O Papa Francisco atenta para a palavra que sara, cura e redime. Entretanto, com frequência, se não se der uma atenção especial, ela acaba por destruir relações, povos, nações. É necessário saber ouvir… Comunicar significa partilhar. E a partilha requer escuta, acolhida”, Insiste o Pontífice sobre o fato de que a escuta é uma tarefa muito difícil: “Ouvir significa prestar atenção, ter o desejo de compreender, de valorizar, de respeitar, de guardar a palavra do outro”.
A insistência do Papa sobre o mundo da escuta dirige-se em seguida ao mundo da misericórdia, do saber estar ao lado de quem precisa de nós. Por isso, assevera que “o encontro da comunicação com a misericórdia é fecundo, mas na medida em que engendrar uma proximidade que tome conta, conforte, cure, acompanhe, faça festa. Em um mundo dividido, fragmentado, polarizado, comunicar com misericórdia significa contribuir para a boa, livre e solidária proximidade entre os filhos de Deus e os irmãos em humanidade”.
O tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais sublinha que a comunicação deve abrir espaços para o diálogo, a compreensão recíproca e a reconciliação, permitindo que assim floresçam encontros humanos fecundos. “Em um momento", escreveu um jornalista, "em que a nossa atenção se volta com frequência a tantas discussões sobre as ‘mídias sociais’, opiniões que dividem, o DMCS do Papa nos lembra o poder das palavras e dos gestos para superar as incompreensões, zelar pelas memórias, para construir a paz e a harmonia”.
Clique aqui e leia o comentário do padre Filiberto González, conselheiro geral para as Comunicações Sociais da Congregação Salesiana, sobre a mensagem do Papa.