A ideia é aproveitar a oportunidade dos grandes eventos esportivos no país – como a Copa do Mundo, neste ano, e Olimpíadas, em 2016 – para conscientizar as pessoas em relação à prevenção e o combate ao tráfico humano. A proposta está em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2014, cujo tema é “Fraternidade e Tráfico Humano”.
Durante o lançamento, os organizadores falaram sobre o significado da logomarca: as mãos revelam o símbolo de força e da vida; a bola mostra a ligação da campanha com o esporte e a Copa do Mundo de Futebol, o verbo jogar, no imperativo, tem o objetivo de estimular a ação (ou reação ao tema); o outro verbo, “denuncie”, convoca para um ato de amor e justiça, a colaboração de todos pela causa. Para entrar nesse jogo do bem, basta denunciar.
“É uma alegria coletiva. Para a Rede ‘Um grito pela vida’, lançar a campanha de prevenção ao Tráfico antes e durante a Copa de 2014 é uma oportunidade singular para o crescimento da visibilidade do problema do tráfico, um momento de contribuir para coibir o seu crescimento e chamar a atenção da população para esse crime que existe em dimensões tão abrangentes, mas que é bastante invisível para a sociedade”, ressalta a coordenadora da campanha, Irmã Eurides de Oliveira.
Ações previstas
A campanha pretende trabalhar a prevenção com a informação. Material impresso com a conceituação do tema e orientações de como se prevenir serão distribuídos nas rodoviárias, nos ônibus, nos aeroportos e nos hotéis das cidades que vão sediar a Copa. Nessa fase, os trabalhos terão início no dia 18 de maio e seguem até o final do evento.
A Rede Um Grito pela Vida também lançou um livro sobre o tema, um subsídio formativo sobre o tráfico de pessoas. Trata-se de uma coletânea de textos escritos com a colaboração de vários autores, integrantes da rede, parceiros e colaboradores, com enfoque sociológico, eclesiológico, bíblico, além de uma orientação pedagógica para a capacitação de multiplicadores.
Em caso de suspeitas de tráfico de pessoas, as denúncias podem ser feitas pelos telefones da Central de Atendimento à Mulher, no número 180, ou para a Central de Direitos Humanos, no número 100.
Para mais informações, e para adquirir o material da campanha, entre em contato com a Conferência dos Religiosos do Brasil pelo site crbnacional.org.br.
