Atitude é a maneira constante de ser. Hábito é a maneira constante de fazer. O mais importante não são os hábitos, mas as atitudes. É comum encontramos hábitos sem atitudes. Às vezes, de tanto repetir as coisas, podemos esquecer porque as estamos fazendo. Por detrás de um hábito pode não haver atitude. O que deve mudar é o hábito e não a atitude. Quem educa deve preocupar-se em criar bons hábitos, mas deve preocupar-se muito mais em criar excelentes atitudes.
Hábito e atitude nos remetem a refletir sobre virtudes e vícios. A virtude é o hábito de fazer o bem. O vício é o hábito de fazer o mal. Desde sempre se fala em pecados ou vícios capitais. Eles são capitais porque são fonte de muitos outros vícios. A literatura nos apresenta os sete vícios capitais: ira, gula, soberba, preguiça, avareza, luxúria, inveja. Há livros e filmes sobre isso.
Nossa sociedade de consumo está gravitando ao redor dos chamados vícios ou pecados capitais. Sem eles, a sociedade, marcada pelo consumismo na lógica do desejo, não pode funcionar. Mas não é sobre isto que eu gostaria de refletir. Há possibilidade, sim, de transformarmos estes vícios em virtudes. Se te derem um limão, faze uma limonada.