A concentração teve início às 7h, no Pátio de São Pedro, onde um público de todas as idades se uniu em orações e cantos. Também foi o local onde foram entregues as doações de alimentos destinados ao Abrigo São Francisco, que fica localizado no Cabo de Santo Agostinho. A partir das 8h, a procissão seguiu pelas ruas centrais da capital pernambucana. Ao longo do trajeto, 14 lojas cederam suas fachadas para servirem como as 14 estações da tradicional Via Sacra.
Ao longo do trajeto, os fiéis se revezaram no carregamento de uma pesada cruz de madeira, em um gesto de fé e união. A cada estação, momentos de reflexão e orações marcaram a caminhada, relembrando os passos de Cristo em sua Paixão e Morte. O destaque foi para os testemunhos das pessoas presentes, momento de expressão de devoção e amor ao Cristo crucificado.
O ponto alto da Via-Sacra foi a missa de encerramento, celebrada às 10h30, pela primeira vez na Basílica da Penha, foi presidida pelo arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Paulo Jackson. Reuniu centenas de fiéis, que lotaram o local, em um momento de comunhão e paz. “É uma imagem bonita essa, a imagem do caminhar. Quem caminha é porque tem uma vida cheia de sentidos. Tem razão para continuar batalhando, lutando e caminhando”, disse o arcebispo.
Para o coordenador e fundador da AMA, Pe. João Carlos, a Via Sacra da Fraternidade chega aos 25 anos e se consolida como um evento que proporciona oportunidade de renovar a fé, fortalecer os laços comunitários e refletir sobre o verdadeiro significado da Páscoa. “A Via-Sacra nos convida a reviver a Paixão de Cristo, nos lembrando que a esperança nunca morre”, reflete o sacerdote salesiano. “Que este momento de fé nos fortaleça e nos inspire a construir um mundo mais justo e fraterno”, completou ele, destacando o sentimento da temática da Campanha da Fraternidade (CF) de 2024: “Fraternidade e Amizade Social”.
Fonte: Nordeste Hoje