“Não fomos nós que fizemos coisas boas e belas neste tempo: foi Deus quem guiou o desenvolvimento da presença salesiana nestes quatro países. Nós apenas demos nossa pequena contribuição. Hoje, portanto, é um dia para agradecer a Deus o que Ele realizou, através do Seu plano, para o bem de todos”, observou o padre Ángel Fernández Artime em sua homilia na concelebração pelos 40 anos de presença no país.
A concelebração contou com a participação de numerosas personalidades: o conselheiro regional para a África-Madagascar, padre Alphonse Owoudou; o superior da Visitadoria ZMB, padre Krzysztof Rychcik; dom Clemente Mulenga, bispo de Kabew, acompanhado por seu vigário-geral; além de um parlamentar da Zâmbia, representando o seu governo.
O Reitor-mor observou e participou com interesse dos gestos simbólicos da cultura local ao longo da celebração e que o tornaram, cada vez mais, um membro acolhido da comunidade zambiana.
Única árvore com muitos ramos
Posteriormente, padre Artime teve um diálogo com a Família Salesiana da Zâmbia - em particular com os Salesianos Cooperadores e os Ex-alunos e Amigos de Dom Bosco. O X sucessor de Dom Bosco saudou e encorajou os participantes, destacou a força e a energia expressa por esses grupos, em muitas partes do mundo, e lembrou o valor da unidade da Família Salesiana, uma única árvore, grande e com muitos ramos.
O Reitor-mor ainda encorajou os participantes a fazerem florescer novos ramos e mencionou, especificamente, a promoção e difusão da devoção a Maria Auxiliadora - elemento que ele definiu como inevitável para um verdadeiro salesiano - para que o grupo da Associação de Maria Auxiliadora (ADMA), atualmente presente apenas no Malaui, possa também estar presente na Zâmbia.
A vocação no coração
Mais tarde, acompanhado pelos padres Owoudou e Rychcik, padre Artime conversou com os salesianos da Visitadoria. Ele respondeu às perguntas dos coirmãos e ofereceu algumas recomendações importantes: destacou a importância da devoção a Maria Auxiliadora; observou que os jovens devem estar sempre no centro do coração de cada salesiano, porque um salesiano que sabe fazer muitas coisas, mas que não se preocupa com as necessidades da juventude ao seu redor, não é útil para a missão; disse que um grande desafio na Igreja é preparar religiosos que tenham a vocação no coração; e que nunca devemos esquecer os pobres e as pessoas que são vítimas de calamidades, guerras ou doenças como a Covid-19.