De acordo com Ananda, a iniciativa exigiu dos 35 alunos participantes a seleção de 20 espécies vegetais, englobando árvores, arbustos, palmeiras, trepadeiras, herbáceas de forração, plantas floríferas e pendentes. “Um aspecto particularmente interessante do projeto foi a obrigação de encontrar 12 dessas espécies nas próprias ruas da cidade. Os estudantes percorreram diversos locais, desde quintais residenciais até canteiros centrais e rotatórias, registrando sua descoberta através de selfies com as plantas escolhidas”, explicou.
A diversidade de espécies selecionadas proporcionou uma ampla gama de opções para o projeto paisagístico, incluindo plantas de grande porte, espécies com inflorescências atrativas, aromáticas e até mesmo com frutos comestíveis. “Essa variedade visa estimular todos os sentidos dos frequentadores dos parques urbanos, criando experiências ricas e envolventes”, acrescentou a docente.
Agora, com as Cartilhas de Vegetações concluídas, os acadêmicos darão continuidade ao projeto, aplicando seus conhecimentos na elaboração de estudos de diagnóstico do entorno, planos de massas e no desenvolvimento desses planos para aplicação em um projeto de Parque Urbano na área defronte à Lagoa das Flores, na cidade de Araçatuba.
REVISTA
Além da seleção das plantas, os grupos tiveram como desafio formatar as cartilhas no modelo de revista, com idealização de nomes e design gráfico completo. “Ao final deste projeto, os alunos estarão mais familiarizados com a vegetação local, e preparados para contribuir de forma significativa para o desenvolvimento de espaços urbanos mais sustentáveis e agradáveis”, afirmou Ananda.
Para o Coordenador do Curso de Arquitetura do UniSALESIANO, Prof. Giuliano Pincerato, o mais interessante na produção dessas cartilhas é familiarizar o aluno com as espécies da região, sabendo que determinadas vegetações, às vezes, não se enquadram no projeto de paisagismo por conta da necessidade climática.
“Então, é muito importante que o arquiteto, no desenvolvimento de sua graduação, saiba do conceito e tenha conhecimento para que possa, efetivamente, atribuir plantas adequadas para aquele determinado clima da região”, ressaltou.