVI. A Igreja peregrina sobre a terra espera a volta do seu Mestre e repete: “Vinde Senhor Jesus”.

 

A espiritualidade do Advento é a espiritualidade da confiança. Acreditamos em um acontecimento que não vimos: o natal do Senhor. Acreditamos em uma segunda vinda que não sabemos quando acontecerá. A fé na pessoa de Jesus Cristo nos garante a realização de nossas esperanças. É preciso confiar que Ele vem e, ao mesmo tempo, já se faz presente em nosso meio. Por isso, em cada missa nós repetimos: “Ele está no meio de nós”.

 

A espiritualidade do Advento é uma espiritualidade Mariana. É em Maria que Deus se encarna no meio de nós. É no Advento que a celebramos com o título de Imaculada Conceição. A escolhida por Deus para gerar o novo Adão. A imagem de Maria no presépio, ajoelhada diante do Cristo, é o convite para também nós nos ajoelharmos diante Daquele que é a razão da nossa vida. Naquele momento, Maria não entendia como o Messias podia nascer tão pobre, mas ela acreditava que Ele era o esperado do povo de Israel. Por isso, podemos afirmar que a Virgem Mãe é o nosso modelo de confiança e abandono em Deus.

 

S. Cleyson Fellipe do Prado Silva, SDB (BRE), atualmente mora em Lorena, SP, e é estudante de Filosofia.

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A espiritualidade do Advento

Quarta, 27 Novembro 2019 12:47 Escrito por  S. Cleyson Fellipe do Prado Silva, SDB
O Advento é a época santa que precede o Natal e abrange os quatro domingos (e dias da semana) que antecedem a festa da vinda do Senhor. Em 2019, o Advento começa em 1º de dezembro.  

A espiritualidade do Advento nos faz lançar um olhar para frente: à espera da vinda do Senhor, no final da história. É o tempo da espera: Adventus (do latim é traduzido como “chegada”). No cristianismo, a palavra advento é a relação que une o cristão ao Cristo crucificado e ressuscitado. A vinda do Rei Jesus, o “o verbo que se fez carne”.

 

Sua vinda, paixão, ressurreição e ascensão continuam dando sentido a nossa vida. Revivemos toda essa história em cada Eucaristia. “Advento significa fazer memória da primeira vinda do Senhor na carne, significa reconhecer que Cristo presente entre nós se faz nosso companheiro de viagem na vida da Igreja que celebra seu mistério”, afirmava o Papa Bento XVI. A Igreja peregrina sobre a terra espera a volta do seu Mestre e repete: “Vinde Senhor Jesus”.

 

A espiritualidade do Advento é a espiritualidade da confiança. Acreditamos em um acontecimento que não vimos: o natal do Senhor. Acreditamos em uma segunda vinda que não sabemos quando acontecerá. A fé na pessoa de Jesus Cristo nos garante a realização de nossas esperanças. É preciso confiar que Ele vem e, ao mesmo tempo, já se faz presente em nosso meio. Por isso, em cada missa nós repetimos: “Ele está no meio de nós”.

 

A espiritualidade do Advento é uma espiritualidade Mariana. É em Maria que Deus se encarna no meio de nós. É no Advento que a celebramos com o título de Imaculada Conceição. A escolhida por Deus para gerar o novo Adão. A imagem de Maria no presépio, ajoelhada diante do Cristo, é o convite para também nós nos ajoelharmos diante Daquele que é a razão da nossa vida. Naquele momento, Maria não entendia como o Messias podia nascer tão pobre, mas ela acreditava que Ele era o esperado do povo de Israel. Por isso, podemos afirmar que a Virgem Mãe é o nosso modelo de confiança e abandono em Deus.

 

S. Cleyson Fellipe do Prado Silva, SDB (BRE), atualmente mora em Lorena, SP, e é estudante de Filosofia.

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