A partir de muitos escritos de Dom Bosco se pode verificar como era grande o amor do Santo a São José: Dom Bosco nomeou-o entre os patronos do seu Oratório; pôs os seus aprendizes nas oficinas sob a Sua proteção; e proclamou-o protetor nos exames, para os estudantes.
No texto “O jovem instruído”, Dom Bosco escreve: “São José, tendo tido a invejável felicidade de morrer assistido por Jesus e Maria, é-nos dado como Protetor dos moribundos. Manifestemos em nossa vida devoção a São José, para tê-lo como auxílio na hora da nossa morte”.
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Na noite de 17 de fevereiro, referem as “Memórias Biográficas”, Dom Bosco assim falou aos seus meninos: “Amanhã começa ‘o mês de São José’ (18 de fevereiro-19 de março NdT) e desejo que todos se ponham sob a sua proteção: se vocês lhe rezarem de coração, ele lhes obterá qualquer graça de que precisarem, tanto espiritual quanto temporal”.
E no livrinho “Vida de São José”, por ele especialmente escrito, declara: “Por que, então, não deveríamos nós crer que, entre os Santos que são objeto do nosso culto religioso, São José é, depois de Maria, o mais poderoso de todos junto de Deus, e aquele que merece com maior razão a nossa confiança e as nossas homenagens?”.
Dom Bosco recorria a São José em todas as suas necessidades e exortava os outros a invocá-lo. Mais vezes recordava ao longo do ano a eficácia da sua intercessão; fazia celebrar a Festa do Patrocínio no terceiro domingo depois da Páscoa. Exultou de alegria quando, no dia 8 de dezembro de 1870, Pio IX o proclamou Patrono da Igreja Católica. Em 1871, declarou que em todas as suas casas salesianas se devia observar, como dia sem trabalho, o dia 19 de março.
Nas igrejas salesianas
Nas igrejas-que levantou, Dom Bosco quis que houvesse sempre um altar dedicado a São José. De fato, os peregrinos que, nas pegadas de Dom Bosco, visitam a Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim, e a do Sagrado Coração de Jesus ('Sacro Cuore'), em Roma, ainda hoje podem admirar duas esplêndidas telas que o representam sempre junto com Maria e Jesus.
Na de Turim, de Tommaso Lorenzone, o Menino entrega rosas a São José, rosas que ele deixa cair como graças sobre a casa de Valdocco.
Na tela romana, de Giuseppe Rollini, o Patrono da Igreja Católica manifesta de modo majestoso esta sua função, custodiando, do alto, com a mão, a Basílica de São Pedro, que um Anjo genuflexo lhe apresenta.
Em ambas as telas figuram no alto alguns querubins, que mostram uma faixa em que se explicita a mensagem para os observadores: “Ite ad Joseph” (Ide a José)!