A solene concelebração em honra de Dom Bosco, presidida pelo arcebispo de São Fernando, dom Aniceto Paciano, foi concelebrada por mais outros três bispos e também 100 sacerdotes – entre salesianos e diocesanos. Fez a homilia o cardeal Joseph Zen, arcebispo Emérito de Hong Kong , China, que recordou como o padre Braga influenciou sua vocação salesiana.
Também participaram da celebração os inspetores das Filipinas, padre Eligio Cruz e padre George Militante; o inspetor da China, padre Lanfranco Fedrigotti; o postulador geral para a Família Salesiana, padre Pierluigi Cameroni; o vice-postulador, padre Néstor Impelido, além de numerosos membros da Família Salesiana, entre os quais diversos ex-alunos, que tiveram no padre Braga o confessor e o guia das suas almas. Terminada a solene concelebração, realizou-se a primeira sessão do processo diocesano.
Padre Carlos Braga
Carlos Braga, ao ficar órfão de mãe, foi confiado às Filhas de Maria Auxiliadora, de Tirano, Itália, e depois aos Salesianos de Sôndrio. Com o início da Primeira Guerra Mundial, foi chamado às armas. Mais tarde, pediu para ser mandado como missionário ao Extremo Oriente. Chegando a Shiu Chow, no sul da China, colaborou com dom Versiglia, primeiro mártir salesiano. Em 1930, tornou-se inspetor da China, dando um notável impulso e desenvolvimento à obra missionária salesiana. Fundou em Pequim a primeira escola salesiana, realizando o sonho de Dom Bosco. A obra salesiana, em nítida expansão, foi dramaticamente interrompida pelo comunismo. Padre Braga voltou então as suas atenções para as Filipinas, onde iniciou a presença salesiana. Em 1955, foi eleito delegado do inspetor e, em 1958, visitador.
Profundo otimismo, paternidade e alegria foram os traços distintivos do padre Braga, que, por onde passou, promoveu um maravilhoso espírito de família. Morreu em Bacolor, Filipinas, no dia 3 de janeiro de 1971.