Entre os filmes mais antigos sobre a vida de São João Bosco está a obra de Goffredo Alessandrini, de 1935, chamada “Dom Bosco”.
Interpretado por Gian Paolo Rosmino, que faz o papel do Santo da Juventude, por Maria Vincenza Stiffi, de Mamãe Margarida, além de Roberto Pasetti, Ferdinando Mayer, Vittorio Vaser e Felice Minotti.
A obra, produzida em 1935, logo após sua canonização pelo Papa Pio XI, na Solenidade da Páscoa, em 1º de abril de 1934, compõe uma biografia precisa de Dom Bosco: do encontro com o sacerdote, padre Calosso, que o inicia, ainda menino, nos estudos e na vocação; a saída da casa materna aos primeiros tempos em Chieri.
O filme relata o interesse pelos jovens, a criação do oratório e consequentes conflitos pelo bairro com as autoridades locais, até ao lançamento das escolas profissionais e agrícolas, à fundação da Congregação Salesiana, às primeiras missões e, por fim, à sua morte, em 1888, com um encerramento dedicado à canonização.
Filmado nos estúdios FERT, de Turim, e em Chieri e Monferrato, produzido por Lux Film, o filme caracteriza-se também pela participação na filmagem de atores não profissionais, entre os quais vários religiosos salesianos.
A trilha sonora é do compositor italiano Gian Francesco Malipiero.
O filme faz parte do acervo cinematográfico da Congregação Salesiana depositado em 2016 no CSC-National Cinema Enterprise Archive de Ivrea, composto por cerca de 500 filmes - uma valiosa documentação da presença dos salesianos em muitos países do mundo.
A obra é utilizada ainda hoje para a apresentação de Dom Bosco em muitos países e realidades, dublada e acessível on-line em vários idiomas.
Para os leitores da ANS, recomendam-se as versões em italiano e inglês.