Boletim Salesiano
Após a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, a Arquidiocese do Rio de Janeiro reúne todo o povo carioca para a celebração da Festa da Unidade, por ocasião do encerramento do Ano da Fé no próximo sábado, dia 23, há exatos quatro meses da abertura da JMJ. A data também marca o fim do ano litúrgico, o domingo de Cristo Rei, o Dia do cristão leigo.
Publicado em Nacionais
  Às 15h06 desta quarta-feira, dia 13 de março, a fumaça branca subiu da Capela Sistina anunciando que o novo Sumo Pontífice havia sido escolhido. No mesmo momento, os sinos do Vaticano tocaram reafirmando a decisão tomada no segundo dia de votação do Conclave. Os 115 cardeais, entre eles cinco brasileiros e quatro salesianos, elegeram o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, como o 266º sucessor de Pedro.    Em seu primeiro discurso, o Papa Francisco, antes de dar a bênção aos fiéis, pediu para que o povo rezasse por ele.   No Brasil, em comunhão com os mais de 1,2 bilhão de católicos do mundo, as igrejas também tocaram seus sinos, em uma tradição de festa, saudação e honra ao novo Papa.   Jorge Mario Bergoglio, SJ, nasceu em Bueno Aires, é religioso da Companhia de Jesus, arcebispo da Arquidiocese de Buenos Aires desde 28 de fevereiro de 1998.   Foi ordenado padre no dia 13 de dezembro de 1969 por Dom Ramón José Castellano. Foi ordenado bispo no dia 27 de junho de 1992, por Antonio Quarracino, Dom Mario José Serra e Dom Eduardo Vicente Mirás. Foi criado cardeal no consistório de 21 de fevereiro de 2001, presidido por João Paulo II e recebeu o título de cardeal-presbítero de São Roberto Bellarmino.   Anderson Bueno - Inspetoria Salesiana de Nossa Senhora Aparecida - SP  
Publicado em Internacionais
  Ir. Valéria Timoteo, da Inspetoria Santa Catarina de Sena, de São Paulo - SP, está há dois anos e meio em missão no Norte do Haiti. Em viagem recente ao Brasil, Ir. Valeria preocupou-se em visitar o máximo de presenças salesianas, em São Paulo, para divulgar a situação vivenciada no Haiti, que ainda sofre as consequências do violento terremoto de 2010 e pedir ajuda.    Segundo Ir. Valéria, o trabalho de reconstrução do país é ainda lento e necessita de todo o empenho daqueles que possam doar um pouco de si para que aquele povo venha a ter uma vida digna. Uma das propostas apresentadas pela irmã, no papel de Delegada dos Salesianos Cooperadores, é a construção de um Centro Juvenil para alfabetização e recreação.  A  entrevista da Ir. Valéria que se segue foi concedida ao salesiano cooperador Carlos Minozzi, da Paróquia Sta. Terezinha, na Zona Norte de São Paulo. Em seu relato, a irmã salesiana pede ajuda para esse projeto, que é um pátio salesiano para a comunidade onde a escola está instalada, a cerca 400 km de Porto Príncipe, Capital do Haiti.   Ir. Valéria, conte-nos por que a senhora foi para o Haiti. “Quando aconteceu o terremoto, em 2010, eu pedi à madre geral e ela, ao conversar com as outras irmãs responsáveis, viram que eu poderia ir como voluntária. Em pouco mais de um mês parti para o Haiti e lá estou até hoje, há dois anos e meio”.   Depois desse tempo, como está a população do Haiti? “Muitas coisas começaram a mudar, principalmente com o novo presidente da república, Michel Martelly , uma pessoa jovem, 51 anos, ex-cantor de rock, e se vê que tem uma postura diferente. Estamos acreditando nele porque um artista sempre tem um coração mais sensível. Ele já conseguiu fazer algumas coisas, por exemplo, recuperar o aeroporto, que estava todo danificado. A reforma já terminou, está moderno e bem aparelhado, pois ele  é a ‘porta de entrada do país’...as estradas estão sendo recapeadas, hospitais reconstruídos, enfim. Ele também já começou a trabalhar a melhora do ensino público, com recursos provenientes da telefonia e outros impostos. Uma parte desse dinheiro é diretamente aplicada à escola pública. As escolas privadas foram requisitadas para receber os alunos que não têm vaga nas escolas públicas, já que o país não dispõe de escolas suficientes. Além dos alunos que frequentam a nossa escola, que são cerca de 800, nós ganhamos  mais 300, que não teriam nenhuma chance de poder estudar. Nem a metade das famílias com  crianças matriculadas em nossas escolas consegue pagar pelo ensino, por causa da situação do país como um todo”. Tem chegado ajuda internacional lá?  “Eu posso falar da ajuda que recebemos da congregação. As escolas estão sendo reconstruídas, as coisas estão acontecendo. De outras partes a gente não sabe, mas ouvimos muitas histórias, muita coisa que não chegou..., que se perdeu no caminho” Hoje qual é o maior problema daquele povo? “O cólera, creio, tenha sido um impacto muito grande, pois vimos pessoas morrerem sem saberem que doença tinham. Para podermos entender aquela realidade, logo após o terremoto, na temporada das chuvas, de maio a novembro, é tempo dos tufões e furacões. Coma ausência de esgotos e saneamento básico, o vírus do cólera se alastrou rapidamente e as pessoas foram contaminadas pela água que beberam. Uma doença misteriosa para eles, que não conheciam os sintomas do cólera ! Foi muito triste.” E como é o projeto dos salesianos na região onde a senhora trabalha? “Pretendemos construir um ambiente salesiano, com salas de alfabetização e outras para jogos e convivência para as crianças e jovens. É um projeto dos cooperadores salesianos, que já conseguiram adquirir um terreno e buscam agora meios de construir o Centro Juvenil, mas as dificuldades são imensas. A mais recente tempestade tropical, por exemplo, interrompeu a comunicação de telefonia local”.  Esta escola está muito distante de Porto Príncipe, a Capital do Haiti?  “De avião, estamos a 25 minutos, mas por estrada, o caminho é feito em até oito horas. Padre Camilo, da Paróquia Sta. Teresinha, se prontificou a fazer uma intermediação para uma coleta de doações para esse trabalho, não? “Sim, quem quiser fazer doações em dinheiro, pode usar a conta bancária da paróquia, que depois transfere para a conta da Wester Union, a transferência de dinheiro mundial, para a obra onde trabalhamos”   Se não for ajuda em dinheiro, o que mais poderíamos fazer?    “O voluntariado é aberto, todo aquele que sentir o desejo de fazer alguma coisa será bem-vindo. Precisamos de técnicos agrícolas, orquidófilos, apicultores, pessoas habilitadas para tarefas básicas, para melhorar as técnicas... quem possa trabalhar com as crianças, ensinar capoeira, coisas da salesianidade sempre são importantes nesse momento.”   Para ajudar a erguer essa obra financeiramente, a conta que a Paróquia Sta. Terezinha disponibiliza para doações é - Bradesco (237) ag. 2017 – conta 280-1 Mitra Arquidiocesana de São Paulo - Paróquia Sta. Teresinha – CNPJ 63.089.825/0219-07    
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Boletim Salesiano
Após a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, a Arquidiocese do Rio de Janeiro reúne todo o povo carioca para a celebração da Festa da Unidade, por ocasião do encerramento do Ano da Fé no próximo sábado, dia 23, há exatos quatro meses da abertura da JMJ. A data também marca o fim do ano litúrgico, o domingo de Cristo Rei, o Dia do cristão leigo.
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  Às 15h06 desta quarta-feira, dia 13 de março, a fumaça branca subiu da Capela Sistina anunciando que o novo Sumo Pontífice havia sido escolhido. No mesmo momento, os sinos do Vaticano tocaram reafirmando a decisão tomada no segundo dia de votação do Conclave. Os 115 cardeais, entre eles cinco brasileiros e quatro salesianos, elegeram o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, como o 266º sucessor de Pedro.    Em seu primeiro discurso, o Papa Francisco, antes de dar a bênção aos fiéis, pediu para que o povo rezasse por ele.   No Brasil, em comunhão com os mais de 1,2 bilhão de católicos do mundo, as igrejas também tocaram seus sinos, em uma tradição de festa, saudação e honra ao novo Papa.   Jorge Mario Bergoglio, SJ, nasceu em Bueno Aires, é religioso da Companhia de Jesus, arcebispo da Arquidiocese de Buenos Aires desde 28 de fevereiro de 1998.   Foi ordenado padre no dia 13 de dezembro de 1969 por Dom Ramón José Castellano. Foi ordenado bispo no dia 27 de junho de 1992, por Antonio Quarracino, Dom Mario José Serra e Dom Eduardo Vicente Mirás. Foi criado cardeal no consistório de 21 de fevereiro de 2001, presidido por João Paulo II e recebeu o título de cardeal-presbítero de São Roberto Bellarmino.   Anderson Bueno - Inspetoria Salesiana de Nossa Senhora Aparecida - SP  
