Uma grave emergência alimentar está atingindo numerosos países africanos, também devido às dificuldades de estocagem causadas pela situação internacional. Trata-se de um perigo concreto para a vida de milhões de pessoas em todo o continente.
A realidade chadiense é comum a tantas realidades africanas: grande abundância de recursos, mas pobreza extremamente difusa. O subsolo do país está entre os mais ricos da África, graças às numerosas jazidas de petróleo, ouro e urânio. Apesar disso, o país é um dos mais pobres do mundo.
A presença de recursos naturais ajuda somente a uma pequena elite. Assim, 43% das crianças abaixo de 5 anos é desnutrida; 66%, vive na pobreza. Além disso, a escola, a saúde pública, o trabalho, enfim...todos os âmbitos mais importantes da vida de um estado se regem por um clima de real precariedade. Quase a totalidade da população tem dificuldades de ter acesso à instrução e à saúde.
Os salesianos em Chade
Também os salesianos de Dom Bosco, desde que se estabeleceram em 1995 nesse complicado país, estão conscientes de não poder sozinhos resolver todos os problemas e bem determinados em melhorar, com todos os seus meios e recursos, a situação dos mais pobres entre os pobres.
A sua primeira obra se criou em Sarh, uma cidade ao Sul, a qual, com 120 mil habitantes é a terceira maior cidade do país. Em 1998 iniciaram seu trabalho na capital, N’Djamena, e, em 2013, uma terceira obra na cidade de Doba. Na missão de Doba dirigem, a partir da pequena presença São Domingos Sávio, um jardim de infância e uma escola elementar.
Por entre carências endêmicas e crise internacional, precisam atualmente do suporte internacional para poder continuar a sua missão em favor da alimentação dos mais pequenos.
Há falta de farinha, azeite, arroz, feijão, açúcar, amendoim que servirão para nutrir e favorecer o crescimento e desenvolvimento de centenas de crianças (3 a 12 anos), que frequentam as escolas missionárias.
No Chade, só 1% das crianças frequenta a escola pré-escolar. Quase 6 milhões são consideradas em risco sanitário por desnutrição e por exposição a infecções (graves). As Nações Unidas asseguram que 5,5 milhões de pessoas, só no Chade infalivelmente precisarão – este ano – de assistência humanitária, uma emergência que, como sempre, esmaga primeiramente os mais pequenos e os mais frágeis.
Para mais informações, visite o site: www.missionidonbosco.org.