O eurodeputado José Manuel Fernandes sublinhou a contribuição desses jornais e revistas para os valores da União Europeia e afirmou hoje que esses títulos “dizem muito” das raízes e da “alma” de Portugal. “Estes jornais contribuem para a democracia, para a liberdade, contribuem também para a solidariedade e dão voz aos territórios”, realçou, numa intervenção acompanhada pela Agência Eclesia.
A iniciativa de levar a exposição a Bruxelas partiu da Associação Portuguesa de Imprensa, fundada há 57 anos, que representa mais de 300 editores de jornais, revistas e publicações online; e da AIIC, fundada há 25 anos, que representa 200 editores da imprensa escrita e online. As associações cobrem o território português incluindo os arquipélagos no Atlântico.
Para Francisco Barbeira, diretor do jornal ‘A Guarda’, com 113 anos, essa participação na exposição em Bruxelas faz “justiça” aos títulos que “souberam manter-se” durante mais de um século. O projeto das Publicações Centenárias é uma iniciativa das duas associações e tem por objetivo o reconhecimento das mesmas, pela UNESCO, como Patrimônio Cultural Imaterial, iniciativa apoiada pelo presidente da República Portuguesa.
Fonte: Info ANS