Queridos jovens polacos, sei que desde há tempos estais a preparar, sobretudo com a oração, o grande encontro de Cracóvia. De coração vos agradeço por tudo aquilo que estais a fazer e o amor com que o fazeis; desde já vos abraço e abençoo.
Queridos jovens das várias partes da Europa, África, América, Ásia e Oceânia! Abençoo também os vossos países, os vossos anseios e os vossos passos rumo à Cracóvia, para que seja uma peregrinação de fé e fraternidade. Que o Senhor Jesus vos conceda a graça de experimentar em vós mesmos esta sua palavra: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7).
Sinto um grande desejo de vos encontrar para oferecer ao mundo um novo sinal de harmonia, um mosaico de rostos diferentes, de tantas raças, línguas, povos e culturas, mas todos unidos no nome de Jesus, que é o Rosto da Misericórdia.
E agora uma palavra para vós, queridos filhos e filhas da nação polaca! Sinto que é um grande dom do Senhor poder ir até junto de vós, porque sois um povo que na sua história passou por muitas provações, algumas muito duras, mas avançou com a força da fé, sustentado pela mão materna da Virgem Maria. Estou certo de que a peregrinação ao Santuário de Czestochowa será para mim uma imersão nesta fé provada, que me fará muito bem. Agradeço-vos as orações com que estais a preparar a minha visita. Agradeço aos bispos e sacerdotes, aos religiosos e religiosas, aos fiéis leigos, especialmente às famílias, a quem idealmente entrego a Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris laetitia. A «saúde» moral e espiritual de uma nação vê-se pelas suas famílias: por isso São João Paulo II tinha tanto apreço pelos noivos, pelos jovens casais e as famílias. Continuai por esta estrada!
Queridos irmãos e irmãs, mando-vos esta mensagem como penhor do meu afeto. Permaneçamos unidos na oração. Adeus! Até à Polônia."