Museu Etnográfico Missões Dom Bosco abre suas portas

Quarta, 25 Setembro 2019 14:45 Escrito por  Agência Info Salesiana
No próximo dia 28 de setembro, será inaugurado o Museu Etnográfico Missões Dom Bosco. Saiba mais no Boletim Salesiano!

 

Às vésperas da 150ª partida dos missionários salesianos de Turim, o Museu Etnográfico Missões Dom Bosco abre as suas portas. Visando tornar o conhecimento do mundo missionário cada vez mais acessível aos peregrinos de Valdocco, o museu encontra-se sediado no prédio ao lado da Basílica de Maria Auxiliadora, fazendo jus à dimensão internacional de Turim e constituindo um depósito cientificamente relevante da cultura dos povos nativos de todo o mundo.

Às 14h do dia 28 de setembro, o Reitor-mor padre Ángel Fernández Artime abençoará esse novo espaço, na presença de 17 inspetores de todo o mundo, 13 missionários que regressaram para frequentar cursos de reciclagem na Itália e 36 novos missionários em partida, acompanhados pelo presidente das Missões Dom Bosco, Giampietro Pettenon.

"Este pequeno museu fala de encontros", explica Elisabetta Gatto, etnóloga e curadora do novo espaço cultural para as Missões Dom Bosco, “encontros entre os missionários salesianos e as populações com as quais, desde a primeira expedição à Patagônia, em 1875, eles entraram em contato. Testemunhas destes encontros são os objetos que os missionários trouxeram para a Itália e que fazem parte das coleções do Museu Etnológico Missionário do Colle Dom Bosco”.

Na exposição é possível conhecer ferramentas, móveis, roupas, ornamentos, frutos da criatividade que cada grupo humano usou para adaptar-se ao ambiente, transformando os recursos disponíveis em objetos necessários para a vida cotidiana e a realização de práticas culturais e rituais.

O mapa do museu é organizado por áreas geográficas. É possível aprofundar a visita escolhendo os itinerários temáticos por assunto, disponíveis nos áudios guias. Longe de abranger toda a presença capilar das missões salesianas no mundo, este espaço museológico representa uma vitrine das mais significativas presenças salesianas ao lado dos povos indígenas e a tutela das diferentes tradições culturais.

A visita começa pela Patagônia e a Terra do Fogo, destinos da primeira expedição missionária salesiana em 1875. Os objetos expostos representam um importante testemunho de algumas culturas e populações já extintas; os artefatos coletados pelo padre Borgatello, em 1911, e pelo padre De Agostini, em 1932, podem hoje ser consideradas peças únicas.

A visita prossegue na vitrine dedicada aos Shuar do Equador (lembremo-nos da obra particularmente significativa do padre Bolla), os Yanomami da Venezuela (a obra do padre Cocco é preciosa), as populações do Rio Negro, os Bororó, os Xavante e os Carajá do Brasil, para depois chegar aos Nagas do nordeste da Índia. Três das vitrines também são dedicadas à China, Japão e Oceania. O percurso se conclui próximo às duas vitrines dedicadas ao continente africano.

O museu abre-se para o contemporâneo, graças à documentação contida no telão, que atesta o atual compromisso dos missionários salesianos ao redor do mundo em favor dos mais desfavorecidos e dos mais necessitados. O visitante também poderá explorar algumas realidades das presenças salesianas nos cinco continentes em um monitor, contadas por meio de pequenos vídeos e fotografias.

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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Última modificação em Quarta, 25 Setembro 2019 14:59

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Museu Etnográfico Missões Dom Bosco abre suas portas

Quarta, 25 Setembro 2019 14:45 Escrito por  Agência Info Salesiana
No próximo dia 28 de setembro, será inaugurado o Museu Etnográfico Missões Dom Bosco. Saiba mais no Boletim Salesiano!

 

Às vésperas da 150ª partida dos missionários salesianos de Turim, o Museu Etnográfico Missões Dom Bosco abre as suas portas. Visando tornar o conhecimento do mundo missionário cada vez mais acessível aos peregrinos de Valdocco, o museu encontra-se sediado no prédio ao lado da Basílica de Maria Auxiliadora, fazendo jus à dimensão internacional de Turim e constituindo um depósito cientificamente relevante da cultura dos povos nativos de todo o mundo.

Às 14h do dia 28 de setembro, o Reitor-mor padre Ángel Fernández Artime abençoará esse novo espaço, na presença de 17 inspetores de todo o mundo, 13 missionários que regressaram para frequentar cursos de reciclagem na Itália e 36 novos missionários em partida, acompanhados pelo presidente das Missões Dom Bosco, Giampietro Pettenon.

"Este pequeno museu fala de encontros", explica Elisabetta Gatto, etnóloga e curadora do novo espaço cultural para as Missões Dom Bosco, “encontros entre os missionários salesianos e as populações com as quais, desde a primeira expedição à Patagônia, em 1875, eles entraram em contato. Testemunhas destes encontros são os objetos que os missionários trouxeram para a Itália e que fazem parte das coleções do Museu Etnológico Missionário do Colle Dom Bosco”.

Na exposição é possível conhecer ferramentas, móveis, roupas, ornamentos, frutos da criatividade que cada grupo humano usou para adaptar-se ao ambiente, transformando os recursos disponíveis em objetos necessários para a vida cotidiana e a realização de práticas culturais e rituais.

O mapa do museu é organizado por áreas geográficas. É possível aprofundar a visita escolhendo os itinerários temáticos por assunto, disponíveis nos áudios guias. Longe de abranger toda a presença capilar das missões salesianas no mundo, este espaço museológico representa uma vitrine das mais significativas presenças salesianas ao lado dos povos indígenas e a tutela das diferentes tradições culturais.

A visita começa pela Patagônia e a Terra do Fogo, destinos da primeira expedição missionária salesiana em 1875. Os objetos expostos representam um importante testemunho de algumas culturas e populações já extintas; os artefatos coletados pelo padre Borgatello, em 1911, e pelo padre De Agostini, em 1932, podem hoje ser consideradas peças únicas.

A visita prossegue na vitrine dedicada aos Shuar do Equador (lembremo-nos da obra particularmente significativa do padre Bolla), os Yanomami da Venezuela (a obra do padre Cocco é preciosa), as populações do Rio Negro, os Bororó, os Xavante e os Carajá do Brasil, para depois chegar aos Nagas do nordeste da Índia. Três das vitrines também são dedicadas à China, Japão e Oceania. O percurso se conclui próximo às duas vitrines dedicadas ao continente africano.

O museu abre-se para o contemporâneo, graças à documentação contida no telão, que atesta o atual compromisso dos missionários salesianos ao redor do mundo em favor dos mais desfavorecidos e dos mais necessitados. O visitante também poderá explorar algumas realidades das presenças salesianas nos cinco continentes em um monitor, contadas por meio de pequenos vídeos e fotografias.

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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