Boletim Salesiano
  Todos os meses, o reitor-mor dos Salesianos escreve aos leitores do Boletim Salesianoum artigo para leitura e reflexão. No segundo ano de preparação para o bicentenário de nascimento de Dom Bosco, a proposta é debruçar-se sobre a pedagogia do Santo dos Jovens. Neste segundo artigo, Dom Bosco conta:   Sou conhecido no mundo todo como um santo que semeou muita alegria a mancheias. Ou melhor, como escreveu alguém que me conhecia pessoalmente, fiz da alegria cristã “o décimo primeiro mandamento”. A experiência convenceu-me não ser possível um trabalho educativo sem este admirável impulso, este belo percurso a mais que é a alegria. E para que os meus jovens estivessem intimamente persuadidos disso, eu acrescentava: “Se quereis que a vossa vida seja alegre e tranquila, deveis procurar viver na graça de Deus, pois o coração do jovem que vive no pecado é como o mar em agitação contínua”. Eis porque sempre recordava que “a alegria nasce da paz do coração”. E insistia: “Eu não quero outra coisa dos jovens senão que sejam bons e sempre alegres”. Há quem, às vezes, me apresente como o eterno saltimbanco dos Becchi e pense fazer-me um grande favor. Mas é uma imagem muito redutiva do meu ideal. Os jogos, as excursões, a banda de música, as representações teatrais, as festas eram um meio, não um fim. Eu tinha em mente o que escrevia abertamente aos meus jovens: “Um só é o meu desejo: ver-vos felizes no tempo e na eternidade”.  
Publicado em Reitor-mor
Renovou-se no Colle Don Bosco, Itália, o envio missionário que, nos últimos anos, reúne os jovens empenhados no voluntariado e os missionários de partida, religiosos e leigos, Salesianos e Filhas de Maria Auxiliadora (FMA). Durante a celebração, o  reitor-mor, padre Pascual Chávez Villanueva, falou  sobre as finalidades educativas de Dom Bosco, a realidade atual dos jovens e as atitudes do missionário. Padre Pascual Chávez lembrou que, para Dom Bosco, a alegria, a música e o lazer eram meios de se chegar aos jovens e propor-lhes que “fossem felizes no tempo e na eternidade”. Uma felicidade que hoje os jovens não buscam mais, ou que confundem com uma autorrealização imediata. O reitor-mor ressaltou também que os jovens atualmente vivem em uma condição mista de indiferença e impotência e enfatizou que, muitas vezes, as relações virtuais esvaziam as amizades reais.  Padre Pascual Chávez indicou aos missionários algumas atitudes para serem as "sementes de Verdade" presentes nas outras realidades, como o diálogo: “Acima de tudo, quem anuncia o Evangelho deve saber descobrir os pontos de contato com os outros para neles enxertar, diria quase naturalmente, a mensagem da salvação. Só assim a fé não se tornará nunca ‘polêmica’ e marginalizadora, e sim agregadora e caridosa, e por isso sempre aberta ao diálogo intercultural e inter-religioso".  Após a homilia realizou-se a entrega do Crucifixo missionário a 45 Salesianos de Dom Bosco, 15 Filhas de Maria Auxiliadora e 11 leigos italianos e poloneses. Um gesto que recordou como, em 11 de novembro de 1875, Dom Bosco confiou a mesma missão aos primeiros salesianos de saída para a Patagônia argentina: serem sinais e portadores do amor de Deus aos jovens. InfoANS
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Boletim Salesiano
  Todos os meses, o reitor-mor dos Salesianos escreve aos leitores do Boletim Salesianoum artigo para leitura e reflexão. No segundo ano de preparação para o bicentenário de nascimento de Dom Bosco, a proposta é debruçar-se sobre a pedagogia do Santo dos Jovens. Neste segundo artigo, Dom Bosco conta:   Sou conhecido no mundo todo como um santo que semeou muita alegria a mancheias. Ou melhor, como escreveu alguém que me conhecia pessoalmente, fiz da alegria cristã “o décimo primeiro mandamento”. A experiência convenceu-me não ser possível um trabalho educativo sem este admirável impulso, este belo percurso a mais que é a alegria. E para que os meus jovens estivessem intimamente persuadidos disso, eu acrescentava: “Se quereis que a vossa vida seja alegre e tranquila, deveis procurar viver na graça de Deus, pois o coração do jovem que vive no pecado é como o mar em agitação contínua”. Eis porque sempre recordava que “a alegria nasce da paz do coração”. E insistia: “Eu não quero outra coisa dos jovens senão que sejam bons e sempre alegres”. Há quem, às vezes, me apresente como o eterno saltimbanco dos Becchi e pense fazer-me um grande favor. Mas é uma imagem muito redutiva do meu ideal. Os jogos, as excursões, a banda de música, as representações teatrais, as festas eram um meio, não um fim. Eu tinha em mente o que escrevia abertamente aos meus jovens: “Um só é o meu desejo: ver-vos felizes no tempo e na eternidade”.  
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Renovou-se no Colle Don Bosco, Itália, o envio missionário que, nos últimos anos, reúne os jovens empenhados no voluntariado e os missionários de partida, religiosos e leigos, Salesianos e Filhas de Maria Auxiliadora (FMA). Durante a celebração, o  reitor-mor, padre Pascual Chávez Villanueva, falou  sobre as finalidades educativas de Dom Bosco, a realidade atual dos jovens e as atitudes do missionário. Padre Pascual Chávez lembrou que, para Dom Bosco, a alegria, a música e o lazer eram meios de se chegar aos jovens e propor-lhes que “fossem felizes no tempo e na eternidade”. Uma felicidade que hoje os jovens não buscam mais, ou que confundem com uma autorrealização imediata. O reitor-mor ressaltou também que os jovens atualmente vivem em uma condição mista de indiferença e impotência e enfatizou que, muitas vezes, as relações virtuais esvaziam as amizades reais.  Padre Pascual Chávez indicou aos missionários algumas atitudes para serem as "sementes de Verdade" presentes nas outras realidades, como o diálogo: “Acima de tudo, quem anuncia o Evangelho deve saber descobrir os pontos de contato com os outros para neles enxertar, diria quase naturalmente, a mensagem da salvação. Só assim a fé não se tornará nunca ‘polêmica’ e marginalizadora, e sim agregadora e caridosa, e por isso sempre aberta ao diálogo intercultural e inter-religioso".  Após a homilia realizou-se a entrega do Crucifixo missionário a 45 Salesianos de Dom Bosco, 15 Filhas de Maria Auxiliadora e 11 leigos italianos e poloneses. Um gesto que recordou como, em 11 de novembro de 1875, Dom Bosco confiou a mesma missão aos primeiros salesianos de saída para a Patagônia argentina: serem sinais e portadores do amor de Deus aos jovens. InfoANS
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