Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz de 2015

Quinta, 11 Dezembro 2014 11:52 Escrito por  Vaticano News
  A ‘exploração do homem por parte do homem’ constitui uma ‘chaga’ e um ‘fenômeno abominável’ que ‘leva a espezinhar os direitos fundamentais do outro e a aniquilar a liberdade e a dignidade’. Escreve o Papa Francisco na mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2015 - dedicada ao tema ‘Já não escravos mas irmãos’ - convidando a vencer a indiferença e a ‘realizar gestos de fraternidade em relação a quantos são mantidos em estado de escravidão’. Em particular o Pontífice lança ‘um urgente apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade, e a quantos são testemunhas, de perto ou de longe, também nos níveis mais altos das instituições, da chaga da escravidão contemporânea’, exortando-os a ‘não se tornarem cúmplices deste mal’ e a ‘não desviar o olhar perante os sofrimentos dos seus irmãos e irmãs em humanidade, privados da liberdade e da dignidade’.


Na mensagem Francisco enumera ‘os numerosos aspectos da escravidão’ - trabalhadores sem tutela, migrantes submetidos a privações e vexações, pessoas obrigadas a prostituir-se, menores e adultos envolvidos no tráfico de seres humanos, vítimas dos grupos terroristas – analisando as suas causas e invocando um compromisso comum para contrastar um fenômeno em cuja raiz, recordou ‘está um conceito da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objeto’.
 

O texto da mensagem foi publicado na manhã de quarta-feira, 10 de dezembro, logo a seguir à audiência geral que o Papa – dando início a uma nova série de catequeses sobre o tema da família – dedicou ao recente Sínodo dos bispos. Ao repercorrer os seus momentos salientes, o Pontífice frisou, sobretudo, o estilo de ‘franqueza’ que caracterizou o debate e o objetivo da ‘transparência’ que orientou a publicação dos três ‘documentos oficiais’ que surgiram da assembleia: a mensagem final, a relatio Synodi (relatório do Sínodo) e o seu discurso conclusivo. ‘Tudo – garantiu – aconteceu cum Petro et sub Petro, ou seja, com a presença do Papa, que para todos é garantia de liberdade, confiança e ortodoxia’.
 

Clique aqui e acesse a íntegra da mensagem para o Dia Mundial da Paz.
 

Vaticano News

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Última modificação em Segunda, 24 Junho 2024 19:28

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Quinta, 11 Dezembro 2014 11:52 Escrito por  Vaticano News
  A ‘exploração do homem por parte do homem’ constitui uma ‘chaga’ e um ‘fenômeno abominável’ que ‘leva a espezinhar os direitos fundamentais do outro e a aniquilar a liberdade e a dignidade’. Escreve o Papa Francisco na mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2015 - dedicada ao tema ‘Já não escravos mas irmãos’ - convidando a vencer a indiferença e a ‘realizar gestos de fraternidade em relação a quantos são mantidos em estado de escravidão’. Em particular o Pontífice lança ‘um urgente apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade, e a quantos são testemunhas, de perto ou de longe, também nos níveis mais altos das instituições, da chaga da escravidão contemporânea’, exortando-os a ‘não se tornarem cúmplices deste mal’ e a ‘não desviar o olhar perante os sofrimentos dos seus irmãos e irmãs em humanidade, privados da liberdade e da dignidade’.


Na mensagem Francisco enumera ‘os numerosos aspectos da escravidão’ - trabalhadores sem tutela, migrantes submetidos a privações e vexações, pessoas obrigadas a prostituir-se, menores e adultos envolvidos no tráfico de seres humanos, vítimas dos grupos terroristas – analisando as suas causas e invocando um compromisso comum para contrastar um fenômeno em cuja raiz, recordou ‘está um conceito da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objeto’.
 

O texto da mensagem foi publicado na manhã de quarta-feira, 10 de dezembro, logo a seguir à audiência geral que o Papa – dando início a uma nova série de catequeses sobre o tema da família – dedicou ao recente Sínodo dos bispos. Ao repercorrer os seus momentos salientes, o Pontífice frisou, sobretudo, o estilo de ‘franqueza’ que caracterizou o debate e o objetivo da ‘transparência’ que orientou a publicação dos três ‘documentos oficiais’ que surgiram da assembleia: a mensagem final, a relatio Synodi (relatório do Sínodo) e o seu discurso conclusivo. ‘Tudo – garantiu – aconteceu cum Petro et sub Petro, ou seja, com a presença do Papa, que para todos é garantia de liberdade, confiança e ortodoxia’.
 

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