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  Ir. Valéria Timoteo, da Inspetoria Santa Catarina de Sena, de São Paulo - SP, está há dois anos e meio em missão no Norte do Haiti. Em viagem recente ao Brasil, Ir. Valeria preocupou-se em visitar o máximo de presenças salesianas, em São Paulo, para divulgar a situação vivenciada no Haiti, que ainda sofre as consequências do violento terremoto de 2010 e pedir ajuda.    Segundo Ir. Valéria, o trabalho de reconstrução do país é ainda lento e necessita de todo o empenho daqueles que possam doar um pouco de si para que aquele povo venha a ter uma vida digna. Uma das propostas apresentadas pela irmã, no papel de Delegada dos Salesianos Cooperadores, é a construção de um Centro Juvenil para alfabetização e recreação.  A  entrevista da Ir. Valéria que se segue foi concedida ao salesiano cooperador Carlos Minozzi, da Paróquia Sta. Terezinha, na Zona Norte de São Paulo. Em seu relato, a irmã salesiana pede ajuda para esse projeto, que é um pátio salesiano para a comunidade onde a escola está instalada, a cerca 400 km de Porto Príncipe, Capital do Haiti.   Ir. Valéria, conte-nos por que a senhora foi para o Haiti. “Quando aconteceu o terremoto, em 2010, eu pedi à madre geral e ela, ao conversar com as outras irmãs responsáveis, viram que eu poderia ir como voluntária. Em pouco mais de um mês parti para o Haiti e lá estou até hoje, há dois anos e meio”.   Depois desse tempo, como está a população do Haiti? “Muitas coisas começaram a mudar, principalmente com o novo presidente da república, Michel Martelly , uma pessoa jovem, 51 anos, ex-cantor de rock, e se vê que tem uma postura diferente. Estamos acreditando nele porque um artista sempre tem um coração mais sensível. Ele já conseguiu fazer algumas coisas, por exemplo, recuperar o aeroporto, que estava todo danificado. A reforma já terminou, está moderno e bem aparelhado, pois ele  é a ‘porta de entrada do país’...as estradas estão sendo recapeadas, hospitais reconstruídos, enfim. Ele também já começou a trabalhar a melhora do ensino público, com recursos provenientes da telefonia e outros impostos. Uma parte desse dinheiro é diretamente aplicada à escola pública. As escolas privadas foram requisitadas para receber os alunos que não têm vaga nas escolas públicas, já que o país não dispõe de escolas suficientes. Além dos alunos que frequentam a nossa escola, que são cerca de 800, nós ganhamos  mais 300, que não teriam nenhuma chance de poder estudar. Nem a metade das famílias com  crianças matriculadas em nossas escolas consegue pagar pelo ensino, por causa da situação do país como um todo”. Tem chegado ajuda internacional lá?  “Eu posso falar da ajuda que recebemos da congregação. As escolas estão sendo reconstruídas, as coisas estão acontecendo. De outras partes a gente não sabe, mas ouvimos muitas histórias, muita coisa que não chegou..., que se perdeu no caminho” Hoje qual é o maior problema daquele povo? “O cólera, creio, tenha sido um impacto muito grande, pois vimos pessoas morrerem sem saberem que doença tinham. Para podermos entender aquela realidade, logo após o terremoto, na temporada das chuvas, de maio a novembro, é tempo dos tufões e furacões. Coma ausência de esgotos e saneamento básico, o vírus do cólera se alastrou rapidamente e as pessoas foram contaminadas pela água que beberam. Uma doença misteriosa para eles, que não conheciam os sintomas do cólera ! Foi muito triste.” E como é o projeto dos salesianos na região onde a senhora trabalha? “Pretendemos construir um ambiente salesiano, com salas de alfabetização e outras para jogos e convivência para as crianças e jovens. É um projeto dos cooperadores salesianos, que já conseguiram adquirir um terreno e buscam agora meios de construir o Centro Juvenil, mas as dificuldades são imensas. A mais recente tempestade tropical, por exemplo, interrompeu a comunicação de telefonia local”.  Esta escola está muito distante de Porto Príncipe, a Capital do Haiti?  “De avião, estamos a 25 minutos, mas por estrada, o caminho é feito em até oito horas. Padre Camilo, da Paróquia Sta. Teresinha, se prontificou a fazer uma intermediação para uma coleta de doações para esse trabalho, não? “Sim, quem quiser fazer doações em dinheiro, pode usar a conta bancária da paróquia, que depois transfere para a conta da Wester Union, a transferência de dinheiro mundial, para a obra onde trabalhamos”   Se não for ajuda em dinheiro, o que mais poderíamos fazer?    “O voluntariado é aberto, todo aquele que sentir o desejo de fazer alguma coisa será bem-vindo. Precisamos de técnicos agrícolas, orquidófilos, apicultores, pessoas habilitadas para tarefas básicas, para melhorar as técnicas... quem possa trabalhar com as crianças, ensinar capoeira, coisas da salesianidade sempre são importantes nesse momento.”   Para ajudar a erguer essa obra financeiramente, a conta que a Paróquia Sta. Terezinha disponibiliza para doações é - Bradesco (237) ag. 2017 – conta 280-1 Mitra Arquidiocesana de São Paulo - Paróquia Sta. Teresinha – CNPJ 63.089.825/0219-07    
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