Mais de uma criança dentre quatro, que vivem em situação de risco de pobreza ou exclusão social, está na União Europeia. A pobreza experimentada na infância, com frequência, tem consequências pela vida afora, e estas, gerando novas consequências de geração para geração.
“A voz do Parlamento Europeu é claro e forte: é necessário investir nas crianças. As organizações que trabalham para eliminar a pobreza infantil e promover o bem-estar das crianças em toda a Europa, pelo apoio dos Europarlamentares a essa causa, se sentem fortalecidas. Agora nos concentramos nos Estados membros e na Comissão, a fim de avançar e fazer progressos nos conteúdos da iniciativa”, declarou Jana Hainsworth, secretária geral de “EuroChild”.
Entre outras questões, a ‘Declaração Escrita’ pede à Comissão Europeia introduzir indicadores específicos sobre as crianças em estado de risco de pobreza; e pede aos Estados Membros para usar os fundos europeus para atuar as recomendações da Comissão: “Investir nas crianças: quebrar o ciclo da desigualdade”.
O empenho do Parlamento Europeu para pôr fim à pobreza infantil e romper o círculo da desigualdade chegou ao seu ápice em 2015. A recente resolução sobre a redução das desigualdades, dando particular atenção à pobreza infantil, e esta ‘Declaração Escrita’ demonstram a intenção de enfrentar um tema que se refere a 28% da população infantil da União Europeia: a pobreza e a exclusão social.
“Nós, eurodeputados, queremos que a pobreza infantil receba a atenção política que merece. Se quisermos ter uma Europa próspera, devemos fazer com que investir na infância seja uma prioridade", disse López Istúriz-White, primeiro europarlamentar a firmar a iniciativa.." No meu país, a Espanha, retoma-se o crescimento econômico, e isto deverá exercer um impacto positivo sobre a luta contra a pobreza infantil. Uma sólida retomada econômica deverá ser inclusiva: de aqui a importância de dar à infância iguais oportunidades”.
A rede de organismos “Aliança Europeia para Investir nas Crianças”, que desde o seu nascimento conta entre os seus membros também o 'Don Bosco International - DBI’, agradece aos 405 deputados que pessoalmente apoiaram a iniciativa e particularmente aos 11 que, há três meses, a lançaram.
As propostas de intervenção indicadas na Declaração são dirigidas à UE, a seus Estados Membros. Com o suporte do Parlamento é justo agora traduzir tais empenhos em resultados concretos para a Infância.
InfoANS