Durante os 10 dias de intercâmbio, o professor salesiano, junto com um grupo de aproximadamente 20 pessoas dos Estados Unidos, Iraque e Brasil, teve a oportunidade de conviver e trocar experiências com atletas renomados de várias modalidades esportivas como, por exemplo, Linda Mastandrea, uma ex-atleta paraolímpica e atualmente advogada do comitê Paraolímpico Americano e Melissa Stockwell, primeira mulher soldado a perder um membro na Guerra do Iraque, e que depois do incidente tornou-se nadadora paraolímpica e hoje é paratriatleta.
No período o grupo também velejou em barcos a vela adaptados, conheceu na prática o funcionamento de uma cadeira hidráulica para entrada e remoção de cadeirantes na piscina e também utilizou bicicletas adaptadas para a prática de ciclismo.
O professor - que também é o fundador da Associação Capixaba Paraolímpica de Desportos (ACPD) - explicou que além da experiência, ele também trouxe na bagagem discussões que poderão ser, com o tempo, aplicadas no Brasil. “No Brasil, as leis são tão boas ou melhores, a diferença é que em Chicago elas são aplicadas. Se alguém não cumpre pode ser preso. Precisamos aplicar melhor as leis aqui e de fato conscientizar a população. A melhor forma das pessoas conviverem como o deficiente é vivendo mais com eles. Estamos muito atrasados. Precisamos de mais programas e investimentos”, relatou o professor.
O intercâmbio
Quatro brasileiros participaram do intercâmbio, entre eles, o professor Leonardo Miglinas, a convite do governo americano e sob o financiamento de um órgão público da cidade que desenvolve o esporte nos Estados Unidos. “Fomos escolhidos por conta do trabalho realizado pela Associação. Foram selecionadas algumas instituições no país, mas no final fomos os escolhidos. Isso demonstra a qualidade e credibilidade do trabalho que desenvolvemos aqui”, finaliza o professor.
Assessoria de Comunicação – Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo